sábado, 21 de dezembro de 2024

O pântano e o lodaçal!

 Portugal tornou-se num pântano no tempo dos socialistas, quando a economia estagnou e o resto não andava nem para trás nem para a frente!

Vieram as eleições de 2024, o PS foi corrido com o rabo entre as pernas, o Chega passou de 12 para 50 deputados, o Livre deixou de ser um partido de uma cara só, o CDS, enterrado pelo Chicão, ressuscitou e, hoje, vivemos num autêntico lodaçal.

Não sei se comece pelo PR (Marcelo), pelo PM (Montenegro), pelos ministros, pelos deputados ou pelos autarcas. Cada um deles dá tudo por tudo para fazer mais e melhor que o outro e quando visto pelo lado negativo a coisa roça a insanidade.

Eu sou crítico do Putin e do Netanyahu pelos seus exageros, mas não vejo com bons olhos o que se passa aqui em Portugal, no que concerne à actuação das nossas figuras públicas e de quem passa a vida a correr atrás delas solicitando uma palavrinha, sobre tudo e mais alguma coisa, como se estivessem a acrescentar mais uma capítulo na opereta que todos representam.

A corrida às presidenciais que tem mais candidatos que a Mitra tem de pobres, com cromos que não lembra nem ao diabo escolhê-los para nos governar, ou controlar o que faz o governo, merece-me a maior reprovação. O Parlamento parece um teatro de fantoches, em que 3 ou 4 artistas manuseiam os araminhos que fazem movimentar as figuras que, com vozes esganiçadas vão debitando alarvidades que ficam mal na boca de qualquer um, muito mais na deles que nós nomeámos como nossos representantes legais.

O Montenegro aparece nos locais mais incríveis, ontem vi-o na Roménia, para se mostrar e mostrar-nos que ele é um "doer" (em inglês, aquele que faz) e não uma fotocópia do Costa que esteve no lugar dele e nunca fez nada (que valesse a pena).

O André Ventura montou uma armadilha para correr com o caudilho da Madeira, que depois do mandato do Alberto João ninguém quer ver repetido, mas levanta a voz para se manifestar contra o que fazem os matraquilhos Pedro Nuno e Montenegro, e acaba por ficar mal na fotografia. Todo o mundo se manifestou contra a actuação da polícia no Martin Moniz, o Ventura diz que se devia repetir dia sim dia não. Ao Montenegro faltou apenas ser ele a capitanear a força policial que irrompeu pela Rua do Benformoso, montada nas suas modernas motos para encostar todo o mundo à parede.

Insultaram a imagem do nosso país, disse um representante de qualquer coisa relacionada com o Banladesh, assim como quem afirma que a Rua do Benformoso já é pátria sua! 

Os autarcas, cujos mais famosos representantes são os presidentes da Câmara de Lisboa e Oeiras, estão sempre embrulhados nas maiores polémicas, com milhões à mistura. A vinda do Papa a Lisboa parece que abriu a Lâmpada de Aladino, soltando o Génio que passa a vida a fazer das suas.

Esta semana voltou a falar-se do aeroporto, mas houve mais gente a puxar para trás do que a empurrar para a frente. Não faltou quem acrescentasse milhões ao orçamento inicial nem quem nos garantisse que não seremos nós a pagar a obra. O Ministro das Finanças foi titubeando umas desculpas e umas promessas de que fará o possível por aliviar a nossa carga que, com toda a certeza, nos será colocada nas costas. Até o Pedro Nuno que, no governo de Costa, já tinha decidido que o aeroporto se faria em Alcochete e já, apareceu cheio de dúvidas e não acredita que a obra avance nem que a Vinci a pague.

O Almirante das vacinas ainda não anunciou ser candidato a Belém, mas as forças de bloqueio já se manifestaram contra, tanto o PS como o PSD querem um membro dos seu partido como candidato. E para ajudar à missa, o Tribunal Central Administrativo do Sul anulou os castigos impostos aos tripulantes do patrulha Mondego. Assim a modos de quem diz que o Sr. Almirante é um palerma e não sabe o que faz. Melhor ajuda não podia arranjar! Adeus candidatura!

