Hoje, dia 24 de Fevereiro, há 3 coisas que me trazem aqui para vos contar o que me vai na cabeça. A primeira é óbvia, faz a alegria de muita gente, mas deixa outros com a lágrima ao canto do olho, o Sporting empatou, na Vila das Aves, e o Benfica apanhou-o. Agora estão empatados no primeiro lugar e eu espero que assim fiquem até ao dia em que terão que jogar um contra o outro, no Estádio da Luz. E nesse dia que ganhe o melhor e eu espero que seja o meu clube, o da águia.
O segundo ponto é relativo às eleições na Alemanha e dizer-vos que ganhou o candidato em quem eu apostava. Aliás, eu não tinha grande escolha, não gostando do SPD que governou mal, nos últimos tempos, nem querendo ver a AFD no governo (são muito à direita para o meu gosto), só me restava apostar no partido da Srª Merkel que, há pouco tempo deixou o governo nas mãos do SPD.
Como devem estar lembrados, eu tenho interesses na Alemanha e tenho que os defender com todas as armas que tenho ao meu alcance.
Merz ingressou na União Jovem em 1972 e tem fama de ser membro do Pacto Andino, uma rede poderosa formada por membros politicamente ambiciosos da União Jovem em 1979 durante uma viagem aos Andes. Depois de terminar a faculdade de direito em 1985, trabalhou como juiz e advogado corporativo antes de ingressar na política em tempo integral em 1989, quando foi eleito para o Parlamento Europeu. Depois de cumprir um mandato, foi eleito para o Bundestag, onde se estabeleceu como o principal especialista em política financeira da CDU. Foi eleito presidente do grupo CDU/CSU no mesmo ano em que Angela Merkel foi eleita presidente da CDU e, na altura, eram os principais rivais pela liderança do partido.
O preço da energia é considerado o grande motivo da queda da economia alemã. Com a energia barata vinda da Rússia, através do Nord Stream, não conseguiram ultrapassar o problema criado pela Guerra na Ucrânia e o fim dessa ligação à Rússia de Putin. Veremos como será sob a batuta de Merz e uma vez que na Wikipédia afirma que ele é um especialista na política financeira, fico a torcer por ele.
O terceiro e mais "pesado" assunto é ser hoje o 3º aniversário da guerra que a Ucrânia trava com os oligarcas russos, encabeçados por Putin. Foram 3 anos de grandes sofrimentos para os ucranianos, de muita destruição, especialmente, na Ucrânia e muitas mortes de ambos os lados e que serão totalmente debitados na conta de Putin, uma vez que foi ele que decidiu invadir e ocupar o país vizinho.
Apenas porque o presidente desse país não se submeteu às suas ordens, achou ele ser motivo suficiente para o invadir e tentar subjugar. Depois de 3 anos de sacrifícios e muita desgraça alheia, ainda o não conseguiu, aliás, está bastante longe disso. Neste momento, devido à mudança de líder político nos EUA, decorre um processo negocial na tentativa de pôr fim ao conflito, embora, no terreno, os combates continuem.
Ninguém sabe como isto irá acabar, nem vos vou cansar com as minhas razões e expectativas, pois tenho a certeza que todos estão atentos às notícias e devem desejar, tanto como eu, que esta loucura termine. Mas não ao ponto de entregarem os pontos ao líder russo sem considerar a razão que assiste ao povo ucraniano. E uma vez que os EUA parecem recuar no apoio dado nos 3 anos passados, espero que a UE avance e garanta o apoio, tanto político como financeiro ou militar ao presidente Zelensky.
Nós, os europeus, somos os maiores interessados no desfecho desta guerra e não podemos deixar os nossos interesses nas mãos de terceiros. Os EUA têm os seus interesses em jogo, mais económicos que outros, e um presidente que se dá bem com Putin e gosta de negociar com ele. Esperamos todos que, na hora de tomar a grande decisão, ele esteja com a cabeça no lugar e saiba quem são os seus amigos e inimigos.
As Eleições na Alemanha é o espelho do que se passa em França, UK e muito brevemente em Portugal. Eles (os imigrantes) multipilicaram-se como coelhos e vai ser muito dificil restabelecer o desejo dos verdadeiros alemães pela via democrática... Os portugueses de bem querem exactamente o que os polacos e os húngaros já tinham adivinhado há muito tempo - conservar a sua identidade - e que agora se chama de Missão Impossível!
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