terça-feira, 22 de junho de 2021

O «Caldeirão do Saraiva»!

O país, que é o segundo com mais óbitos em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos, superado pelos norte-americanos e pela índia, ultrapassou a marca de 500 mil mortes pela doença no sábado.
O Brasil entrou na segunda-feira no inverno (no hemisfério sul) e, com o início do período mais frio nas regiões sul e sudeste, é esperado um aumento de casos de pacientes com problemas respiratórios.



Não sei quem inventou esta expressão, mas os padres que povoaram a minha infância referiam o Caldeirão do Saraiva como o inferno para onde seríamos mandados se fizéssemos asneira. A religião pelo medo, o pior caminho escolhido, pelo menos para mim, pois reajo ao contrário do que se pretende, quando sou pressionado.
O Brasil está transformado no verdadeiro Caldeirão, onde se revolvem o Bolsonaro e o Lula, qual deles o pior para gerir os destinos dos brasileiros. O problema do momento é correr com o Bolsonaro, antes que ele deixe dizimar a população do país. A solução não pode ser colocar de novo à frente dos destinos da nação brasileira o corrupto e ladrão, mais que confirmado, que está na bicha para ocupar o lugar logo que este fique vago.
O Brasil anda mal de políticos, desde que eu me conheço como gente. O lançamento do Cruzeiro Novo aconteceu, quando eu tinha para aí 20 anos e devia marcar uma viragem na história negra do Brasil. Mas durou pouco, depois veio o Cruzado e mais tarde o Real (que era suposto manter-se em paridade dom o dólar americano), mas o caminho foi sempre a descer. Só faltava mesmo a pandemia para fazer do Brasil o exemplo de país que não devia existir.
Se o Brasil quer resolver o seu problema tem que começar correndo com o presidente que é um verdadeiro anormal. Depois fazer todos os possíveis por travar a pandemia e, como grande país que é, investir na ciência para desenvolver vacinas e medicamentos para combater os vírua que nos espreitam a cada esquina. Atrás deste virão outros e cada um, tanto pessoas como países, tem que dar o seu melhor para contribuir para a solução do problema.
Da solução tem que fazer parte (também) a escolha de um presidente e um governo que sejam sérios e honestos e sejam capazes de dar as mãos ao resto do mundo civilizado (infelizmente ainda há uma grande parte do mundo que não cabe nesta definição) para combater as pandemias que nos consomem, tanto as sanitárias como as económicas, pois umas e outras dão cabo de nós.
A saída de Trump do governo dos Estados Unidos alterou o rumo das coisas nesse país, espero que a saída de Bolsonaro (que deve ser apressada por todos os meios) faça o mesmo pelo Brasil.

2 comentários:

  1. É mais fácil encontrar uma agulha num palheiro, do que encontrar um político que não seja corrupto. E se os corruptos são eleitos para governar o seu país. Isso pode significar que muitos foram os corruptos que nele votaram. O actual presidente da Câmara Municipal de Oeiras, foi preso por corrupção, após o cumprimento da pena, saiu em liberdade e foi eleito.
    Portanto, também não me admiro que o Lula seja eleito presidente do Brasil.
    E o Socrates ainda possa ser presidente da República Portuguesa. Acontecem tantas coisas que não deviam acontecer!

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    1. Com muita pena minha sou obrigado a reconhecer que tens razão!

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