segunda-feira, 7 de junho de 2021

Intervalo no futebol!

 Ontem, mais uma vez caímos aos pés do gigante alemão. O seleccionador português, Rui Jorge, antigo jogador do Sporting tem que encontrar 15 ou 20 jogadores que sejam capazes de acertar dois pontapés na redondinha, num universo de 10 milhões de habitantes que são quantos tem Portugal. Já o seleccionador alemão, Stefan Kuntz de seu nome, tem a grande facilidade de escolher os mesmos 15 ou 20 atletas num universo de 90 milhões de «Cabeças Quadradas» (nome pouco amistoso porque são conhecidos os alemães, por causa do capacete que os soldados desse país usaram durante a II Guerra Mundial).

Isto pode parecer pouco, mas faz toda a diferença, na minha opinião. Fazer desfilar uma imensa multidão de candidatos dá grandes possibilidades de ver aparecer meia dúzia de génios que podem fazer a diferença, na hora do "vamos ver". Portugal limita-se a escolher entre os alunos das academias do Benfica, Porto e Sporting que são os únicos viveiros da arte do «chuto na bola». É muito pouco e o resultado vê-se, quando são postos em confronto. Seja nos putos ou nos mais graúdos, Portugal sente as pernas a tremer cada vez que joga contra a Alemanha.

Foi assim, ontem, e creio que será igual no dia 19, quando entrarmos em campo no cumprimento da segunda jornada do Euro 2020. O Fernando Santos bem vai dizendo que não tem medo de ninguém, mas eu tenho medo de todos, a começar com a Hungria, passando pela Alemanha e acabando com a França que, segundo dizem os entendidos, tem a melhor selecção do mundo, nesta altura. Não vale a pena sofrer por antecipação, eu dou a coisa por perdida e assim será uma festa cada vez que a equipa não perca.

F O R Ç A   P O R T U G A L


 Ao falar de cães «Serra da Estrela» vi esta foto e lembrei-me daquela anedota de alentejanos que fala de um lisboeta, armado em esperto, que perguntou ao pastor alentejano se apostava uma ovelha em como acertava no número de ovelhas que tinha o rebanho. E tendo ganho a aposta, deitou as mãos ao cão do pastor e carregou com ele para Lisboa. Na hora da despedida, com cara de gozo, disse-lhe o pastor: - Quando passar por aqui de novo, fazemos outra aposta, mas ... traga-me o cão de volta!

2 comentários:

  1. Também penso que o resultado da nossa Seleção treinada por Fernando Santos vai ser igual ao resultado da outra nossa Seleção treinada por Rui Jorge. Oxalá eu esteja enganado. Como o, esperto, lisboeta se enganou. Levou o cão, para Lisboa, pensando ser uma ovelha.
    Não acredito que o devolva ao pastor. O lisboeta faz mas é um ensopado de cão e come-o como se fosse ensopado de borrego!

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  2. Ora aí está uma anedota que não conhecia.
    Abraço, saúde e boa semana

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