O Costa vai a Kiev prometer toda a ajuda que seja necessária e pelo tempo que seja preciso para proteger a Ucrânia do seu inimigo de Moscovo. O Kremlin atira um dos seus mísseis (milagrosos, segundo o Putin) sobre o edifício onde se alojam várias embaixadas, entre elas a de Portugal, e o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros reclama que isso não se faz e que a Rússia tem de ser responsabilizada. Só lhe faltou pôr-se em bicos de pés e dizer: - eu vou lá e parto-lhe os dentes todos!

Acho que podia continuar a chamar a vossa atenção para mais exemplos, mas deixo isso a cargo do Vitor Moura Pinto, da TVI (ou CNN) que está de olho nisso para montar aquele seu programa «A fila anda», onde podemos apreciar todas estas bizarrias!

 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Descanso!

 Hoje vou optar por ficar calado! Não é a primeira, nem será a última vez!

Mas sempre digo uma coisa, o Putin é aquele tipo de cromo que gosta de fazer mal aos outros, mas fica "puto da vida" quando lhe pagam na mesma moeda!

Ontem, falou durante 4 horas e meia ao povo russo. Não percebo como é que os russos aguentam tanto, eu já tinha pirado de vez se tivesse que viver naquele país governado por aquele cromo!

Ele que se meta com os judeus que o Benjamim se encarregará de lhe meter juízo na tola, ou uma carga de trotil que o mande falar com S. Pedro!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Tempo de balanço!

 Estamos quase lá, no fim deste ano de 2024, e é forçoso fazer um balanço do que de bom ou de mau nos aconteceu. E, se possível, das esperanças que nunca se concretizaram ou da fé inabalável que mantemos de que se venham a concretizar um dia.

A nível pessoal tenho pouco que reportar, terminei uma intervenção cirúrgica que começou em Junho do ano passado, aos olhos, um de cada vez, e terminou em março deste ano. Há quem se queixe de ter passado por essa provação sem se sentir beneficiado, eu só posso dizer bem, embora sinta algum incómodo com os cristalinos artificiais.

No mês passado, fiz a substituição do gerador do Pacemaker que me garantirá que o coração não pare nos próximos 10 anos. Os níveis de açúcar no sangue nunca estiveram tão bem como agora e o fígado e os rins têm aguentado com a medicação que me vejo obrigado a fazer. É isso ou ir desta para melhor, diz a minha médica de família.

Em Abril, acordou a "velha ursa" que trouxe de Moçambique, há muiiiiitos anos. Passei uma noite no hospital, dali fui à consulta da especialidade e o cirurgião mandou-me para casa com um recado: - para operar há sempre tempo, por enquanto aconselho a não o fazer. Fiz-lhe uma vénia e agradeci!

A outra metade da minha laranja lá vai carregando a sua cruz como pode. Há coisas em que está melhor que eu, noutras está pior, mas a mulher tem mais resistência que o homem a essas coisas, sofre mas segue em frente. A tanatofobia é o seu pior mal, tem tanto medo de morrer que passa o tempo a dizer: - quem me dera não ter nascido!

Partiram deste mundo alguns familiares, amigos e vizinhos, mas isso nem é notícia e somos obrigados a repetir aquela velha frase: - a vida continua! Um camarada da Marinha que em breve completará 84 anos, sempre se gabou que nunca ficaria viúvo, pois a Esperança (nome da sua mulher) é sempre a última a morrer. Pois, estava bem enganado, há dois meses que ela faleceu e ele está ... viúvo!

Quanto às finanças, este ano foi o tal em que voltei a receber de pensão tanto como no ano em que me reformei, tinha andado para trás cerca de 400€, e no passado mês de Setembro, com aquela alteração da "Retenção na Fonte", tive um acréscimo de 150€. Veremos como isso termina, quando apresentar a próxima declaração de rendimentos, em Abril de 2025.

