Se não fosse tão trágico seria de morrer de riso!
Ontem passei o serão a ouvir os nossos comentadores (em todos os canais de notícias) sobre a actual situação da "geopolítica". Na prática era uma conversa sobre a situação das guerras na Europa, Ucrânia e Israel.
Eles sabem, ou adivinham, tudo! O que disse e fez o Trump. O mesmo para o Putin, o Netanyahu ou o Elon Musk. E o que vai fazer o Putin que, ontem, já era visto como o grande vencedor desta guerra que tirou a vida a perto de dois milhões de pessoas, a maioria jovens, mais russos que ucranianos.
A Ucrânia poderá ser russa, num futuro não muito distante. O Zelensky vai ser obrigado a meter a viola no saco e sair de fininho para não o acusarem de ter destruido metade do seu pais e ser o responsável pela morte de meio milhão de cidadãos do seu país. E ele que é um artista da comédia abandonará o palco entre sorrisos, como o palhaço do circo que ri para não chorar.
Um dos comentadores atreveu-se mesmo a dizer que a Rússia, para entrar num acordo para o fim da guerra, quererá ficar com toda a região da margem esquerda do rio Dniepre que é quase o dobro do terreno que conseguiu ocupar até hoje, depois de 3 anos de guerra.
A Nato e os seus responsáveis, seguindo os conselhos de Trump, terão que reservar 5% da riqueza produzida para financiar a segurança. Ora, os povos da Europa nem 2% querem pagar, pois acham que há coisas muito mais importantes em que gastar o dinheiro, como a Saúde ou a Educação, por exemplo.
Mas se não fizermos isso o Putin vai continuar a sua política expansionista e se ninguém o travar, em 5 anos terá ocupado metade da Europa, afirmavam os sabichões da tal geopolítica que ontem tinha tomado um novo significado que anteontem ninguém adivinhava.
E, entretanto, o Elon Musk, ao lado de Trump e com o seu filho de tenra idade às "canuchas" is debitando enormidades de dólares que é preciso poupar, por um lado para justificar o despedimento de milhares de funcionários públicos, assim como dos biliões que é preciso gastar com as empresas de AI que vão dominar o mundo, muito em breve.
Isto só visto e ouvido, pois contado não tem grande piada e será difícil fazer as pessoas compreender o que uns e outros disseram para justificar o seu tempo de antena. O que acontecerá, no futuro, a Deus pertence e os homens, políticos, militares e outros, limitar-se-ão a ir dançando conforme a música. E a música, de momento, é o ribombar das explosões das muitas bombas que cruzam os céus, ora para cá ora para lá!
Jogos de bastidores feitos por loucos e os povos meros peões descartáveis!
ResponderEliminarAbraço e um bom dia