quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Foi-se o Ya Ya!

 Israel acabou de comunicar ter abatido 3 "artistas" do Hamas, entre eles o grande chefe!

Hamas leader Yahya Sinwar was killed by Israeli forces in the Gaza Strip on Thursday, Israel Foreign Minister Israel Katz said.

Todas as cadeias de TV internacionais estão a espalhar a notícia. Até a candidata Kamala Harris veio ao microfone confirmar a notícia.

Será que agora vamos ter paz no mundo? Será que os reféns judeus serão libertados? Quem assumirá o lugar do falecido/eliminado? E terá ele ideias mais frescas ou ainda é mais radical que todos os outros? E se por vingança decidem matar os reféns ou parte deles?

Ninguém tem resposta para esta pergunta, mas depois de ouvir o padre/rabi/Etc, que assistiu ao funeral dos últimos combatentes do Hezbolah, duvido que a guerra acabe. Disse ele que aqueles mártires estavam no céu e que tinham lá chegado usando a porta da morte. Se quem o ouviu acreditar naquela parvoíce que só na cabeça dos muçulmanos tem lugar, nunca mais acabará a guerra.

Que Deus nos acuda, digo eu!!!


quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Os alemães!

 Como muita outra gente, através dessa Europa comunitária, os alemães estão à rasca. A sua economia encolhe em vez de crescer, há despedimentos gigantescos na calha e não se avista ainda o almejado fim da crise. Pelo contrário, há quem avente a hipótese de as coisas piorarem ainda mais.

Mas eu gosto deles, são práticos e pragmáticos e arranjam sempre maneira de sair por cima. É claro que posso estar redondamente enganado, pois os alemães que eu conhecia foram os que tinham acabado de sair de uma guerra perdida e estavam prontos para todos os sacrifícios de modo a voltar à superfície e respirar de novo a plenos pulmões. Talvez os adultos de hoje, filhos daqueles que conheci e com quem trabalhei, sejam mais moles e não tenham estofo para aguentar a crise.

Em modo marinheiro, eu diria que temos uma grande tempestade pela proa e ninguém consegue prever como a vamos enfrentar e quem dela sairá incólume. Os países que lideram a Economia e a Banca mundial perfilam-se para não deixar que o adversário os ultrapasse. A China - cuidado com ela - quer ocupar o primeiro lugar do pódio que é dos americanos, há muito tempo. A Índia olha para isso de lado e começou a mexer-se para não ficar abaixo do segundo lugar. A Rússia, pela mão de Putin, tem andado a asenhorar-se de terras que não lhe pertencem, para parecer maior do que é na realidade e não ficar para trás na corrida.

Os Estados Unidos são quem vai na frente da corrida, mas começam a denotar algum cansaço e o valor da sua "monumental" dívida - que se diz por aí que está na mão dos chineses - é como uma grande mochila carregada com areia que o maratonista leva às costas e não aguentará por muito mais tempo nessa situação. Mas dizem também que a dívida tem tantos zeros, à direita, que é impossível escrever esse número. Não há um computador que comporte todos os algarismos nem há, na prática tanto dinheiro no mundo. Ou seja, a dívida não é para pagar, como dizia o nosso craque Zé Pinóquio com nome de filósofo grego, mas os juros sim, pois os credores não perdoam.

Mas, nesta situação, há quem admita que uma guerra em grande escala ajudaria os americanos a sair do buraco, pois com meia dúzia de bombas nucleares, despejadas de um e outro lado do Pacífico, a situação ficaria à mercê de quem sair vivo do conflito. E os americanos andam envolvidos em guerras, desde que eu me lembro de ser gente. Nunca ganharam nenhuma, mas saem sempre a lucrar com o negócio. Não podemos esquecer que a verba mais importante que aparece no seu Orçamento de Estado é a da Indústria de defesa.

Eles ajudaram os franceses e ingleses a derrotar o Hitler, mas saíram da Coreia com o rabo entre as pernas, como também aconteceu no Vietnam e no Afeganistão. Mas as armas continuam a vomitar metralha de uma à outra ponta do Globo Terrestre e os dólares a engrossar as contas bancárias de quem as fabrica. Vejam como até o Kim da Coreia já se meteu nesse negócio!

Mas voltando aos alemães, pois foi sobre eles que decidi escrever hoje, tenho que reconhecer que são gente que eu admiro. Lembro-me de um caso que se passou comigo, quando lá trabalhei, e que vos vou contar para ilustrar o que digo. O meu chefe chamou por mim e disse-me para ir à procura do chaufeur da fábrica, a quem tinha dado instruções para ir carregar um monte de sucata que se encontrava numa propriedade da empresa a alguns kilómetros de distância.

Para garantir que seríamos capazes de cumprir a tarefa, mandou-me ir chamar um rapaz alemão que tinha entrado na nossa fábrica, há pouco tempo, e não tinha ainda um lugar definido, andava a tapar buracos, como se costuma dizer. Chegados lá começamos a transferir do chão para cima do camião algumas das peças mais pesadas, usando um guincho instalado no camião.