Mas a inflação que tanto faz falar os políticos, come uma pate dessas melhorias, pois, embora, oficialmente, a inflação ande pelos 2%, há coisas, como os cereais, as frutas, o leite ou o azeite subiram mais de 10% e alguns casos mais de 20%. Tomem como exemplo um saco de 20 kgs de batata que há um ano valia entre 5 e 7€ e hoje não se consegue a menos de 12€. Ainda por cima de batata francesa de má qualidade.

Os meu filhos, pode dizer-se que tiveram um ano positivo. A filha é professora e viu, finalmente, a sua carreira descongelada e subiu um ou dois degraus na escadaria da progressão, resultado da queda do governo do Costa. O meu filho que é patrão dele mesmo, melhorou o seu negócio, comprou um imóvel onde instalar as máquinas e mais os rapazes do Banladesh que trabalham para ele e, pela primeira vez, desde os seus 18 anos, vejo-o com a vida encarreirada.

Os meus netos que estão entre os 20 e os 30 anos correm o risco de ter que pegar em armas para defender a Nato e a Europa se as coisas se complicarem e os políticos que nos representam não souberem resolver o problema pela via pacífica. O Putin continua a ameaçar com a guerra nuclear, mas eu não acredito que ele seja tão louco como isso, ele também tem família, amigos e o próprio coiro para cuidar. E, em última análise, as armas modernas são mais poderosas e a gente morre sem sequer dar por isso!

Venha o 2025 que já estamos fartos do velho 2024!

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Ainda aquele velho plano das namoradas!

 


Vou deixar para trás a ruiva que vos tinha prometido e vou apresentar-vos a Rosa!

A Rosa era uma moreninha jeitosa, 3 dias mais velha que eu. E menciono este pormenor da idade só para vos mostrar que ela sabia "muito" mais que eu, embora nunca tenha andado na Marinha que é uma grande escola.

Ela é minha prima em segundo grau.

Conheci-a quando tínhamos 10 anos, mais ou menos. Depois disso só a vi uma vez, na última semana de Março de 1965, morava ela no Porto, bem perto do Jardim de S. Lázaro, durante uma semana de férias a que tive direito, após 30 meses de comissão, em Moçambique.

Depois desse encontro, ficámos a trocar umas cartas, tipo namorados à distância, flutuando num mundo onde tudo era cor de rosa. Todas as cartas acabavam com muitos beijinhos (virtuais) e a promessa de, em breve, os tornar mais quentes e físicos.

Só que ... "o homem põe e Deus dispõe" e antes que terminasse esse ano de 1965, esta praça já estava de novo em Moçambique e, considerando o futuro imediato que tinha pela frente, onde nem sequer o regresso com vida estava garantido, decidi acabar com aquela relação epistolográfica. Já tinha deixado para trás outras miúdas com promessas de amor eterno, era apenas mais uma.

Ainda mal tinha assente os pés naquele rincão da lusa pátria, quando recebo uma carta da minha prima, a mãe da Rosa, a chamar-me de tudo menos bom rapaz. Que tinha abandonado a sua filha e que ela com o desgosto dera o passo errado e me atribuía as culpas. Percebi logo qual foi o passo errado que a Rosa dera, mas chutei para canto e nunca mais pensei nisso.

Voltei de Moçambique, abandonei a Marinha e casei-me com a primeira das minhas prometidas. Já depois de casado, fui ao Porto visitar a minha tia, avó da Rosa, a qual morava porta com porta com a dita prima que, de repente entrou pela porta dentro e deu de caras comigo. Se calhar tinha sabido por terceiros que eu estava lá e foi só para provocar.

Eu não lhe dirigi a palavra, ela fez outro tanto e pouco depois saiu porta fora. E os anos foram decorrendo até que um dia fizemos um almoço de primos, em que ela não esteve presente, mas aproveitamos para criar um grupo no Facebook, onde deveríamos colocar todas as fotografias de família, antigas e modernas, e fabricar uma lista de todos os primos, mais de 50, com as datas de aniversário para que todos pudessem dar os parabéns a todos e cada um no dia apropriado.

