Foi há 74 anos - menos um do que a minha idade - e quase caiu no esquecimento. Eram tempos de guerra, contavam-se os mortos por milhões e mais alguns milhares não fariam muita diferença, se isso fizesse parar uma guerra que não tinha fim à vista. E assim foi dada a ordem para lançar a primeira bomba atómica sobre a cidade japonesa de Hiroshima. Alguns dias depois, outra sobre Nagasaki e isto fez com que o Japão se rendesse e permitisse que o fim da II Guerra Mundial pudesse ser alcançado.
Nunca mais, até hoje, houve coragem para repetir a experiência com medo dos efeitos colaterais. Um dos efeitos mais perigosos é a capacidade de retaliação dos opositores. Não fora isso e já teria sido usado de novo, quase poderia jurá-lo, esse poder destruidor. O equilíbrio de forças a ocidente e a oriente tem conseguido evitar isso, mas com o advento do poderio chinês ninguém sabe o que poderá acontecer. Espero que continuem a ter juízo, que construam as bombas que quiserem e as deixem ficar quietinhas nos silos subterrâneos onde as guardam fora da nossa vista.
Que o 6 de Agosto de 1945 nunca se repita !!!
Sempre é bom eles terem medo uns dos outros. Porque assim sendo evitam a morte antecipada a muita gente, bem como o terror e a destruição de bens materiais úteis à vida das pessoas que querem continuar a viver em paz. Neste mundo que Deus criou para todos e não só para alguns.
ResponderEliminarO homem não se contenta com aquilo que tem, seja pouco ou seja muito. Porque o homem quer sempre mais e muito mais. Ao ponto de se apoderar daquilo que não lhe pertence. Sendo esse um muitos dos motivos que dão origem à revolta dos que tentam por legitimo direito defender o que lhes pertence. O homem fabrica armas para com elas matar e destruir. Constrói carros, barcos e aviões. Por ser inteligente e/ao mesmo tempo destruidor!
Boa Terça-feira. Neste pai, em paz, sem guerra!
Hiroshima e Nagasaki são agora cidades estranhamente silenciosas onde apenas se ouve o barulho, igualmente com poucos decibéis, dos eléctricos… Ou se calhar foi impressão minha.
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