A páginas tantas o guincho avariou e por mais tentativas que o camionista fizesse não conseguiu pô-lo a funcionar. Kein problem, diz o rapaz alemão que tinha um físico impressionante, tu pegas desse lado e eu pego deste e metemos essa Scheisse (merd@) toda em cima do camião, em 3 tempos. Isto não vai só com força, é preciso usar o cérebro também. E lá o ensinei como se conseguia deslocar um grande peso sem ser apenas à custa de músculos.

Lembram-se de um cientista, matemático penso eu, que disse: dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu desloco o mundo? Pois foi assim que resolvemos o problema e entre os três conseguimos encher o camião e regressar à fábrica a tempo de engolir o almoço na companhia dos colegas de trabalho.

Hoje, estamos a meio da semana, já passaram 3 dias e temos outros 3 para passar. a este dia nós chamamos "quarta-feira" nome que não diz nada a ninguém desde que o César deixou de governar Roma, mas os alemães juntam mitte (meio) e woche (semana) e chamam a este dia Mitwoch (quarta-feira) que, para mim, faz todo o sentido!

Práticos, pragmáticos, directos, são assim os alemães e mesmo proibidos de fabricar ou possuir armas, eles têm mais e melhores armas que os outros países europeus. Até o Zelensky já sabe onde se dirigir, quando precisa de ajuda para travar os russos! 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

O caso BES/GES!

 Começa hoje o julgamento. Já cansa a imagem de Salgado a ser rebocado por uma senhora mais nova que ele, não sei se mulher se filha, e apetece-me dizer que aquilo é um filme para impressionar (e justificar) quem administra a Justiça. Aquela figurinha e um atestado médico a dizer que ele está doente apelam à comiseração das gentes e ajudam o advogado a tentar safá-lo da cadeia.

E aqui é que bate o ponto, se fosse um pobre desgraçado já estava atrás das grades, há muito. Custa-me ver que a Justiça (!?!?!?) se deixe enganar desta maneira, quem tem dinheiro para contratar uma cáfila de advogados nunca presta contas pelo que fez. Doze mil milhões de euros a voar das contas do BES, na maioria emigrantes que passaram muito para o poupar, é muito dinheiro, ou seja, o crime é de uma enormidade gritante.

A haver uma revisão da Justiça, eu peço que haja uma sentença provisória para crimes cuja culpa não tem qualquer dúvida, como este, e o sentenciado vá de imediato para a prisão cumprir a pena que a Lei prevê para o caso. Depois disso, os advogados podem brincar aos recursos e atrasar a decisão final quanto queiram, ninguém fica prejudicado e vão ajudando a pagar as despesas do tribunal.

O caso recente do cigano que assassinou 3 pessoas, ao pé da estação de Santa Apolónia, é um desses casos. Há testemunhas do caso, ele próprio já reconheceu o que fez, a pena para esse crime são 25 anos, pildra com ele. O tribunal pode ir analisando o aso nas horas vagas e, desde que termine o processo antes que decorram os 25 anos, e fica todo o mundo feliz.

O advogado do Salgado deve ser bem pago, embora ele diga que está falido e não tem meios financeiros ao dispor - nessa só acredita quem é néscio - para pagar a esta gente, pois estou a vê-lo a dar o braço ao réu, como se fosse um filho a auxiliar o velho pai.

As televisões não largam o caso, num país em que não acontece nada com piada, ver o Salgado a fingir de pobre sem abrigo a caminho do tribunal, é uma espécie de novela da vida real que agrada à turbamulta. A CMtv é o melhor exemplo disso, vive à porta dos hospitais e tribunais, aparece em qualquer canto do país, onde há um incêndio ou acidente de trânsito, não perde uma oportunidade de puxar a lágrima aos mais sensíveis.

Ah, ia-me esquecendo de mencionar que, no passado verão, o pobre Ricardo foi passar umas semanas de férias, na Suíça, ficando instalado num palacete que, pasme-se, está em nome da sua filha, a tal que lhe vai pagando as despesas, pois ele nem dinheiro tem para uma sandes e um copo de cerveja, ou de leite, se ele preferir. Que pena que eu tenho destes pobres!

Cozinheiros, jardineiros, mordomos ou seguranças. São dezenas os empregados que trabalham na mansão onde Ricardo Salgado está a passar um mês de férias, em Aubonne, Suíça. O ex-banqueiro, condenado a oito anos de prisão efetiva no caso ‘Marquês’ e mais seis anos de prisão no processo EDP, está a viver num castelo que pertence ao genro, Philippe Amon, marido da sua filha, Catarina, e um dos homens mais ricos da Europa.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Eleições antecipadas!


Ouvindo os comentários feitos pelos nossos políticos e comentadores, rapidamente, ficamos a saber quem são os interessados em que a coisa aconteça. Não há outro remédio, diz um, sem orçamento não dá, diz outro, enquanto o Marcelo diz, entendam-se, mas, se calhar, até ele pensa que o melhor será mesmo deixar cair este governo e ver se um próximo sairá melhor que o de Luis Montenegro de quem ele não gostava nada, antes de ele ter ganho as eleições.

