quarta-feira, 2 de junho de 2021

Triste como o tempo!

 Estamos em Junho, mês das festas dos Santos Populares, mas não há alegria que nos abra um sorriso na cara. Estamos como o tempo, as nuvens ensombram o país. O meu santo é o S. Tiago, a 25 de Julho, talvez por essa altura haja mais calor e mais alegria, vou apostar nisso.

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Tem que ser assim, senão a gente desanima. Tivemos um Abril quentinho, um Maio a desiludir e, agora, um Junho de cara feia que ameaça não deixar passar o verão. Ontem, caiu, em Vila Real, uma carga de granizo - lá chamam-lhe pedraço e nunca um nome fez tanto sentido, pois era cada calhau! - que estragou videiras e diversas outras fruteiras, onde havia cereja foi toda para o chão. Felizmente estas "granizadas" concentram-se sempre numa área limitada.



Olhando para o mapa acima, vemos que a chuva anda por aqui, na ponta noroeste da Península Ibérica e teremos que sujeitar a isso os nossos planos. Algumas pingas não fazem mal nenhum e ajudam a manter o nível de humidade no solo, travando o risco de incêndios, mas precisamos de calor para termos um ano de colheitas regular.

Eu sei que, actualmente, se produzem mais coisas dentro das estufas que a céu aberto - viram a feira que vai lá para os lados da costa alentejana? - mas aquilo que se tira da terra, a céu aberto, tem outro sabor. Boas alfaces, feijão verde, tomates, pimentos e pepinos, mencionando apenas uns poucos, só precisam de sol e uma mangueira para os regar, quando é preciso. E quando os trincamos sente-se bem a diferença!

Venha o sol que é tempo dele!!!

2 comentários:

  1. Tudo o que é criado nas estufas, não tem o mesmo sabor daquilo que é criado fora delas. Por isso já não tomates nem pepinos como haviam outrora. Não vão ser realizados os festejos dos Santos populares. Impedidos pelo corona espalhado por esse mundo fora, virado do avesso. Está sendo invadido pelos espíritos loucos dos nazistas que quer acabar com a humanidade!

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