Genebra anunciou, esta quarta-feira, que o salário mínimo naquele cantão será de 4.086 francos suíços, 3.783 euros.
A subida foi aprovada após 58% dos eleitores terem votado a favor da medida num referendo realizado no domingo.
A proposta tinha sido rejeitada por duas vezes, em 2011 e 2014, mas relatos sobre o crescimento da pobreza na cidade, uma das mais caras do mundo, devido à crise provocada pela covid-19 terá levado os eleitores a alterarem o sentido de voto.
O valor está a ser avançado pelos media suíços como o mais elevado do mundo e deverá entrar em vigor a 17 de outubro.
Não é tanto o que se ganha, mas mais o que se gasta que nos interessa. Ou melhor dizendo, a diferença entre um e outro é que nos mostra quem vive às largas e quem se farta de apertar o cinto para não chegar ao fim do mês a comer fiado.
O Jerónimo de Sousa e o seu partido bem se esfalfam para tentar convencer o Costa a planear um aumento do SMN para o ano de 2021, mas se estivermos a falar de 7.50€ eu vou ali e já volto. Para isso mais vale ficarem quedos e mudos que assim me poupam os tímpanos. O segredo está em controlar a subida do custo de vida e isso dará mais resultado que um aumento do SMN. Aliviar um pouco os impostos que fazem encarecer os bens que consumimos, a começar pela água, electricidade, gás e gasolina, pode representar mais que 7.50€ por mês.
Fiscalizar o funcionamento das creches e impor limites aos preços praticados seria outra boa medida. E de seguida fazer o mesmo aos lares de terceira idade. Há lares onde cada utente paga mais de 1.000€ por mês. Expliquem-me lá como se podem pagar estes preços com os salários praticados neste país. E se vos disser que a Santa Casa da Misericórdia - fundada em 1498 pela rainha D. Leonor - é a que mais explora os nossos velhinhos, vocês nem vão acreditar. Não é culpa da Santa Casa, mas sim dos "homens" que a dirigem e alguns já têm sido levados à Justiça por isso. Mas isso agora não interessa nada, não é o assunto desta publicação.
O que está em causa é a discussão do OE para o ano que vem e não há quem convença o Costa a aumentar os salários e diminuir os impostos. É que o dinheiro faz falta, lá em Lisboa, para mostrar obra feita e distribuir pelos amigos que são muito pobrezinhos e vivem com muitas dificuldades. Pelo que afirmam os comentadores da nossa praça, estamos nas mãos da Catarina (BE) e do Jerónimo (PCP) e só me resta desejar-lhes o maior sucesso na sua empreitada!
Ainda há poucos dias soube que no coração de Lisboa na Quinta do Ferro (não muito do antigo Hospital da Marinha) há portugueses a viverem sem luz/sem água e a usarem o penico que por sua vez é despejado na via pública. Ontem soube que o Ministério da Defesa proibiu termos como "não sejas maricas" ou "porta-te como um homem". E hoje venho a saber que o salário
ResponderEliminarmínimo da Suiça aumentou para quase 4 mil euros... Sinceramente estou desconfiado com o interesse do Ministério da Defesa Portugues em defender tanto o kú dos portugueses... Será que vão todos ser en@#$%os pelo regime socialista do antonio costa (?!)
ResponderEliminarO mundo seria maravilhoso se as bibliotecas fossem tão importantes como os bancos.
Prometer aumentos é muito fácil. Mas concretizá-los é mais difícil. Os representantes dos emprsários já avisaram o governo que aumentar o salário mínino Nacional vai ser a ruinas de muitas empresas. O governo está entre a espada e a parede. O pais precisa dos empresários são eles que criam emprego. O Jerónimo e a Catarina, querem que governo dê aquilo que não têm para dar. Rui Rio diz que é um erro, em tempo de crise provocada pela pandemia, aumentar o salário mínimo Nacional. Há aquele ditado que diz. Na casa onde não há pão, todos ralham mas ninguém tem razão!
ResponderEliminarA pandemia serve para muita coisa. Até para não baixar impostos e não aumentar salários.
ResponderEliminarEm 2010 já paguei 800€ mês pelo internamento da minha mãe, quando deixei de poder tratar dela, com a neta pequenina e o marido com cancro. Oitocentos euros por mês por quarto duplo e comida. Tudo o resto, fraldas medicamentos, cremes para o corpo, para evitar feridas já que estava acamada, era à parte. Raro era o mês que não chegava aos 1100€. E ela tinha de reforma com o suplemento de grande invalidez, 425€ E Isto foi há dez anos.
Abraço e saúde