Aquele filho de uma égua!

Há palavrões, em português, que não devemos utilizar nas redes sociais. Filho de uma égua é aquele que não sabe que cavalo é o seu pai, ou que a sua mãe era pouco séria na escolha do seu par. Isto deve ser suficiente para que vocês já tenham percebido qual era o palavrão que eu estava para escrever no título desta publicação.

Os europeus reunidos para discutir o que aconteceu na Sala Oval da Casa Branca e como deveriam reagir à zanga do Trump que queria subornar o presidente da Ucrânia com uma mão-cheia de rebuçados, chegou à conclusão que serão precisos cerca de 135 mil milhões de euros para tratar da sua própria defesa sem estar à espera que sejam os americanos a atravessar o Atlântico para nos vir defender.

Qualquer palerma sabe que esse valor é uma enormidade e seria muito mais útil se aplicado para melhorar a saúde, em primeiro lugar, ou a educação, em segundo lugar, ou muitas outras coisas em que muitos cidadãos europeus são ainda deficitários. Comprar armas e munições para mostrar aos nossos inimigos que estamos preparador para os receber se tiverem o desplante de entrar nas nossas fronteiras sem autorização.

Foi em 24 de Fevereiro de 2022 que aquele filho de uma égua (agora já sabem a quem me refiro) entrou pela Ucrânia adentro, a caminho de Kiev, para depor o presidente da república desse país e substituí-lo por outro que aceitasse obedecer às suas ordens. Três anos depois, ele já percebeu que a coisa não era tão fácil como ele tinha pensado e anda ainda às voltas para saber como encerrar a questão.

É claro que há outros filhos do mesmo animal espalhados pelo mundo, veja-se o que ocupa agora a Casa Branca, e que estão prontos para dar uma ajuda para que seja atingido o objectivo proposto. E nós, aqueles que se podem chamar de gente boa e que sabe quem foi a mãe que os pariu, somos obrigados a desviar uma fortuna dos fins a que deviam ser destinados para acudir a esta emergência, causada por esses animais sem freio nos dentes.

Essa alimárias que, nos velhos tempos, serviam apenas para puxar uma carroça estão agora à frente do destino da grandes nações do mundo e temos que tomar medidas para não sermos atropelados. Não há NATO nem ONU que nos valham, temos que ser nós a a decidir como nos devemos defender de tais bestas!