sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Se eu fosse o Primeiro Ministro de Portugal!

 Tomaria a decisão que eu considero mais acertada, isto é, fixaria o valor do IVA a pagar nas energias - combustíveis, gás e elctricidade - em euros e não em percentagem. Isso deveria constar do OE para cada ano civil e ser válido para 12 meses consecutivos. Assim, os preços podiam flutuar à vontade que tanto as Finanças como os cidadãos saberiam com o que contar. O valor de referência seria 6% sobre o preço que vigorasse em 30 de Setembro (mês anterior à apresentação do OE no Parlamento). E depois deixava o mercado funcionar, mantendo sob controlo apertado as margens de comercialização dos intermediários.

Este gráfico é antigo, mas a tendência de subida manteve-se

Esta sexta-feira vai realizar-se uma reunião dos cabeças-grandes da UE para discutir este assunto. Esperemos que encontrem uma solução para calar o Putin que ameaça "congelar a Europa", durante o próximo inverno.

Vejam o que se escreve, sobre este assunto:

“Não há tempo a perder, temos que agir nos próximos dias ou semanas, e não meses, para encontrar soluções antes do inverno”, declarou Zajicek. Após a reunião da próxima sexta-feira, onde se espera que os ministros cheguem a acordo, será a vez de a Comissão transformar essas ideias em propostas concretas. Devido à urgência da situação, a Comissão poderá invocar o artigo 122 do Tratado de Funcionamento da União, que permite que medidas de emergência não tenham que ser aprovadas pelo Parlamento Europeu. É este o nível de gravidade com que é entendida neste momento a crise energética.

Num documento de preparação para a reunião, refere-se que é preciso ir mais longe nas medidas, uma vez que a situação dos mercados de eletricidade está a deteriorar-se: “Os parceiros sociais estão a exigir soluções a nível de toda a UE.” O documento sugere que se “limite temporariamente o preço do gás usado para a produção de eletricidade”.

No entanto, a possibilidade já foi alvo de ameaças de Putin, que prometeu interromper todo o fornecimento, aumentando o risco de racionamento em alguns dos países da União Europeia. Os contratos de fornecimento poderiam ser cancelados, revelou o presidente russo, e o Ocidente congelaria “como a cauda de um lobo”. “Haverá alguma decisão política que contradiga os contratos? Se sim, nós simplesmente não os cumpriremos. Não forneceremos nada se isso contradizer nossos interesses”, frisou Putin. “Não forneceremos gás, petróleo, carvão, óleo para aquecimento – não forneceremos nada”, finalizou o líder russo.

1 comentário:

  1. Valdemar Alves: Se eu fosse primeiro ministro fazia uma limpeza no Largo do Rato.

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