E foi aí que eu soube quantos filhos a Rosa tivera (4 rapazes e 1 rapariga) e ao ver a data de nascimento do filho mais velho arregalei os olhos, mês de Novembro de 1965, ou seja, descontando-lhe os 9 meses de gravidez, já ela estava grávida quando a encontrei, em Março desse ano. Querendo isso dizer que dava os beijos ao pai do seu filho mais velho e mandava-me uma cópia deles nas cartas que me ia escrevendo e que duraram até ao mês de Setembro, data em que o filho já dava fortes pontapés na barriga da mãe.

E a mãe da Rosa a vociferar comigo, enquanto via a barriga da sua filha crescer! Mein Lieber Gott, que mundo este!!!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024


Hoje, eu queria falar do Benfica e tecer elogios ao treinador e jogadores que nos fizeram esquecer, rapidamente, o anterior treinador. Mas não posso, pois a equipa não rendeu o que devia, deixou-se empatar, no último minuto de jogo e perdeu a oportunidade de virar o ano em 1º lugar. Ainda pode acontecer, mas já não será a mesma coisa!

Lembro-me de isto já ter acontecido mais que uma vez, quando os adversários claudicam e temos uma oportunidade de os ultrapassarmos, o Benfica perde e fica ainda pior do que estava. Alguns campeonatos perdidos para o FCP aconteceram, exactamente, deste modo. Maldita sina a nossa!

Só faltava que, nesta semana, não consigamos uma vitória, frente ao Nacional da Madeira, ou que volte a haver nevoeiro na Choupana e o jogo não se realize!

E não falando do Glorioso SLB não quero falar de mais nada, por aqui me fico (a remoer a minha desilusão)! 

domingo, 15 de dezembro de 2024

O Natal e as prendas!

 Já recebi, como toda a gente, o meu 13º mês, ou 14º, se contarmos também com o que recebemos em Julho.

Lembro-me do meu pai, nesta altura do ano, se considerar o homem mais feliz do mundo, porque o seu patrão fazia uma coisa que os grandes lucros da sua empresa lhe permitiam. Metia umas notas num envelope e entregava a cada trabalhador dizendo: isto é para comprares o bacalhau!

A esse, o meu pai chamava-lhe o 15º mês! Nos melhores anos da minha empresa, na década de 80 do século passado, também tive direito a alguns desses gestos que não duraram muito, pois dos grandes lucros depressa se passou para o 0 e depois para os prejuízos que só acabaram com a falência, logo no início deste século, quando acabou o proteccionismo ao ramo têxtil da nossa indústria.

Mas, voltando à vaca fria, já recebi o tal dito 13º e estava aqui a pensar se esse valor daria para comprar as prendas para aqueles que todos os anos, quer mereçam quer não, as levam. Acho que não dá, pensei eu, vou ter que ir buscar mais algum à minha reserva estratégica. Mas, de pensamento em pensamento, concluí que a solução mais acertada é ajustar as prendas ao dinheiro disponível. E esse, o do 13º mês é o que consta no meu orçamento, previamente aprovado, para esse fim.

Ontem, ouvi o Mário Centeno avisar - o recado era para o PM e o seu Ministro das Finanças - que vamos a caminho de um défice inevitável, em 2025. Embora todos os organismos, nacionais e internacionais prevejam o contrário, há que ter cuidado, pois o Centeno é bom nestas coisas e pode ter razão, o que seria penalizador para todos nós.

Ora, eu quero ser cuidadoso, como o governador do Banco de Portugal aconselha, e vou manter-me fiel ao orçamento que foi aprovado, nem um "chavo" mais. Na Marinha costumava dizer-se: - evita o granel e serás um homem feliz! Granel é sinal de rebaldaria, nas contas e em todo o resto!

sábado, 14 de dezembro de 2024

Guerras e mais guerras!

 A população mundial cresce sem parar e o planeta já não tem um mínimo de condições para alimentar tanta gente. De algum modo há que combater esse "mal" e se não for Deus a ajudar, será o Homem a fazê-lo pelas suas próprias mãos. Ou pela fome ou pela saturação de gases sufocantes na atmosfera, os números de mortos irão sempre crescendo.