O problema é o André Ventura, pensam todos, porque raio de milagre foi ele capaz de juntar 50 deputados no Parlamento? E há muito boa gente que espera que ele se dê mal e, no caso de haver eleições, voltar aos 10 ou 12 deputados de antigamente, o que já seria bom, pois antes disso era ele sozinho contra todos.

Tanto o PNS como o LM esperam ficar com os desistentes do Chega, mas se foram 40 os desistentes e tocarem 20 a cada um ficará tudo na mesma, ou seja, empatados. Bem, na mesma não ficaria, pois deixaria de existir a força de bloqueio que o Chega representa e uma aliança com qualquer partidozeco poderia validar um governo a qualquer dos lados. E nós, os governados, ficaríamos na merda, como sempre, pois nem um nem o outro ligam pevas ao que nós queremos ou dizemos.

Assim, eu desejo longa vida ao Chega e que, em vez de perder, ganhe alguns deputados mais e meta juízo na cabeça dos líderes dos dois maiores partidos. E que continue a gritar bem alto que defende mais de 2 milhões de eleitores e merece respeito. É que de um lado e do outro consideram-no um palhaço que anda aqui a armar zaragata, só porque sim. Enquanto que na verdade nenhum dos outros dirigentes de partido tem feito melhor que ele.

Tremem de medo as comadres
Que venham a lume as verdades
Que as suas vidas fiquem em risco
E percam o que é um bom petisco!

sábado, 12 de outubro de 2024

Sair pela porta pequena!

 


O mandato do nosso PR termina no dia em que completarei 82 anos de vida. Só Deus sabe, já que é omnisciente, se ainda estarei neste mundo para testemunhar a cerimónia da sua substituição. De qualquer modo, já se adivinha que a saída vai ser de rabo entre as pernas, como qualquer cão rafeiro que se escorraça da nossa porta para não nos pegar a morrinha que possa trazer consigo.

O caso das gémeas brasileiras cada vez cheira mais mal, eu, se estivesse no seu lugar, pediria desculpa aos portugueses e abandonaria o cargo de imediato. O depoimento da pediatra, ouvida esta semana na CPI, afirmando que no hospital as meninas gémeas já eram chamadas «As Meninas do Presidente» foi a gota que fez extravasar o copo. Se a coisa já estava feia, mais feia ficou.

E a ajuda que o seu filho Nuno lhe tem dado é impagável. Se no caso das gémeas enterrou o pai até ao pescoço, agora aparece como culpado, embora nada tenha sido provado ainda, de ter tentado uma fraude fiscal, em conluio com uma empresa espanhola, no valor de 182 milhões de euros. Tratava-se de uma operação de importação/exportação de combustíveis trafulhando os valores do IVA.

Pode acabar tudo em bem para o pai e o filho, mas todos se lembram daquele dito popular que afirma que à mulher de César não basta parecer séria, tem que sê-lo de facto!

E depois chamam mentiroso e catavento ao André Ventura!

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

A Ucrânia!

 As últimas notícias que me têm chegado falam da vontade, tanto de Putin como de Zelensky, dr fazer a paz. Do lado do russo, porque os seus eleitores viram o que se passou em Kursk e não acreditam mais no seu discurso, ou seja, mais vale arrepiar caminho, antes que fiquem todos contra ele. Do lado ucraniano o sentimento é parecido, começam a ficar cansados de provar o seu heroísmo e ver que a situação fica mais crítica a cada dia que passa.

Quanto aos combatentes, do lado russo caem como tordos, está quase em um milhão de mortos, do lado da Ucrânia são pouco mais de metade, mas há pouca gente disponível para repor os que caem. Quase 3 anos de guerra deixam a sua marca e se a coisa ficasse por aqui não seria mau, há coisas piores e o povo já sofreu que baste.

Além disso, nós, a quem o problema não afecta, não sabemos se o povo da Crimeia e do Donbass está mais inclinado para Moscovo ou para Kiev. De certeza que há muitos russófonos e russófilos que prefeririam ficar com o Putin. E também deve haver, penso eu, muitos que não perdoam à Rússia e a quem a dirige o que fizeram o povo sofrer, desde a revolução bolchevique de 1917.

Há quem alvitre que logo que aconteçam as eleições na América e dependendo de quem ganhe um lugar na Casa Branca, a guerra poderá mesmo acabar. Na verdade, o povo dos dois países já sofreu que chegasse e a paz seria bem vinda. E então para a Economia Global nem se fala, desde a Europa à América, passando pela China, todos estão a perder dinheiro e com um medo tremendo de uma recessão mundial.

Os únicos prejudicados seriam os fornecedores de armas e explosivos, como os EUA, a China, a Coreia do norte, o Irão, etc., mas desses eu não tenho qualquer pena. Fartos de rebentar com tudo, veja-se o estado em que ficou a Faixa de Gaza, o que esses mereciam era ... um raio que os parta!

