Uma petição 'online' lançada hoje para que o governo britânico renuncie à saída da União Europeia ('Brexit') ultrapassou já um milhão de assinaturas, e o acesso ao portal encontra-se bloqueado devido ao elevado número de acessos.
O Comité de Petições britânico anunciou hoje na sua página da rede social Twitter que “perto de 2.000 assinaturas estavam a ser completas a cada minuto”, sendo que às 19:00 a petição contava com 1.000.820 assinaturas, ultrapassando rapidamente o número mínimo de assinaturas necessárias (100.000) para ser debatida no parlamento britânico.
“A taxa de assinaturas é a mais alta com que o ‘site’ já teve de lidar”, anunciou o comité na rede social.
“Revogar o artigo 50 e permanecer na UE” é o título da petição lançada por Margaret Anne Georgiadou. Citada pela BBC, Margaret Anne Georgiadou considera que “para muitas pessoas é agora ou nunca”, acrescentando que os militantes pró-UE como ela têm sido “reduzidos ao silêncio e ignorados” desde o referendo de junho de 2016 que decidiu o ‘Brexit’ por 52% dos votos.
A petição ‘online’ surge na sequência do pedido de adiamento do ‘Brexit’ até 30 de junho feito pela primeira-ministra Theresa May à UE.
O problemas com o populismo é que o resultado deve ser tão rápido que não dê a quem o promoveu tempo de pensar, para não se arrepender. Assim a ideia da saída da UE foi imediatamente referenciada e deu o resultado que ela queria. O problema é que a saída seria só três anos depois. E a maioria dos 52% que votou pela saída, já estava arrependido ao fim de três dias.
ResponderEliminarAbraço
O resultado dum referendo feito à toa. Sem pensarem qual seria o seu desfecho final. Tem sido uma caldeirada de ideias que não evitam o sabor amargo do tempero não adequado que utilizaram para temperar a mesma!
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