sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Pinóquio ataca de novo!

 


Se a Justiça Portuguesa não levar o Sócrates a julgamento, perderei o restinho de vontade que ainda tenho de ser português. É que a separação do Condado Portucalense do Reino de Leão tem-me dado mais tristezas que alegrias.

Não vou discutir se o Cervantes foi mais brilhante que Camões, nem isso me põe comida na mesa. Se o Colombo era português os espanhol ou se os nossos descobridores deram mais à Nação que os da banda de lá do Guadiana. Quero lá saber disso! Não se diz que a união faz a força? Então, se tivéssemos ficado com a D. Teresa, em vez de alinhar com os insurrectos que ajudaram o seu filho a roubar-lhe o Condado, talvez estivéssemos, hoje, melhor de vida! Basta olhar para o SMN em que os súbditos de El-Rei D. Filipe VI nos levam uma vantagem de 50%!


E embora tenha havido por lá algumas vergonhas, entre a classe reinante, não é nada que se compare ao rol de «trafulhices e manigâncias» levadas a cabo pelo nosso Ex-PM e líder do PS que tomou o lugar de António Guterres, quando este deu de frosques e nos deixou entregue ao Cavaquismo. Vindo lá das berças transmontanas ele depressa aprendeu o modo de levar uma vida de nababo, mesmo sem ter um tostão no bolso.

Começou na Câmara da Covilhã e teve um bom mestre, o Eng. Morais. Veio parar a Lisboa e juntou-se a outro transmontano, o Armando Vara, que o Mário Soares tinha guindado aos píncaros do partido e lhe serviu de parceiro nas suas primeiras manigâncias para ficar rico. Acho que não é segredo para ninguém, muito menos para os procuradores que fizeram a instrução do processo, que esses 3 "manos" abriram uma empresa, em sociedade, que durou até o Pinóquio ter um lugar de destaque no governo de Guterres.

Daí em diante foi só subir na escadaria da fama. Pensar que um cromo destes chegou a Primeiro Ministro de nosso país deixa-me cada vez mais triste por viver numa república em que são os partidos que ditam as regras e fabricam as listas de governantes à sua conveniência. É certo que temos um PR que tem que aprovar estas coisas, mas de pouco me serve, pois nunca vi um que se recusasse a aceitar aquilo que saiu do acto eleitoral. Como poderia ele ir contra aquilo que a democracia consagrou na urna eleitoral?

Está tudo mal, desde o princípio, no nosso sistema governativo. Com esta Lei dos Partidos nunca sairemos das mãos de políticos pouco honestos e interesseiros que continuarão a fazer o que lhes der na real gana, com os portugueses (parvinhos de todo) a sancionar na urna eleitoral aquilo que eles cozinharam dentro do partido.


Quem me dera regressar ao tempo de D. Teresa e ser súbdito do rei Afonso VI! Seguiríamos por outro caminho, teríamos evitado muitas guerras e não andaríamos, ainda hoje, a discutir a quem pertence Olivença. O Alentejo já é tão grande e pobre, para quê aumentar-lhe mais uma parcela?

E voltando ao Sócrates, penso o mesmo que o novo Procurador Geral da República, será uma vergonha se a Justiça Portuguesa o não conseguir levar a julgamento! Ele já se considera um vencedor e, segundo o seu advogado, o processo já deu o que tinha a dar, pois a maioria dos crimes já prescreveram ou quase.


1 comentário:

  1. O caso Sókas é apenas um dos muitos casos que assolam a lógica dos portugueses. Para muitos de nós a esperança de regressaramos à terra onde nascemos está cada vez mais longe. Portugal está numa fase de auto-destruição - sem vontade para reagir e sem força para reclamar!!!

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