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Dia de vacinas!

 


Hoje, foi o dia escolhido pela minha farmácia, nós já não temos voz activa no assunto, para me injectarem as ditas e tão faladas vacinas contra a Gripe e a Covid. Estou a preparar-me, mentalmente, para não sentir a picada e, fisicamente, para resistir a qualquer sintoma que possa manifestar-se com a aplicação da tal vacina que poucos sabem o que contém. Estamos quase, quase, como os carneiros que vão para onde os mandam, só nos falta o cão pastor a ladrar aos nossos calcanhares.

No fim do mês tenho que ir ao HPH (Hospital Pedro Hispano) para mudar o gerador do meu pacemaker que está prestes a dar o berro. É um pouco mais complicado que as vacinas, mas quem não quer morrer tem que continuar a alinhar nestes procedimentos que a Medicina inventou para nos segurar neste mundo e pagar as suas contas que sem nós não teriam de que viver.

Isto está a tornar-se um ciclo vicioso que, qualquer dia, alguém terá que interromper. Cada vez mais velhos, cada vez mais doentes e cada vez mais médicos a tratar de nós. As doenças hereditárias, como a Diabetes, por exemplo, estão a surgir cada vez mais cedo. Eu comecei a ser tratado aos 60 anos, o meu filho aos 45 e com uma evolução galopante. Ele já toma insulina, eu ainda não e espero morrer sem precisar disso.

O que eu embirro com os "medicamentos para a vida"! Quando um médico me diz que tenho que tomar aquilo até morrer, é meio caminho para eu recusar a medicação. A ameaça de um AVC e ficar por cá "a dar à perna", em vez de morrer logo de uma vez, é o que me tem convencido a tomar algumas dessas drogas que, cada vez mais, estou convencido que servem mais para enriquecer as grandes empresas farmacêuticas do que tratar da minha saúde.

Morrer é traumatizante, porque não se sabe o que nos espera do outro lado. E se calhar nem é tão mau assim, não consta que lá haja médicos, nem vacinas, nem seringas, não é preciso saltar cedo da cama para ir trabalhar e nem preocupar-se em agendar as férias de verão, ou até onde passar o próximo reveillon. Enfim, uma paz absoluta, coisa que todo o mundo procura, nada de guerras nem mísseis nem contagem de vítimas, como vemos neste mundo.

Vou concentrar-me neste caso e ver se descubro o caminho para a felicidade, em qualquer um dos lados da barreira que separa os dois mundos!

terça-feira, 8 de outubro de 2024

A Farsa e os farsantes!

Tenho seguido com alguma curiosidade as discussões sobre o Orçamento de Estado (OE) e a farsa, acho que merece esse adjectivo, representada por Luís Montenegro e Pedro Nuno Cantos. E não meto o André Ventura ao barulho, porque ele está de lado a preparar-se para o que se segue.

O PNS identificou como grandes problemas o IRS Jovem e o IRC e deixou de lado tudo o resto. Pergunto-me se ele anda distraído ou se concorda a 100% com tudo o resto que vem na proposta de orçamento. O LM, pelo seu lado, dá pouca importância ao resto para se concentrar em duas coisas, a permanência ou o regresso a Portugal dos jovens que acabado o curso não encontram um emprego com um salário justo, para não dizer necessário a quem procura constituir uma família e um futuro.

A segunda medida do LM é reduzir, drasticamente, o valor do IRC, como fizeram outros países, para atrair investimento estrangeiro. É sabido que os milionários portugueses são pouco amigos de investir e se não forem os estrangeiros a fazê-lo nunca sairemos deste marasmo.

Um bom exemplo disso é a fábrica de comboios que vai nascer em Matosinhos. Em troca de uma compra no valor de perto de 800 milhões em material circulante, uma empresa francesa vai construir, em Matosinhos, uma fábrica em que serão construídos esses comboios e assim deixar no país a mais valia gerada pelo investimento.

Os dois líderes políticos desafiam-se, mutuamente, para ver quem leva a palma. Ambos são novos no ofício, liderando os dois maiores partidos e jogam o seu futuro, digo eu, nesta farsa do OE. O PNS tem tudo para se dar mal, o LM tem uma carta na manga que pode, facilmente, virar o jogo a seu favor. Entrega o orçamento no Parlamento e fica a rir-se - faz-me lembrar aquelas historietas do "Amigo da onça" que lia, quando era mais novo - à espera de ver o seu adversário espalhar-se ao comprido.

Na hora H, basta-lhe recorrer ao André Ventura e fazer um acordo qualquer para ter a aprovação garantida. O seu "não é não" terá que ser esquecido, mas isso não deve ser problema, pois vergonha é coisa que político não tem. Tudo o que interessa é ganhar e o LM saber ter na mão o melhor trunfo, embora deva recordar-lhe que da outra vez tentou passar uma rasteira ao Chega e deu-se mal! Cuidado nas curvas que o piso está escorregadio!