Para além disso haverá sempre uma praga qualquer, como a Covid 19, na última meia dúzia de anos, ou uma guerra, como a que decorre na Ucrânia ou Israel, para ajudar a controlar a população mundial. Há doenças que ninguém sabe de onde vêm, como a Ébola, por exemplo, mas há outras que se desconfia terem sido criadas em laboratórios para testar novos medicamentos. Ainda ontem ouvi pela boca de um alto dirigente chinês que o Corona Vírus foi fabricado nos Estados Unidos e enviado para a China para os prejudicar.

Para além disso há as guerras e são muitas. Desde que me lembro de ser gente, sempre ouvi falar de guerras, num ou noutro continente. Nasci no penúltimo ano da II Grande Guerra e daí em diante foi sempre a aviar com guerras a entrar-me pelos ouvidos. Foi na Coreia, logo a seguir à guerra mundial, foi em toda a América Latina tentando impor o comunismo por essas latitudes, foi no Vietnam opondo o imperialismo americano ao comunismo da URSS e depois todas as guerras africanas e foram muitas para correr com os colonos europeus.

A divisão da velha Índia inglesa em dois países com religiões muito diferentes deu no que deu, ainda hoje continuam à bulha por causa de um pedaço de terra que fica lá para o lado dos Himalaias. E viajando da Índia para o norte, entrando no mundo muçulmano, a coisa piora e muito. Escolham um país onde não se tenha disparado uns tirinhos e eu dou-vos um doce. Irão, Iraque, Afganistão, Síria, Líbano, Israel, Turquia, é sempre a aviar!

A velha Rússia que começou a partir tudo, em 1917, assassinando o Czar e a sua família, transformou um país pobre - que o era de facto - num país miserável e onde os cidadãos não tinham o mínimo direito. Assenhorou-se de uma catrefada de países, a sudeste de Moscovo, formando a URSS que durou até 1991, desfeita por obra e graça de Mikahil Gorbatchov. Muitas guerras para unir e outras tantas para desunir essa União. Quem não se lembra dos massacres na Chechénia?

Agora o cretino do Putin decidiu que aquilo que aconteceu, na última década do século passado, foi um grande erro e deu o tiro de partida para reverter essa situação, invadindo a Ucrânia. A coisa já começou, em 2014, com a ocupação da Crimeia e das regiões mais a leste da Ucrânia, mas não pretende ficar por aí, pois anseia pelo domínio das regiões à volta do mar Báltico e também do mar Negro, para dizer o mínimo, pois a vontade dele seria avançar pelo Casaquistão, Geórgia, etc. até chegar à fronteira da China, unindo todo o mundo que se guia pela cartilha de Marx e Lenine.

E então os americanos, perguntarão vocês e com razão. Qual o papel deles nesta luta pela sobrevivência de pessoas e políticas? É fácil responder a essa pergunta. Os Estado Unidos foram criados a tiro, primeiro para eliminar os nativos, depois para travar os esclavagistas do sul e correr com os franceses para as terras do norte que lhes interessavam menos. E depois? Depois descobriram o petróleo que veio substituir o carvão e daí basearam a sua política económica em dois polos. Comprar e refinar todo o petróleo do mundo e transformar num inferno a vida de quem se negasse a vendê-lo ao preço que lhe convém.

Acabaram de ler o parágrafo anterior e estão a pensar que eu me esqueci de um dos dois polos a que me referi. Não esqueci não, decidi foi começar um novo parágrafo, porque o assunto dá pano para mangas e ainda sobram muitos metros. O segundo polo da economia americana é baseado na fabricação de armas. De todos os tamanhos e feitios saem das fábricas aos milhões e têm que ser vendidas a alguém, dentro ou fora do seu país. Daí as guerras em que combatem ou fazem os outros combater. Desde a sua intervenção na Nato, à protecção a Israel, ou o controlo das rotas do petróleo, desde o Médio Oriente até às suas refinarias.

