Não há como ignorar este homem que tem meio mundo contra ele e nos aparece, todo sorridente, na TV a avisar que tem a fábrica dos mísseis a laborar "full speed" e que não terá pejo em os pôr a caminho de Londres, Washington ou qualquer outra capital de onde saem as ajudas para a Ucrânia. Se querem guerra, é guerra que terão, diz ele.
Enquanto todos os outros se encolhem de medo ele incha que nem um sapo e ameaça com a utilização de armas nucleares. Eu penso e muita gente, espalhada pela Europa pensa o mesmo, que é apenas bluff da parte dele e que nunca se atreverá a fazer tal coisa, mas no fundo fica sempre uma dúvida sobre o nível de loucura que enche a sua cabeça. Em desespero de causa como se comportará ele? O Hitler vendo-se perdido estoirou os miolos. E o que fará este desmiolado?
Há quem diga que ele sofre de uma doença terminal e que vendo-se à beira do fim queira levar com ele para o inferno (ou seja lá para onde ele for) um grande acompanhamento. Eu já não arrisco qualquer prognóstico, pois com gente desta nem para o céu.
Quanto às armas nucleares táticas, ele não pode esquecer que a Ucrânia pode reativar as fábricas que as produziram, no passado, pois, embora tenha concordado em enviar para a Rússia todas as cerca de 3.000 ogivas que tinha no seu território, mantém o Know how e a capacidade para voltar a produzi-las, se achar isso conveniente para a sua defesa. E não precisará da NATO para o fazer.
A Ucrânia, em guerra com a Rússia desde 2014, sabia não ter capacidade para aguentar essa guerra sozinha e recorreu à ajuda dos seus amigos e aliados - melhor dizendo inimigos da Rússia - para lhe fazer frente. A Rússia tinha uma força muito superior, em homens e armas, mas não conseguiu até hoje subjugar a Ucrânia. E se não fosse a ajuda da China, da Coreia ou do Irão, com armas, munições e, agora, homens também, estaria longe de poder cantar vitória.
Os ucranianos têm feito das tripas coração e posto ao serviço da nação todo o seu «engenho e arte», conseguindo travar um inimigo mais forte e mais bem apetrechado, coisa que no início da invasão russa estávamos longe de imaginar. Espero, sinceramente, que o consigam continuar a fazer até o louco do Putin cair de maduro, ou os seus governados concluírem que ele não está capaz e o tirem do poleiro.
Teriam eles, e muita gente mais, muito a lucrar com isso!
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