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Não há outro amor como este!

 

Hoje, deveria estar aqui a congratular-me com mais uma vitória retumbante do Benfica, mas não posso, pois o jogo só durou 8 minutos e meio e ninguém marcou qualquer golo!

Também não estou preparado para mudar de assunto e assim fico amuado até à próxima. Está dito!

domingo, 6 de outubro de 2024

Enfeitar a toura para a levar à feira!

 Ontem, fui para a "Night" acompanhando a minha neta que celebrava o seu 19º aniversário. Aqui na minha parvónia é assim e, se calhar, é o mesmo por esse Portugal fora. As raparigas em idade de namorar saem todas empiriquitadas para impressionar os rapazes com quem se cruzam, ou por quem se interessam, se não ainda para fazer inveja às amigas que têm menos possibilidades que elas.

Pode parecer-vos estranho, mas os meus pensamentos recuaram até aos anos da minha infância, numa aldeia do Minho, em que via os lavradores enfeitar a toura para a levar à feira e tentar ganhar uns cobres com a venda. A bezerra, com idade de 6 a 12 meses, era lavada, escovada e depois enfeitada com fitinhas e lacinhos coloridos, de modo a atrair o olhar dos interessados e, se possível, aumentar o preço que pediriam por ela.

Os recursos dos lavradores eram parcos, viviam do vinho, do milho, feijão ou batata que cultivavam e uma receita extra vinda de uma vaca que emprenhara e conseguira parir uma cria saudável seria a melhor coisa que lhes podia acontecer. Um lavrador de média dimensão teria aí uma dúzia de vacas que o ajudavam a fazer as lides agrícolas e lhe davam duas ou 3 crias por ano. Era normal uma das vacas ser da raça frízia, a que chamavam "torina" para garantir o leite para a criançada (sua e dos vizinhos). Por isso era uma festa, quando chegava o dia de ir à feira trocar a toura por umas boas notas.

Quem não soubesse embelezar a toura, limpar-lhe a bosta dos cascos e fazer desaparecer qualquer marca que ficara de se ter deitado no chão, em zona mal "astrada" (coberta com mato, palha ou feno), alisar-lhe os pelos da cauda, etc., por certo não faria um bom negócio e esse risco não se podia correr.

E porque raio pensaste nisso, perguntarão vocês que não viveram como eu estas peripécias campestres? Pois, porque sim, o algodão não engana, como diz o jargão publicitário!

sábado, 5 de outubro de 2024

Viva a República!

 


Daqui a pouco, teremos o Marcelo e o Moedas, na Câmara Municipal de Lisboa, a dar vivas à República e a debitar uns discursos que não estarão de acordo com os seus sentimentos. E digo isto com a convicção de que, um e outro, são mais monárquicos que eu que votei sempre no PPM, desde o 25 de Abril. Antes não o pude fazer, porque o Salazar e o outro Marcelo que era o padrinho deste, nunca mo permitiram.

Os filhos e netos da Carbonária, como o Mário Soares e outros que tais, é que nasceram e viveram a dar vivas à República, depois de terem assassinado o nosso rei que não fazia mal a ninguém. Ele era um artista e vivia gozando a vida ao máximo. Em Vila Viçosa ou Mafra, o que ele precisava para ser feliz era uma boa peça de caça, temperada e cozinhada pelo seu pessoal de confiança, e um bom vinho tinto para acompanhar a carne e dar sentido à vida.

Não escondo que é isso que me agrada na Monarquia, os problemas da governação que fiquem com quem sabe lidar com eles. Confesso que não me agrada aquilo que se passa, hoje, no meu país. O Montenegro e o Pedro Nuno brincam aos políticos e o Marcelo anda à volta deles, como uma borboleta, pronto para castigar quem se portar mal. E vá lá que hoje não se resolvem as coisas aos tiros, senão teríamos, daqui a duas horas, uma coboiada parecida com aquela do 5 de Outubro de 1910.

O Marcelo e o Moedas, qual pai e filho, encenariam no papel de D, Carlos e o príncipe Filipe oferecendo o corpo às balas, em defesa de uma política que já não serve aos portugueses que estão fartos de miséria e promessas nunca cumpridas pelos políticos que tratam da governação.

Pum, pum, pum, dois mortos no Terreiro do Paço, acabou-se a Monarquia, viva a república !!!

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

1, 2 e 3 Bota e vira!

 Terça, quarta e quinta, 3 dias de bom futebol que deram que pensar. O SCP esforçou-se para manter os seus adeptos felizes e conseguiu um empate. Seguiu-se o SLB que deu um prémio, há muito esperado, a quem o quis seguir, dando uma lição de futebol ao Atlético de Madrid. E, por último, o FCP que depois de 30 minutos já perdia por 2 a 0. Já os amigos do Fernando Macaco torciam as orelhas em desespero, quando veio ao de cima a raiva portista e a meio do segundo tempo já ganhavam por 3 a 2. Infelizmente não seguraram o resultado e, mesmo com um jogador expulso, os Red Devils conseguiram empatar o jogo.

