segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Já a formiga tem catarro!

Conhecem este dito do povo? Quando um pequenote se encrespa e quer bater num grande! Isto remete-me para as eleições presidenciais em que o anão cabeçudo, patrocinado pelos laranjinhas, tenta chegar aos galões do almirante. Mas a conversa aqui é outra, trata-se de futebol!

Há uma aldeia, perto de Guimarães, que decidiu ficar na história do futebol lusitano e envergonha grandes cidades, como Coimbra, Viseu, Leiria, Setúbal, Évora, entre outras, que não conseguiram fazer vingar um clube de futebol na 1ª Divisão. Peço perdão, Moreira de Cónegos, actualmente, já é uma vila, talvez impulsionada pelo desporto-rei!

É vila, mas não deixa de ser uma formiguinha, embora grande trabalhadora. De vez em quando, dá um saltinho à 2ª Divisão, mas depressa regressa ao convívio dos grandes. Vizela, ali mesmo ao lado, bem tentou fazer o mesmo, mas não conseguiu nunca ter o impacto da sua vizinha , a terra dos cónegos. que lhe ganha em fama e História.

Pois, foi nesta vila minhota, do concelho de Guimarães, que o meu Benfica compareceu, ontem, para cumprir mais uma jornada do nosso campeonato nacional (que agora já não se chama assim, mas isso não importa nada). Talvez recordando insucessos do passado que o FCP ali conheceu, houve quem predissesse que o Benfica poderia ir ali perder pontos. E pontos é o que o meu clube não pode perder, pois já vai com grande atraso dos primeiros classificados.

A primeira parte do jogo foi-se desenrolando lenta e morna com o Benfica a ter muita dificuldade em chegar à baliza do adversário. Mas, de repente, um passe para dentro da área ofereceu ao nosso ponta de lança, o grego Pavlidis, a oportunidade, à muito esperada, de cabecear a bola para dentro da baliza. Ainda reclamaram que ele poderia estar em fora de jogo, mas a autoridade suprema dentro do campo, Sua Ex.ª o VAR, confirmou que o golo era 100% legal e assim saímos para o intervalo a ganhar por 1 a 0.



Na segunda parte já se viu um Benfica mais confiante e a pressionar o adversário, no seu meio campo, o que permitiu ao mesmo jogador que tinha iniciado a contagem a marcar por mais duas vezes, provando que afinal havia razões para ele ter sido contratado para ser a referência na grande área e o nosso principal artilheiro. Com um hat-trick no bolso e o resultado em 0 a 3, o Benfica deu-se por satisfeito e abrandou, ligeiramente, o jogo.

Jogo que não acabaria sem o 4º golo, um belo "chapéu de copa alta" construído de raiz pelo nosso médio mais trabalhador e mais carequinha do plantel, o Fredrik Aursnes. E assim virámos as costas àquela terra, cuja história vem de antes da portugalidade, com uma saborosa vitória e prontos para continuar na luta por atingir o primeiro lugar que é o único que dá prémio!

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