quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

May day!

O termo “Mayday” não está relacionado ao mês de maio (May, em inglês), a origem da palavra vem do francês “m’aidez”, que significa “Socorra-me” em português ou “Help me” em inglês. O autor da expressão foi Frederick Stanley Mockdorf que criou o sinal de chamada nos anos 1920, quando era operador de rádio no aeroporto Croydon, em Londres. Ele buscou uma palavra que pudesse ser usada em casos de emergência e que fosse de fácil entendimento por todos os pilotos e trabalhadores de aeroportos. Naquela época, muitos dos tráfegos na Europa ocorriam na rota entre os aeroportos Croydon e Le Bourget, nas proximidades de Paris, França. Então ele propôs a palavra “Mayday”, que é pronunciada três vezes (mayday, mayday, mayday) para prevenir confusão com outras palavras de sonoridade similar.


Há quem interprete o resultado da votação de ontem como o não abandono do Reino Unido. Nada mais errado, significa exactamente o contrário. o Reino Unido sai, mas sem qualquer tipo de acordo, o que é o pior cenário.
O título que dei à mensagem é um pedido de socorro que é aquilo que a May (Theresa) precisa para se safar desta enrascada. E é também um trocadilho com o próprio nome da senhora May que precisa, urgentemente, de quem lhe dê uma mãozinha. E terá que vir de dentro do seu país, pois do lado da União não me parece muito possível.
Os analistas políticos dizem que ela pode ultrapassar a Moção de Censura que será votada hoje, mas isso não resolve problema nenhum, significa apenas que terá que ser ela a continuar as negociações com a Europa e nenhum outro político mais ou menos contra ou a favor. Do meu ponto de vista, a melhor solução para ela seria sair derrotada, hoje, e obrigada a marcar eleições antecipadas. Depois se veria o que os bifes diriam aos seus eleitores, durante a campanha eleitoral e quem teria que esticar a mão para tirar as castanhas do lume. E ela poderia candidatar-se, ou ir para casa gozar a reforma em paz e sossego. E brincar com os netos (se os tiver)!

2 comentários:

  1. As coisas que tu sabem! Atã vê lá se consegues descobrir alguma que possa salvar Theresa May e a sua comitiva duma catastrófica saída da União Europeia?

    Um abraço e tenhas um bom dia.

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  2. Não vale a pena repetir o que foram os ingleses através dos tempos e o lugar que ocuparam na senda internacional . As alianças que fizeram com outros países, incluindo Portugal, foi sempre no sentido de obterem vantagens e não de grande ajuda, mesmo em momentos críticos . A repetição da chamada de socorro, nesta altura, não salva a Theresa May, nem os ingleses vão sair vitoriosos das suas chantagem que, ao longo dos anos, têm exercido sobre os seus parceiros europeus e que, sempre a olhar para o seu umbigo e defesa dos seus interesses, estiveram constantemente a reivindicar o que lhes apetecia, como se estivessem ali apenas para receber benefícios e não comparticipar em solidariedades com os demais ! Estou convencido que na UE a táctica dos ingleses é bem conhecida, pelo que as negociações em causa não lhes vão facilitar tudo o que querem e, forçosamente, terão que ceder para obter o mal menor . Sou dos que desejo que os ingleses continuem a fazer parte da UE ; contudo, creio que chegou o momento de lhes dizer basta e de clarificar regras a observar futuramente, no caso da sua continuidade ; tanto mais que, atento à maioria que se tem manifestado ultimamente, incluindo o mundo empresarial e industrial, há vontade em continuar na integração em referência . Assim, provavelmente, estamos perante adiamento da data prevista para saída e de eventual referendo com vista à respectiva continuidade ou não e, como é óbvio, Theresa May a deixar o cargo e indispensável realização de eleições antecipadas, embora não seja muito fácil de prever, concretamente, qual o desfecho final . Um abraço .

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