A Marinha de Guerra dos Estados Unidos já ali está em força e acredito que serão eles a ditar as regras, em breve ficaremos a saber os pormenores desse negócio. Uma boa parte do petróleo que passa pelo estreito destina-se às refinarias americanas e essas não podem parar. Não sei o que poderão fazer os iranianos contra o poderio naval e aéreo dos americanos, estou convencido que ali imperará a lei do mais forte-
E os petroleiros com destino à América continuarão a navegar protegidos pela força naval americana. Com 3 porta-aviões na zona e um sem número de outras unidades que lhes dão protecção, para além dos muitos caças-bombardeiros que vão a bordo, o Irão não tem a mínima hipótese de se opor à passagem dos petroleiros. Quem "levantar cabelo" leva logo com umas ameixas incandescentes que os calarão para sempre.
Isto, claro está, é a minha visão do problema, mas não creio que possa ser muito diferente. Os líderes do Irão, o melhor que têm a fazer é sentarem-se à mesa das negociações e acordar num compromisso que não os deixe ficar muito mal. Qualquer outra decisão será um autêntico suicídio. Ainda por cima com a Força Aérea israelita a controlar o espaço aéreo do Irão, ou seja, estão amarrados de pés e mãos e só lhes resta a esperteza para se safarem.
Na boca dos comentadores internacionais há um movimento interno no Irão que tende a substituir o regime teocrático que governa o país, desde a revolução de 1979 que depôs o Xá Reza Pahlevi. A gente mais jovem, cá como lá, pouco acredita em céu e inferno, quer é saber de melhorar o seu nível de vida e ver o governo preocupar-se com o bem-estar dos cidadãos. E isso é terra fértil para provocar a saída do velho Khamenei que sucedeu ao também barbudo Khomeini e juntos dominaram aquele país, nos últimos 46 anos.
Acredito que a população iraniana ficaria muito beneficiada com essa mudança, mas não é ainda conhecida uma cara que queira, ou possa. assumir esse desafio. Gastar o dinheirinho que vem do negócio do petróleo em prol do povo, em vez de comprar armas e patrocinar grupos rebeldes para lutar contra os inimigos do Islão, seria um passo acertado (do meu ponto de vista).
A decisão é deles, eu estou para aqui a gastar o meu Latim para nada, pois sou apenas "uma voz que clama no deserto"!
E clama muito bem, Alá o ouça.
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