sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Tempo perdido!

 


Ontem, perdi algum tempo a ouvir os nossos políticos "botando palavra" no Parlamento. Uma coisa que devia ser séria e honesta transformada num acto teatral, parte da tragicomédia que é a nossa vida de cidadãos deste país. País que foi conquistado a Leoneses e depois a mouros a golpes de espada pelo nosso primeiro rei, D. Afonsp I de Portugal. E que alguns séculos depois foi esticado a todos os continentes por navegadores, como Vasco da Gama, Álvares Cabral, Cristóvão Colombo, Fernão de Magalhães e sem esquecer o Zarco que descobriu a Madeira e Porto Santo e que era descendente de outro que foi o primeiro - dizem as más línguas - a chegar à América, quase 100 anos antes do Colombo.

Quando falam dos pobrezinhos e dos reformados, a quem eles querem dar tudo - pelo menos prometer - não se lembram quão caros eles ficam ao erário público. O salário que recebem, mais os subsídios para isto e mais aquilo, somam três vezes o salário médio de qualquer cidadão honesto e trabalhador deste país. Digo honesto e trabalhador, porque há quem ganhe muito mais, mas cujos meios são discutíveis. Gostaria de ver um deles levantar-se e fazer uma proposta ao Parlamento para reduzir em 30% os seus ganhos de modo a permitir um aumentozinho maior aos desgraçados que não ganham o suficiente para:

Pagar a renda de casa
Pagar a água luz e gás
Pagar a conta da farmácia
E contar o que lhe sobrou para comer alguma coisinha

Escrevi isto assim mesmo para ficar em destaque e dar a perceber, a quem o ler, quais são as prioridades do povo sofredor a quem apetecia chegar o fogo a tudo, como foi feito na Amadora, pelos moradores que se sentem marginalizados e por mais que falem ninguém os ouve.

Aquela mocidade que da faculdade passou para o Parlamento e nunca fez nada de útil nesta vida, quer regular a vida dos portugueses, mas tudo o que fazem é defender o partido que lhe garantiu um lugar na lista dos ilegíveis e participar no "bota-abaixo" do partido oponente. Para eles o que conta é manter-se ali e, se possível, garantir já um lugar para o próximo acto eleitoral. É preciso não esquecer que 12 anos de serviço público dão direito à reforma.

Uma reforma que lhes dará direito a não sei quantas vezes aquilo que recebem os "pobres" da Segurança Social com 40, ou mais, anos de descontos.

Ai, o que isto me enerva !!!