Os os milhares de milhões que têm oferecido à Ucrânia para se defender de Putin? Pensam que chegam lá em brilhantes notas de dólar? Não senhor, é tudo entregue em armas e munições! Alguém sabe qual é o valor de uma bateria anti-míssil Patriot? Muitos milhões! E os rockets e munições de artilharia? Isso não nasce nos campos, como o trigo, o tabaco ou o girassol, fabrica-se em grandes quantidades para vender a quem tiver dinheiro para pagar. E é vendido a uns e outros, estejam eles em que lado da barricada estiverem!

Voltando ao início da conversa, não sei dizer-vos se é melhor morrer, infectado por um vírus qualquer ou por um petardo armado com trotil americano. Nas cenas de guerra da Ucrânia e Israel que as televisões trazem até nós, durante as 24 horas "around the clock", vejo morrer gente aos montes que nem dá por aquilo que lhe aconteceu, cai-lhe uma morteirada em cima da cabeça e desfazem-se em pó. Do pó viste e ao pó hás-de voltar, diz o padre nos enterros!

A grande verdade é que tem que continuar a morrer gente e cada vez mais, para controlar a demografia terrestre! Se Deus não faz, o Homem ajuda!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Sorte ou azar?

De repente, dei por ela que estamos numa sexta-feira 13!
Será que vou ter algum azar, ou alguma sorte inesperada?
Não comprei a Lotaria do Natal, não joguei no Euromilhões, Totoloto ou Totobola, por isso não espero surpresas por esse lado! Uma grande dose de sorte seria eu passar um dia sem sentir as dores do costume e se fosse mais que um dia, melhor ainda!
Do lado do azar, nem digo nada, há tanta coisa que pode correr mal que mais vale eu fazer figas e ficar caladindo.

Voltei a lembrar-me do António Querido, meu companheiro destas e de outras lides, que agora nos olha lá de cima e quando cá estava era o primeiro a publicar um gato preto ou uma bruxa a fazer piruetas na sua vassoura. Agora cabe-me a mim cumprir essa tarefa!
Até que bata a meia-noite e comece o dia 14 ... todo o cuidado é pouco!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

A Marinha, sempre a Marinha!

 

O Almirante Cema no Século XV

Hoje, ouvi dizer nas "Notícias" que o Almirante Gouveia e Melo transformou a Revista da Armada, deste mês de Dezembro, num prospecto  de campanha eleitoral preparando o terreno para anunciar a sua candidatura para depois do próximo Carnaval. Há quem tenha ficado muito zangado, gritando que isso não se faz, ou melhor dizendo, não devia fazer, pois os outros candidatos não têm os mesmos meios ao seu dispor.

A mim não "me aquenta nem arrefenta", como diz o Povo, pois entre todos os candidatos já apontados pela Comunicação Social é o meu preferido. Há quem goste mais do Marques Mendes ou do Paulo Portas que são, actualmente, comentadores da televisão, tal como foi o actual PR na TVI dos velhos tempos. Mas eu, nem desses nem do Passos Coelho ou André Ventura, quero um militar de carreira à frente das Forças Armadas, a que pertenço. Nos fuzileiros diz-se que «Uma vez fuzileiro, fuzileiro para sempre», ora aí está a razão para eu me considerar parte integrante das Forças Armadas deste país, só me falta a G3.

A foto ao lado de D. João II, o pai dos Descobrimentos e com a Bandeira Portuguesa a ondular, lá ao fundo, transporta-nos para uma era em que os marinheiros eram o top da sociedade portuguesa. Ávidos de fama e glória e, se possível, de alguns bens materiais para engordar a sua fortuna pessoal, leva-nos a pensar que é isso, exactamente, que o nosso almirante procura na sociedade actual (que tão mal frequentada anda). Como católico que sou, eu só digo «Deus lhe dê o que ele merece»!

Dessa Revista da Armada trouxe, além da foto que podeis ver acima, uma imagem da Marinha de alta patente que se reuniu para comemorar o fim do seu curso e a viagem como cadetes que coincidiu com a viagem inaugural da Nova Sagres que veio substituir a velha que passou a chamar-se Santo André. Já agora, a Nova Sagres tinha o nome de Guanabara da Marinha de Guerra Brasileira que no-la ofertou para saldar dívidas antigas. Muito trabalhei para a limpar e aprontar a nossa "Barca" para essa tal viagem, mas de mim não reza a História.

