Escrito entre 1958 a 1967, a obra foi publicada no ocidente no ano de 1973 e circulou clandestinamente na União Soviética, numa versão minúscula, escondida, até à sua publicação oficial no ano de 1989.
"GULag" é um acrônimo em russo para o termo: "Direção Principal (ou Administração) dos Campos de Trabalho Corretivo" ("Glavnoye Upravleniye Ispravitelno-trudovykh Lagerey"), um nome burocrático para este sistema de campos de concentração.
O título original em russo do livro era "Arkhipelag GULag". A palavra arquipélago relaciona-se ao sistema de campos de trabalho forçado espalhados por toda a União Soviética como uma vasta corrente de ilhas, conhecidas apenas por quem fosse destinado a visitá-las.
Andam por aqui, no mundo dos blogs, alguns camaradas com ideias marxistas, o que me faz bulir com os nervos! Se alguma vez tivessem vivido na Rússia, nos tempos de J. Estaline, pensariam de forma diferente, tenho a absoluta certeza.Aconselho, vivamente, a leitura deste livro a quem ainda pensa que o Comunismo tem alguma hipótese de ser uma solução para a nossa sociedade. Seja o de Marx, de Lenine, de Álvaro Cunhal ou António Filipe, sendo este o último bastião de tal doutrina, em Portugal, nenhum deles presta para nada e quem quiser viver debaixo da pata de um ditador comunista, aconselho que emigre para a terra de Putin.
Eu já abordei este tema até à exaustão, desde que ando na blogosfera, mas volto a repetir (e com o maior gosto) que, enquanto vivi na Alemanha, nunca assisti a um ocidental pular para o lado oriental, pelo contrário, havia muitos que morriam a tentar saltar para o lado de cá, onde a ideologia comunista não tem lugar.
Para mim, ser comunista, é ter conseguido uma espécie de «Diploma da Parvoíce», que tendo visto nessa doutrina tudo aquilo que é mau, ainda assim decide segui-la de olhos fechados. Tenho ódio a essa gente e causa-me erisipela estar por perto deles. Para meu azar, foi a primeira leitura de hoje que me fez saltar a tampa!
Hoje, é dia de festa para todos os «Antigos Alunos co Colégio da Imaculada Conceição», em Cernache, pois se celebra o dia de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira desse colégio, onde eu tive a sorte de cair e, durante 4 anos, aprender muito do que sei hoje. Seja nas Letras ou nas Ciências, os Jesuítas eram exímios professores e a eles devo o meu amor à escrita!

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