Mas foi apenas por acaso, o que aliás se viu num jogo sem golos até aos 84 minutos. Em teoria a Hungria é o mais fraco dos 4 parceiros de grupo. E seria nesse jogo que Portugal poderia mostrar o seu poderio atacante, usando mais avançados e menos médios e/ou defesas. Para os mais fortes, como a França ou a Alemanha, teria que haver uma táctica mais defensiva e aí usar os médios Tampão, Danilo e William, que foram usados hoje. Para não falar de Moutinho que (foi muito bom no tempo dele, mas) já não tem lugar nesta selecção.
Com Palhinha e Renato no banco, assim como João Félix, André Silva, para citar apenas alguns, o nosso seleccionador montou a equipa errada para jogar com a táctica errada. Por acaso, acabámos por ganhar o jogo, mas foi só por acaso, se os húngaros se tivessem tornado um pouco mais audaciosos poderiam ter-nos dado um desgosto. E isso, podem ter a certeza, seria o fim da nossa participação nesta prova.
Depois de ver como jogaram hoje, não creio que tenhamos muitas possibilidades contra a Alemanha e, se calhar, nenhumas contra a França. É que eles jogam que se fartam e levam aquilo mesmo a sério. Com a vitória de hoje e outra quase certa contra a Hungria, a França já está apurada. A nós resta-nos disputar a outra vaga com a Alemanha e não prevejo que vá ser uma luta fácil. A seu tempo veremos.
Eu talvez devesse estar aqui a deitar foguetes pela vitória conseguida hoje, em Budapeste, mas depois de ver como correu o jogo prefiro ficar na retranca e deixar os festejos para mais tarde. Quando o Engenheiro montar a equipa com 2 defesas e 8 avançados, eu começo a acreditar que poderemos ganhar à França, à Alemanha e qualquer outro que nos apareça pela frente.
Mas desejo a maior sorte do mundo aos nossos rapazes, eles limitam-se a fazer o que lhes mandam!!!
Bom dia
ResponderEliminarO Fernando tem muita carne para o assador , só tem é de a temperar com o molho certo .
JR
Ainda é cedo para lançar foguetes. Acho que o melhor é guardá-los para lançar no fim se lá chegarem. Não é fácil mas também não é impossível. O que se prevê que não aconteça, pode acontecer.
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