Enquanto eu ia a caminho de Moçambique para defender a Pátria - um dever de todos os militares que nem todos aceitaram cumprir - eles, os almirantes de hoje, foram dar uma volta pelo Mar da Madeira que dizem ser um autêntico "malagueiro" para testar os enjoos de qualquer marujo, e abrir umas garrafas de champanhe (ou espumante da Bairrada que para nós é o que está a dar) para comemorar a sua entrada oficial na lista restrita dos Oficiais de Marinha.

Alguns desses oficiais, enquanto Sub-Tenentes ainda passaram pela Guerra Colonial, como comandantes de pelotão ou imediatos e 3º oficiais dos DFE's para aqueles que quiseram ou puderam frequentar o Curso de Fuzileiro Especial. Eu conheci uma série deles, uns melhores e outros piores, na minha passagem pela guerra, em Moçambique.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Um direito que todos têm!

Os curdos são um povo que tem origem no Oriente Médio e que vive em uma área denominada Curdistão, que abrange territórios na Turquia, na Síria, no Irã, no Iraque e na Armênia.
Com uma população de mais de 30 milhões de pessoas, os curdos são considerados a maior nação sem Estado do mundo.
Eles reivindicam a criação de um Estado nacional, o Curdistão. Atualmente o Curdistão não é um país, mas é classificado como uma região autônoma no Iraque e uma província no Irão.
A criação de um Estado nacional curdo foi prevista no Tratado de Sèvres, de 1920, mas acabou não sendo formalizada pela não ratificação do documento.
Muitos conflitos se originaram naquela região do Oriente Médio por conta da discriminação sofrida pela população curda e também pela sua reivindicação da criação de um Estado, que demandaria porções da área de outros territórios.
Os principais conflitos registrados por conta da Questão Curda acontecem na Turquia, cuja população é formada em 20% por curdos.


Já não é a primeira vez que invisto (ia a escrever perco, mas mudei de ideias) o meu tempo a falar neste povo que ficou perdido, numa espécie de terra de ninguém, depois do regresso dos otomanos à sua terra natal, onde actualmente estão confinados e a sonhar com memórias passadas.

Os 30 milhões de curdos (ou talvez um pouco mais) são gente suficiente para formar um país com identidade própria. Lembro-me bem das acções levadas a cabo pelo PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) e da perseguição que lhe era movida pelo governo turco.

Nos anos iniciais do PKK, teve um estilo de liderança muitas vezes violento, e muitos de seus oponentes no PKK foram mortos por ordem dele. Na década de 1990, onde liderou o PKK na maior parte do tempo na Síria, Öcalan abandonou suas demandas maximalistas em prol de uma solução política pacífica e democrática para a questão curda.


De pouco adiantou a mudança de atitude, pois acabou por ser preso e até hoje não vi nem ouvi falar na sua libertação. O actual presidente da república turca mostrou sempre o seu antagonismo ao PKK que funciona como partido ilegalizado e tem a sua liderança fora da Turquia.

Não digo que a Turquia ficaria melhor sem os curdos, não faço a menor ideia de quais as riquezas existentes na parcela de terreno que eles ocupam, mas ficaria, com toda a certeza mais pacífica e livre de um problema que nunca terá solução. A solução é deixá-los por conta própria e lavar as mãos no que ao seu futuro se refere. Turcos e curdos são diferentes em muitos aspectos e é pura teimosia do Erdogan e seus sicários em querer mandar na vida dos outros.

A actual situação vivida na Síria poderia ser a oportunidade esperada, há muito, para regressar ao passado, reabrir o processo do Tratado de Sèvres e pôr-lhe um ponto final. A ONU e o nosso conterrâneo Guterres bem podiam tratar disso, convocando uma reunião com a Turquia, o Irão, o Iraque e a Arménia, para combinarem os pormenores e escolher um chefe provisório que depois, num período curto e pré-estabelecido, convocaria eleições.

