A lei que aperta as regras de nomeações governamentais, conhecida por “lei dos primos”, foi hoje promulgada pelo Presidente da República, que salientou o “significado ético e cívico do passo dado”.
O diploma, apresentado pelo PS, foi aprovado no parlamento em 19 de julho e mereceu os votos favoráveis dos socialistas, do BE, do PAN e do deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira. O PSD votou contra, enquanto as bancadas do CDS-PP, do PCP e do PEV abstiveram-se.
A (não) distribuição dos tachos por familiares dos governantes foi promulgada pelo PR, mas receio que os políticos arranjem maneira de lhe dar a volta. Eles sempre foram especialistas em fazer de conta que desconhecem as leis e infringem-nas quanto podem, enquanto os deixam e sem o mínimo de vergonha.
Os casos conhecidos, como o de Carlos César, deviam fazê-los corar de vergonha e levá-los a abdicar da vida política para sempre, mas ninguém acredita nisso. Aliás, já se ouve dizer por aí que ele, o tal Carlos César, se demitiu do cargo que ocupava para se preparar para concorrer à Presidência da República, em 2020.
Mas a teta do Estado português sabe tão bem que ninguém a larga !
Onde é que eu assino, amigo?
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
O filho ou o irmão do político exercer um cargo no sector público, isso é um mal menor. O que não deixa de ser gravíssimo são os muitos milhares de milhões de euros que os sucessivos governos têm injetado na banca. São esses que tem e continuam a arruinar a economia do pais!
ResponderEliminarBom fim de semana.