domingo, 29 de maio de 2016

Tempo instável, chuva e trovoada!

Podia estar a falar do clima, mas não estou. Pior que o clima que nos afecta a todos de uma ou outra maneira, há a «porKa polítiKa» que nos transforma a vida num verdadeiro sarilho. Já não bastavam os problemas internos com que nos debatemos, desde que o Afonso resolveu contrariar a sua mãezinha e fundar este país, temos agora os problemas herdados de uma Europa pouco unida que ameaçam transformar a nossa pacata vida de cidadãos deste «Jardim à beira-mar plantado» num autêntico inferno.
Em breve entraremos no mês de Junho, mês em que os cidadãos do Reino Unido vão decidir se querem continuar connosco (os europeus), ou se vão fechar-se na sua ilha e ser apenas amigos dos outros (os americanos). Em princípio parece uma coisa que só diz respeito a eles e não nos devia preocupar, mas não é assim na realidade. Se acontecer o BREXIT (saída da Grã-Bretanha da UE), isso vai ter custos enormes para a Europa, custos esses que serão repartidos e suportados por todos.
E, como diz o ditado bem português, quando algo corre mal quem se lixa é o mexilhão. Quer dizer, para quem tem dinheiro, mais azar ou menos azar tudo se resolve, mas quem vive a crédito, como nós vivemos, ter que estender a mão de novo e pedir mais dinheiro para dar aos outros, seria a última coisa que podíamos desejar.


Mas é isso que pode acontecer e em breve, se os súbditos de Sua Majestade decidirem votar sim à proposta de afastamento. O Primeiro Ministro que já foi a favor e agora é contra, bem se farta de apregoar (para quem o quer ouvir) que é uma asneira pensar em viver de costas voltadas para a vizinha Europa, mas os velhos conservadores e fleumáticos britânicos acham que estão a pagar um preço demasiado alto para pertencerem ao nosso clube.
A última coisa que eu esperava ver, era o David Cameron a falar ao seu povo em cima de uma pobre palete de madeira. Sinal dos tempos? Talvez. Se não seguirem o seu conselho, talvez os britânicos não fiquem melhor do que estão hoje, mas nós ficaremos pior com toda a certeza. O Reino Unido que tem sido o refúgio de tantos portugueses, pode fechar as portas e tornar a vida mais difícil aos que lá ganham a vida.
Coisas que merecem a nossa atenção, penso eu, neste domingo em que um sol envergonhado, por entre nuvens carregadas de húmidos presságios, está a espreitar à minha janela.

5 comentários:

  1. Não acredito que aconteça a separação da Inglaterra, e contrariamente ao que diz, eu penso que não seria má a sua saída. Penso que com a sua saída, a Europa terá que repensar toda a politica feita até agora. E isso é uma oportunidade de mudança, na actual politica mais que errada. Mas como não acredito que isso aconteça, gora-se a oportunidade, e tudo vai ficar na mesma.
    É o que penso mas eu de política não percebo nada.
    Um abraço e bom Domingo

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  2. As ameaças de saída da Europa, só podem fazer tremer quem implementa e aprova as medidas desastrosas que têm vindo a seguir, por isso estou do lado da nossa amiga Elvira, chega de impor o que nos é impossível cumprir! Aos que trabalham e ganham menos, chamam-lhes malandros, como se estivéssemos a voltar ao tempo da escravidão! Mas de política não percebo patavina.

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  3. Eles que decidam como bem entenderem, porque a União Europeia, não tenta unir, tenta é desunir, porquanto, trata uns por filhos e outros por enteados! Ajuda quem não precisa de ser ajudado, enquanto aperta o nó da corda colocadas no pescoço, dos que mais precisa de ajuda. Direi que é a união da exploração dos mais pobres, para mais enriquecer os mais ricos!

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  4. Se o RU sair, logo haverá quem lhe siga o exemplo, e creio até que seria a melhor solução para Portugal. Não só estamos, pouco a pouco, a perder a nossa Identidade como o incentivo para trabalhar e competir...

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  5. Estou pensando que essa união,
    nos está inundando de desgraça
    continua a tirar-nos o maior pão
    para nos deixar só meia carcaça!

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