Ontem estive a assistir a um programa (americano) sobre esta coisa que foi inventada para nos ajudar, mas segundo o entrevistado, uma sumidade na matéria, vai tudo correr ao contrário daquilo que pensou o inventor. E porquê? Porque as pessoas estão a recorrer a ela para enganar terceiros!
Seja na política ou nos negócios, consta que já está a ser amplamente utilizada e uma prova disso é o aumento exponencial da Bitcoin. Os amigos de Trump e Musk (o da Tesla que em 2024 multiplicou a sua fortuna por dois) estão focados nisso para ganhar na política e na Bolsa. O dinheiro faz dinheiro, sempre ouvi dizer, e disso eles não têm falta. Mas se neste ano de 2025 a puderem multiplicar, de novo, por dois eles não recusarão a oferta.
O algoritmo que ajuda e ensina a IA está a ser usado para pesquisar tudo aquilo que é mau e depois utilizá-lo em benefício próprio, isto é, de quem recorre a ela para se candidatar a ganhar todas as lutas e negócios em que se envolverem. Se concentrassem os esforços em pesquisar soluções para a fome, as doenças, o aquecimento global e outras misérias que afligem a Humanidade, como a falta de água e recursos para alimentar a população que não para de crescer, poderíamos ser mais felizes, mas não mais ricos. E isso é o problema.
O carro sem gasolina não anda e torna-se um estorvo, o carro elétrico não gasta gasolina, mas veio trazer-nos maiores problemas do que aqueles que já nos afligiam. Veja-se, por exemplo, a crise em que está a mergulhar a indústria automóvel europeia e a perda de empregos. Mas vai ser muito pior, quando a IA ajudar a robotizar quase toda a maquinaria da indústria, muita gente será substituida por robots.
Transportes públicos, incluindo os táxis, em breve prescindirão do condutor, assim como o sector bancário que vai ter cada vez mais máquinas e menos pessoas a estabelecer contacto connosco. E podem gerir o nosso SNS, a vida dos hospitais e programar o INEM para regular o acesso às consultas e exames auxiliares de diagnóstico poderia dar-nos uma grande ajuda.
Essas máquinas vão gerir a nossa riqueza e investir as nossas poupanças, onde seja mais conveniente e, possivelmente, não tendo em consideração o nosso interesse, mas o dos caciques do mundo da alta finança, sediados em Londres, Nova Iorque ou Hong Kong. Sim Hong Kong que hoje é território chinês e estará no olho do furacão, durante todo este século acompanhando a ascensão da China e decadência da economia ocidental, em especial a americana, mas também a europeia.
Desde a perda das colónias que a Europa luta para se equilibrar e continuar a ser o primeiro mundo, enquanto que os americanos eram o segundo e os africanos e asiáticos o terceiro. Não o conseguiu fazer e agora muito menos conseguirá com a China na luta por se tornar no primeiro e a América a não aceitar ser o último. Vejo um futuro negro para a Europa a ser ultrapassada por todos.
E será a tecnologia, apoiada na IA, que vai travar essa guerra e os europeus passarão a ocupar o espeço que tinham os negroa africanos, nos tempos da colonização. Lembram-se da guerra que a Índia travou para se livrar dos ingleses? Pois já adivinho um tempo em que os ingleses terão que aceitar o papel que a Índia lhes destinar. Quem manda pode, é um velho jargão popular que eu não posso esquecer!
Desde que a plataforma de IA ChatGPT foi lançada há dois anos, várias tecnológicas – onde se inclui a Microsoft ou a Apple – já investiram milhões de dólares na aquisição ou financiamento de empresas que se dedicam à investigação na área da inteligência artifical.
Aos 50 tive que aprender computadores para não perder o trabalho. Aos 60 os telefones para fazer marcações... Ah mas hoje comprei - um m62 translator earbuds - que para um simples cidadão é mesmo IA.
ResponderEliminarSou muito cético quanto às bitcoins porque está geralmente associado a fraudes nas redes sociais.
ResponderEliminarNão há almoços grátis.
Quando se vêm pessoas com vidas e bens de luxo nas redes sociais que depois se vem a descobrir que são fotomontagens e conteúdos falsos como engodo para as pessoas lhes entregarem dinheiro e depois ficarem sem nada.
Quanto aos carros elétricos, a industria europeia tem de lamber as feridas o quanto antes. Deixou-se dormir. Os chineses ultrapassaram-na. Agora, é reorganizar e dar alternativas aos consumidores. Chorar não vai resolver nada.