Agora, é tempo de regressar ao futebol nacional, mais comezinho, mas mais realista, onde acontece de tudo, desde os mais ricos com as pernas a tremer aos mais pobres a armar-se em fortes e surpreender os seus adeptos com resultados inesperados. Os craques, fora da montra internacional, esquecem-se de correr atrás da bola e reservam-se para os novos confrontos que estarão de regresso, em Novembro.

Hoje, quero aproveitar o ensejo para dirigir um pedido às administrações dos canais de tv que nos entram pela casa dentro com programas cada vez mais fraquinhos e moderados por gente que não nasceu para esse negócio. Entrou-se numa rotina em que é forçoso fazer uma conferência de imprensa, no dia anterior ao jogo, e outra após o fim do jogo. Tudo isto é feito para dar horas de audiência às televisões que precisam de vender a sua banha da cobra, mas a qualidade dos actores que entram em cena é cada vez menor e isso faz-me bulir os nervos.


O último cromo a ser promovido a actor principal foi o Vitor Bruno que, recentemente, substituiu o arruaceiro treinador do FCP (ver foto aqui ao lado). E para meu azar a sua voz irrita-me tanto que corro a mudar de canal, mal o vejo entrar em cena. E também há jogadores que são chamados para abrilhantar o programa e acabam por estragar tudo, pois não conseguem alinhavar 3 frases seguidas.

Além disso, a CMTV quis tornar-se um canal generalista e abriu o canal NOW para dar as notícias, em rotação contínua, imitando a RTP3, a SIC Notícias e a CNN. Só que, ao contrários dos seus concorrentes, deixam aparecer as mesmas caras e tratam dos mesmos assuntos nos dois canais. Uma falha imperdoável e quando os "artistas" não me agradam é um castigo insuportável vê-los aparecer vê-los aparecer, ora num ora no outro, com a mesma conversa e as mesmas imagens a ilustrar o que dizem.

Que raiva !!!


quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Uma noite de sonho!

 


Eu já desconfiava que teria que voltar aqui hoje, por isso é que fui tão curto e grosso, esta manhã. Há dias assim e noites também, embora sejam raras. Tomara eu que pudesse vir aqui muitas vezes vangloriar-me de vitórias como a de hoje.

Até o repórter da meia noite foi convocado para se apresentar ao serviço, pois o resultado, e não só, do jogo de hoje, no Estádio da Luz, justifica o seu regresso a estas lides a que, nos bons velhos tempos, nos habituou.

Bem, indo ao que interessa, eu receava que o jogo de hoje fosse uma tremenda prova para o Benfica e que pudesse sair-se mal dela. Mas, pelo contrário, o Benfica armou-se em mandão, desde o primeiro minuto, e fez esquecer aos adeptos os tempos negros dos últimos dois meses. O Atlético de Madrid, eterno candidato a segundo classificado na Liga Espanhola, não mostrou nada de especial, com esse futebol não ganham a ninguém (penso eu).

Os jogadores do Benfica jogaram todos, cada um melhor que o outro. Difícil é escolher qual deles deve levar o prémio do jogo. Os laterais, um espanto! Os médios imbatíveis! Os defesas cumpridores! Até o velhinho Di Maria deu umas corridas que me deixaram de cara à banda! Mas se eu fosse obrigado a escolher um, escolheria o Álvaro Carreras que, finalmente, fez os benfiquistas esquecerem o Grimaldo.

Parece que conseguimos, ou o Lage conseguiu, meter o Benfica em cima dos carris de onde tinha saído (descarrilado) na primeira jornada desta época 2024/2025. Ainda temos pela frente muitos jogos, tão ou mais difíceis que este, veremos de a inspiração nos acompanhará, quando chegar a hora. E não só na Liga dos Campeões, mas também no campeonato nacional, onde continuamos em terceiro lugar.

Entretanto, vai o Rui Costa esfregando as mãos de contente, pois cada vitória vale perto de 3 milhões e ele precisa muito deles para sair do vermelho!

A uns corre bem a vida, a outros o contrário. Hoje, o Real Madrid e o Bayern de Munique levaram no pelo!!!

Puro e duro!

 Os velhos têm pouco fôlego, cansam-se depressa!

Ontem falei, hoje fico calado!

Posso?

terça-feira, 1 de outubro de 2024

01/10 – Dia Internacional das Pessoas Idosas e Dia Nacional do Idoso. Em 14 de dezembro de 1990, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou o dia 1º de outubro como o Dia Internacional das Pessoas Idosas.


Ninguém quer ser velho, pois isso é uma desgraça aos olhos de toda a gente. Os velhos, como as crianças, estão dependentes de terceiros, são rezingões e, por vezes, chatos como as traças. É preciso ajudá-los a tomar banho e vestir-se, levá-los a dar uma volta e não sei quantas coisas mais que se meteram na cabeça daqueles que pensam saber tudo, inclusivé aquilo que vai na cabeça de cada um.

