sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A síndrome da formiga!

Trabalhar, trabalhar, trabalhar!
Amealhar, amealhar, amealhar!
Assim pensa a incansável formiguinha que trabalha 365 dias por ano com o propósito de armazenar tudo aquilo de que a comunidade formigueira possa necessitar para o seu sustento. As formigas conhecem aquele ditado que diz assim:
- Em casa daquele "home" quem não trabalha não come!
Foi a natureza, ou Deus, se preferirem, quem assim destinou as coisas e eu nada tenho contra isso. Mas já penso de outro modo no caso dos administradores da CGD, pois não foi a natureza, nem Deus que os nomeou, mas sim os amigos da política que acham que o celeiro desses senhores não está suficientemente recheado para os dias que aí vêm.


Vejam no excerto abaixo (que copiei de um jornal qualquer) os nomes dos administradores recusados pelo Banco Central Europeu e os cargos que já ocupam noutras empresas, com chorudas remunerações, quero eu crer. E o governo até se propõe alterar a lei para que a sua nomeação passe no crivo do BCE.
E das centenas de trabalhadores portugueses que apenas ganham um salário mínimo e dos reformados com menos de 300€ por mês, ninguém se lembra? Não há, por acaso, uma lei qualquer que se possa mudar para que o seu celeiro receba mais umas migalhas? É garantido que lhe fariam muito jeito, quero dizer, passariam menos fome.

Carlos Tavares que é presidente do grupo PSA Peugeot Citroën; Bernardo Trindade, administrador do grupo hoteleiro Porto Bay, e que foi secretário de Estado do Turismo em 2011; Ângelo Paupério que é Co-CEO da Sonae, repartindo a liderança do grupo com Paulo de Azevedo; Rui Ferreira que é presidente da Unicer desde o ano passado; Paulo Pereira da Silva que é presidente do grupo Renova desde 1993; António da Costa Silva, outro administrador não executivo da CGD que é o presidente da Partex Oil Gas, empresa petrolífera da Fundação Gulbenkian; e Fernando Guedes, presidente da Sogrape, que substituiu o irmão Salvador Guedes na liderança da empresa de vinhos da família em 2012. E Leonor Beleza, presidente da Fundacão Champalimaud, alegadamente por causa da baixa disponibilidade.

2 comentários:

  1. Roubar, roubar,
    a quem trabalha
    o povo não se revoltar
    porque gosta da escumalha.

    A formiga trabalha no verão,
    para comer durante o inverno
    os políticos roubam até mais não
    fazem a vida de quem trabalha num inferno.

    Os políticos e os ricos,
    às custas dos pobres vivem bem
    jogam com um pau de dois bicos
    uns e outros vergonha nenhuma têm!

    Vira o disco toca o mesmo,
    faz falta uma revolução a valer
    gostava de os ver sem farnel no talego
    e quando tivessem sede sem água para beber!

    Vão acabar com o pouco que resta,
    e povo continua de braços cruzados
    os malucos queimando a floresta
    estamos entregues aos ladrões autorizados!

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  2. Portugal está cheio de Super homens e Super mulheres. Tão super que há uns anos segundo os jornais da altura, havia um que era gerente de mais de 50 empregas. E depois é só falências. Pudera. Alguns só lá vão assinar o recibo do ordenado.
    Um abraço e bom fim de semana

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