O Trump quer a Gronelândia! Diz ele que uma parte da América não pode pertencer a um país europeu (Dinamarca).
E falando destas coisas de posse e de como aconteceu, falemos da ilha de Rodes. Então a ilha está praticamente encravada na costa turca e é grega?
Pois é, o Império Grego era uma coisa gigantesca e quando começou a desmoronar-se, cada um tomou posse daquilo que pôde. E a Grécia manteve a posse de Rodes até hoje. Muito estranho, pois muitos séculos depois o Império Otomano ocupou a mesma área e quando se desmoronou não manteve a posse dessas ilhas que estão, diria eu, nas águas territoriais turcas. Traçando uma linha, equidistante da Grécia e da Turquia, para determinar as águas territoriais de cada um desses países, a maioria das ilhas seria turca.
Outro caso caricato e que prova a má-fé que houve, no passado, da parte do nosso mais antigo aliado, a Inglaterra, é a posse das «Ilhas de Likoma», no Lago Niassa, que estão dentro das águas territoriais portuguesas (agora moçambicanas) e ficaram na posse dos ingleses, quando foi formada a Niassalândia. E com a independência passaram para as mãos do Malawi, em vez de regressarem à nossa posse.
Parece que quem tem mais força (homens e armas) é quem estabelece as regras. No caso de Likoma foi a Inglaterra e no caso da Gronelândia pode ser os Estados Unidos, pelo menos parece ser essa a opinião de Trump. Faltam apenas 8 dias para ele tomar posse, logo veremos do que ele é capaz. Pode ser que ele sonhe em dividir um mundo em duas partes, com ele a mandar em tudo o que está a ocidente do Oceano Atlântico e o XI Jinping a mandar em tudo o que está a oriente do mesmo oceano.
Isso faria de nós chineses e irmãos de russos e africanos e todo o velho mundo que, há mais de 5 séculos, descobriu o resto mundo e o colonizou, desapareceria para dar lugar a um Império do Sol Nascente!
A Gronelandia e zona estrategica para os EUA caso a Russia ataque dai o interesse. A Dinamarca so tem a responsabilidade de defender os 50 mil habitantes da ilha e pouco mais. Nao consigo ver o governo de Copenhagen opor-se a uma eventual ocupacao em caso de guerra com um inimigo comum.
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