E não raras vezes, por isso ou outras inconfessáveis razões, espetam com eles num lar para viverem a sua vida descansados. E nunca se lembram de perguntar ao velhote o que quer ele fazer. Ficar sozinho e em sossego, seria muitas vezes a resposta.

Antigamente, era costume "levar o pai à bouça". Não sei se conhecem a expressão, mas reza a História que era mesmo assim. Quando o pai estava muito velho e doente, não havendo tempo a perder com ele, visto que os afazeres diários ocupavam todos os membros da família, levava-se ao monte, dava-se-lhe uma manta para se proteger do frio, e lá ficava até a fome, a sede e o frio, se não algum animal feroz, o levassem desta para melhor.

Um dia, um pai, ao despedir-se do filho, antes de ficar só, disse-lhe: - rasga a manta ao meio e guarda uma das metades. Para quê, perguntou o filho? Pode ser que o teu filho não tenha uma manta para te oferecer, quando te vier deixar aqui e assim já ficas prevenido, respondeu-lhe o velho pai!

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

David e Golias!

 

Não vos vou cansar com a história de Golias, o gigante filisteu, nem a de David, o pobre pastor que com uma pedrada na testa derrubou o inimigo. Isso já vocês devem conhecer e, em caso contrário, podem procurar na Wikipédia, a enciclopédia que tem respostas para tudo. Não quero armar-me em professor de História, nem vocês me pagam para isso.


Na actualidade, há um gigante, o Irão, que tenta por todos os meios complicar a vida ao Povo de Deus, os judeus. E há um pigmeu, Israel, que tenta, como pode e com a ajuda dos seus amigos, opôr-se a esta situação.

Olhando para a mapa acima, percebe-se a insignificância de Israel perante a enormidade do país que é o Irão. Mas tamanho nem sempre é sinónimo de poder e neste caso temos Israel que domina a alta finança ocidental, enquanto que o Irão tem apenas o petróleo que se esconde por baixo dos pés que pisam aquele enorme país. E com o petróleo condenado à extinção ou redução de consumo, para não dizer abandono a médio prazo, os países árabes já se vêem de volta ao passado e a uma vida nómada vivendo em função dos camelos, cabras e ovelhas que consigam reunir na família.

Ao ouvir Netanyahu dizer que ninguém o fará parar e só quando o último inimigo de Israel for morto ele terá sossego, fico a pensar quem será o David que poderá abater o gigante xiita e que lhe dá essa confiança. Imagino que seja um David que muda a cada 4 anos e é eleito pelo povo americano. Sem um amigo desse tamanho, talvez não tivesse coragem de abrir a boca.

Do mesmo modo, os países árabes que rodeiam Israel por todos os lados já o teriam abafado, há muito, se não fosse o medo que têm do poderio militar americano. Esta situação deverá manter-se ainda por alguns anos, enquanto o dólar americano e quem o tem em maior quantidade não encontrar um substituto. A China é uma boa hipótese, mas, de momento, depende ainda e muito do mercado e da economia americana para ter sucesso.

Uma nova ordem mundial - mas qual será, pergunta o Zé Milhazes na SIC, todas as terças e sextas feiras - irá dominar o mundo. Mas não será pelas armas, penso eu, e sim pela Economia que crie a riqueza necessária para dar esse poder ao povo, seja ele americano, russo, chinês ou indiano. O tamanho do país contará, mas também os recursos naturais que possuir e a capacidade de gerir esses valores, sem fomentar guerras com os vizinhos.

 Diz-se que o mundo só acabará quando na Terra houver um só rebanho e um só pastor (palavra de Deus) o que me leva a pensar que serão precisos ainda alguns séculos para que isso seja possível. Ou seja, a minha vida, assim como a dos filhos e netos, está garantida e não preciso preocupar-me com tal assunto. O fim do mundo é todos os dias ... para quem morre!

domingo, 29 de setembro de 2024

Brevíssima!

 Hoje, vou ser breve e por duas razões.


A primeira é porque mexer na ferida dói e eu não sou masoquista. O Benfica espetou 5 a 0 ao meu Gil e fui obrigado a sentir-me feliz, pois o Benfica, para mim, está acima de tudo o mais.

Não é que tenham jogado por aí além, até começaram a perder, mas o que conta são os golos e os pontos amealhados.

E o grego Pavlidis continua sem marcar, demora a mostrar a razão por que foi contratado.

A segunda é mais importante ainda, os poucos que me lêem não vão à bola comigo!

sábado, 28 de setembro de 2024

O Gabriel ataca de novo!

Gabriel Allon foi em tempos um importante agente dos serviços secretos israelitas, mas agora só pensa em fugir do seu passado para viver uma vida tranquila como restaurador de arte. No entanto, o seu antigo mentor fá-lo regressar ao ativo para neutralizar Tariq, o terrorista palestiniano responsável pelo atentado que destruiu a família de Gabriel anos antes em Viena.Mas Gabriel não está sozinho: a sua parceira na missão é Jacqueline Delacroix, uma agente israelita oculta sob a sua própria máscara de modelo e com quem já trabalhara anteriormente. É então forçado a lidar com os seus fantasmas e, sobretudo, com a culpa que o atormenta desde que quebrou todas as regras e se envolveu com Jacqueline no decorrer de uma missão.


