sábado, 22 de fevereiro de 2025

Palhaçada!

 A cada novo sábado uma nova palhaçada do Hammas teatralizando a entrega dos reféns israelitas ao máximo para sua promoção. Estou sentado em frente do televisor e, com um olho nas teclas e outro nas notícias, vou pensando que o Netanyahu deve estar quase a dar um nó cego no cérebro e voltar aos bombardeamentos.

Reféns vivos, ainda vá que não vá, agora mortos e mal identificados não é coisa que se aceite facilmente. Não sei que medidas tomam os israelitas para confirmar a quem pertencem os restos mortais entregues, porque senão os "turras" enchem um caixão com meia dúzia de ossos e ficam-se a rir na cara de quem os recebe.

E depois, a troca de 1 refém por 100 prisioneiros palestinianos parece-me um negócio completamente inaceitável. Se conheço bem o PM de Israel, ele estará já a planear o modo de os capturar outra vez e fazê-los pagar caro pela brincadeira. Especialmente, se são, como se diz, criminosos com dívidas de sangue no seu historial. Isso não tem perdão e se o Netanyahu continuar no governo, é certo e sabido que irá atrás deles.

E depois, o desplante com que os guerrilheiros do Hammas se apresentam, de armas em punho, como a desafiar Israel a fazer-lhes frente. Depois da destruição causada em Gaza e das baixas anunciadas nas fileiras do inimigo, não percebo essa atitude. Se calhar é mais para convencer os seu pares a apostarem neles, em termos de futuro, do que para amedrontar os judeus que já mostraram que não os têm em grande conta.

Se o Hammas, no sul de Israel, e o Hezbollah, na fronteira norte, continuarem a recusar a existência de Israel e parece que é isso que lhes vai na cabeça, nunca a guerra terá fim. E, mais uma vez, quem fica a lucrar são os fabricantes de armas, a começar pelos EUA. Muitos dólares trocados por sangue de inocentes. Mas isso não lhes pesa na consciência, querem lá eles saber disso!

Vejo muitas nuvens negras no horizonte, tanto em Israel como na Ucrânia. Os negociadores da paz pensam mais no lucro que podem tirar desta guerra, do que no sofrimento que estão a causar às pessoas afectadas pela guerra. O dinheiro ($/€) sempre em primeiro lugar!

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