O povo de Moçambique não tem muitas razões para estar contente. A pobreza não o larga, a política não ajuda e agora até a meteorologia resolveu castigá-lo também. O ciclone IDAI que, na passada quinta-feira, começou a fustigar o centro de Moçambique, avançando pelo vale do Zambeze até ao Zimbabue e Malawi destruindo tudo à sua passagem. Dizem que a cidade da Beira ficou irreconhecível.
Chuvas torrenciais, rios a transbordar, pontes que foram por água abaixo, estradas todas esburacadas, mortos, desaparecidos e desalojados sem conta, pior não podia ter sido. O povo da província do Niassa que se queixa de ser o mais pobre e esquecido, por milagre escapou desta grande catástrofe. Da zona de Entre-Lagos para norte, pouco mais houve que chuvas torrenciais.
No lago Niassa, ventos fortes provocaram ondulação acima do normal que provocou alguns prejuízos nas povoações costeiras, mas nada que se compare com aquilo que acontecei em Manica e Sofala. A ponte-cais, recentemente instalada na praia de Seli, em Metangula, foi uma das estruturas duramente atingida. E logo na semana em que o CHAMBO, único ferry em serviço na lago Niassa, foi entregue a uma nova equipa de gestão que promete pô-lo a funcionar ao fim de longos meses imobilizado.
Pouca sorte!!!
Aos amigos que têm sentido dificuldades no acesso a este blog, peço que continuem a reportar para eu ver se compreendo o que se passa.
ResponderEliminarBom dia
ResponderEliminarNunca sabemos como estamos e temos de estar sempre a contar com o pior.
Em relação ao blog so consigo entrar nas mensagens através do smartphone
O meu sistema de segurança também deu alerta de vírus.
EliminarEstou a fazer un scanning para descobrir (e eliminar) o bicho.
Depois digo alguma coisa!
Fenómenos da natureza. Ninguém os consegue parar. Por onde passam tudo destroem. Foi o que aconteceu, infelizmente, em Moçambique na cidade da Beira!
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