domingo, 10 de julho de 2022

Assim ou assim, mas com muito dinheiro!

 

Como viúva ficou mais loira e mais cabrita!

Umas vezes mais escurinha, outras vezes mais clarinha, mas sempre cada vez mais rica. É assim a filha de José Eduardo dos Santos (rapaz da minha idade) que andou por Moscovo e fez a guerra por Angola, enquanto eu aturava, em Moçambique, o amigo dele que dava pelo nome de Samora Machel. Um e outro abriram as pernas aos russos para conseguir as armas com que lutavam contra os portugueses. Ainda hoje devem estar a pagar esse favor e sabe Deus com que sacrifícios.
Com a ajuda de terceiros - como defende a Tchizé - ou porque Deus assim quis, ele bateu as botas e foi prestar contas ao S. Pedro pelos actos praticados, durante os quase 80 anos de vida. O livro da sua vida deve ter muitas páginas e vai levar tempo a verificá-lo em pormenor, mas não há problema, lá em cima o tempo não conta. Se há inferno, como garantem alguns crentes, ele vai para lá de certeza. Não por andar aos tiros contra os portugueses ou ter perseguido o Savimbi, até o encher de balas, mas por tudo o que fez depois disso. Acabada a guerra civil, ele e os seus amigos comunas afiaram os dentes e atiraram-se a tudo que era negócio, dividindo entre eles tudo aquilo que os portugueses construíram e tiveram que deixar para trás.
O petróleo foi o mais rendoso desses negócios, milhares de barris a jorrar todos os dias e sem outro dono além do Zedú. Uma grande parte foi entregue aos russos para armar, convenientemente, as Forças Armadas de Angola que aquilo era um bando de maltrapilhos com uma AK-47 nas mãos, mas ainda sobrava muito dinheiro para repartir pelos camaradas e garantir a sua proteção. Mas havia muitos mais negócios, desde os diamantes à exploração agrícola ou imobiliária. O país inteiro foi muito maltratado pela guerra civil, mas Luanda estava intacta. Imagino aqueles cromos do MPLA a reclamar para si um prédio inteiro de apartamentos que tinha ficado sem dono, após a saída precipitada dos portugueses.
Segundo se diz por aí, o pecúlio arrecadado pelo, agora falecido, anda na casa dos 20 mil milhões de dólares. E a Isabelinha é a fiel depositária da grande maioria dessa massa que, de facto, pertence ao povo de Angola. O actual presidente bem quer obrigá-la a fazer a necessária transferência, mas não acredito que ela esteja para aí virada. Tem nacionalidade russa, vive no Dubai e deve ter o dinheiro bem espalhado por diversos paraísos fiscais, onde continua a "inchar" todos os dias. Será que a viúva do seu pai e os irmãos lhe vão pedir contas? Se o fizerem vai ser uma escandaleira e ainda correm o risco de perder o pau e a bola. Caladinhos e com uma renda garantida todos os meses é que eles ficam bem e podem continuar a gozar a vida.
Não há volta a dar-lhe: - o dinheiro é a mola real da vida!

3 comentários:

  1. De uma maneira ou outra em Portugal passa-se a mesma coisa. Durante anos a fio Portugal recebeu milhões que desapareceram da circulação. Tal e qual como os donativos de Pedrogão. Tal e qual como os angolanos que choram a morte de um criminoso da pior espécie. Tal e qual como os portugueses que votariam no Sócrates caso este se candidatasse. Chegámos ao cúmulo de termos um PR que depois de visitar o Fidel, fez agora o mesmo com outro criminoso, o Lula, e segundo parece vai mesmo ao funeral do maior ladrão do povo angolano.

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  2. A nossa libelinha Selfie e mesmo uma marioneta .
    So Andre Ventura pode acabar com esta Xulada que nos chupam o tutano ,

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  3. A inveja é contagiosa. O mal de uns o bem de outros. Antes andavam descalços agora. Usam sapatos rotos!

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