É a segunda vez, não prometo que seja a última, que falo de Daniel Silva, o escritor que inventou a personagem de Gabriel Allon, o judeu que corre o mundo eliminando os inimigos do «Povo de Deus».

A eliminação de Nasrallah, ontem, em Beirute, que continua a ser negada pelos salafrários do seu grupo, fez-me lembrar desta personagem criada pelo escritor que usando todos os meios à disposição da Mossad (fundos sem limite) vai por esse mundo fora, localiza e elimina qualquer alvo que o seu chefe põe na lista de morte.

Este Nasrallah há muito fazia parte dessa lista e era apenas uma questão de tempo para ver o seu nome aparecer nas notícias fúnebres, como mais um mártir que partiu para o céu dos muçulmanos reclamando o seu direito às 7 virgens prometidas por Maomé, de acordo com aquilo que reza o Corão.

Há quem diga que com a morte deste cromo a guerra poderá ter um fim, mas eu não creio nessa possibilidade, aquilo não tem remédio. Dizem que é uma maldição que vem do tempo em que Jesus Cristo andou a pregar o Catolicismo por aquelas bandas e como todas as maldições nunca terá fim. Os herdeiros de Judas Iscariotes, de Herodes e Caifás nunca verão os seus pecados perdoados, pois morreram sem pedir perdão. Deus perdoa tudo, mas só a quem mostra arrependimento e essa malta continua a apregoar que morrerão a tentar expulsar os judeus da Terra Santa.

A origem do Povo de Deus é síria, mas foi nas margens do Jordão que se estabeleceram as 12 tribos de Israel e milhares de anos depois essa foi a Terra Prometida, onde nunca faltaria o leite e o mel, ao Povo de Deus, seguidores de Moisés, depois de libertados da escravidão, no Egipto. E assim terá que ser, quer o povo muçulmano que rodeia Israel goste ou não.

O que tem que ser tem muita força!!!

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

A ultima!

 Acabei de ouvir na TV que o actual PR, Marcelo Rebelo das Selfies, não aceita o Almirante Vacinas para o render! Só que isto aqui não é como na Síria, onde o velho Hafez Al-Assad deixou em herança ao seu filho o reino da Síria, embora aquilo seja uma república. Do Latim "res publica" que significa "coisa que pertence ao povo", mas o Hafez não estudou Latim e tem uma boa desculpa. Mas o Selfies estudou e, por conseguinte, não pode fazer o que o outro fez, lá longe na terra onde nasceu o Isaque, filho de Abraão.

Isto aqui é um circo, se falamos de futebol é de escangalhar a rir, mas se mudamos para a política a coisa dobra! Só quando pega o fogo no Portugal profundo é que começa tudo a chorar. Mas, ontem, ouvi o ministro a dizer - para quem o quis ouvir - que o governo vai cobrir os custos de reconstrução, até 150 mil euros, de todas as casas ardidas que são a primeira habitação dos proprietários.

Se correr tudo tão bem como aconteceu em Pedrógão, há meia dúzia de anos, já estou a ver os sanguessugas do costume a aparecer para reclamar os 150 mil por algum curral abandonado, onde já não havia cabras nem ovelhas desde que eles andaram na Escola Primária!

E pôr os autarcas a fazer a lista dos prejuízos e dos prejudicados é o mesmo que entregar o ouro ao bandido. Ainda se lembram do Valdemar Alves, presidente da câmara de um dos concelhos mais ardidos, em 2017? Pois é, o dinheiro foi para ele e os amigos que construíram ricas vivendas à custa dos dinheiros públicos. Espero que isso tenha servido de lição e o Montenegro não se deixe enrolar desta vez.

E para terminar os meus recados do dia, cada vez me custa mais ver o Guterres a arengar contra a guerra de Israel e da Ucrânia, sem ninguém que lhe passe cartão. Antigamente, punha-se uma força militar da ONU a garantir a paz e mais nada, agora nem isso pode fazer. Então que arrume as suas coisinhas e regresse ao Fundão, onde pode gozar uma vida sossegada sem Putins, Netanyahus ou xiitas de barbas brancas. E poderá saborear uns enchidos das Beiras, uns queijinhos da Serra, como não há em mais lugar nenhum, na mais absoluta paz.

Só lhe recomendo uma coisa, que nunca ligue a TV para poder gozar tudo isso sem problemas!

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Sabem que mais?

 


Vou pr'a feira de Barcelos!

Acontece todas as quintas feiras e a culpa é da minha mãe que me habituou a isso desde tenra idade. Desconfio até que a minha primeira viagem a esta feira foi feita no seu ventre, antes de eu ver a luz do dia!

Aqui, nos blogs ninguém me liga (e dá valor), por conseguinte ... ala que se faz tarde!!!