Depois disso, seria mais fácil pacificar a Síria e libertá-la da influência de russos e americanos que só estão ali para complicar!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

O conflito da Síria!

 

A situação da Síria é mais uma acha na fogueira do Oriente Próximo, onde quase todos são muçulmanos, mas ninguém se entende. Nos velhos tempos eram terras pobres que viviam da pastorícia o que obrigava as pessoas a viver em tendas e andar sempre com a casa às costas. Assim foi até à descoberta do petróleo, o famoso ouro negro, que viria a mudar, radicalmente, a face do nosso planeta.

O velho Assad faleceu no ano 2000 e deixou de herança ao seu filho Bashar o governo da república que era tudo menos livre. Dominada por militares, amiga dos sovietes de Moscovo, tinha tudo para se tornar numa ditadura à moda antiga. Depois da morte de Haffez Al Assad houve uma série de tentativas para afastar o seu filho do poder, mas sem grande resultado, eu diria que ele foi ajudado a permanecer no poder por quem beneficiaria com essa situação.

A Primavera Árabe e depois o Estado Islâmico vieram pôr em causa tudo o que o seu pai lhe deixara em herança e para se defender iniciou uma guerra civil que terminou ontem com a sua fuga para Moscovo. Os muçulmanos daquela parte do mundo dividem-se em dois grandes grupos, os sunitas e xiitas, cada um procurando a supremacia sobre o outro.

Ora o nosso herói Bashar não é uma coisa nem outra, é alauita, uma minoria que sempre foi considerada inferior, mas a quem os franceses, como colonizadores, durante o século XX, deram muito gás para se protegerem da influência crescente dos xiitas do Iraque e Irão.

Eu sou todo a favor do Curdistão, um país que deveria nascer como pátria de todos os curdos que hoje se espalham por vários países, a começar pela Turquia e acabar no Iraque. Esta situação na Síria poderia ser a espoleta para definir o princípio desse novo país. Nem a Turquia nem o Iraque verão com bons olhos essa situação, mas seria um princípio e depois a diplomacia que fizesse o resto. Num país livre, o recurso ao referendo para que o povo decida como quer viver, é a última solução em democracia. Se os curdos que vivem na Turquia não querem ser turcos que lhe seja dada a liberdade de ser inseridos noutro país.

Tirando os curdos desta equação o resto da Síria devia ser dividida entre os seus vizinhos, entre os quais Israel. Um bom pedaço para o Iraque e outro para a Turquia, a nordeste o Curdistão e do lado poente, Líbano, Israel e a Jordânia ficariam com uma fatia cada. Isto sou eu a divagar, claro, mas não vai ser fácil manter a paz naquele país, porque os revoltosos de agora tem mais a ver com o Estado Islâmico que outra coisa qualquer. E essa entidade fatídica que surgiu, há cerca de 20 anos, ninguém quer de volta.

Putin e a Rússia vão tentar manter a sua influência naquela zona do mundo, o mesmo que os Estados Unidos para defender os seus grandes interesses, a começar pelo mercado petrolífero, onde vão buscar uma grande parte dos seus proventos, com a Turquia a dar tudo por tudo para não ser deixada de fora da repartição do bolo.

Os muitos milhões de refugiados que se espalham pelos países vizinhos vão tentar regressar a casa e podem influenciar a mudança que se espera. Vai ser necessário recorrer a eleições para eleger um presidente, mas nas repúblicas islâmicas já sabemos como são as coisas, as mulheres não votam e os religiosos é que decidem quem governa, assim à moda dos aiatolas do Irão.

Que Deus ou Alá valham a esta gente!!!

Ruínas de Palmira, uma das mais antigas cidades do mundo

domingo, 8 de dezembro de 2024

Mais uma de futebol!

 A família de Abraão, Isac e Jacó era originária da Síria. E a Síria, como estou a ver nas notícias, está em pé de guerra e, parece até, que o presidente Al Assad já deu às de vila Diogo para salvar a pele. Ventila-se até a hipótese de se ter metido num avião, para fugir rumo a um país amigo, e esse avião ter sido abatido, antes de sair da Síria.

Era para dedicar a minha publicação de hoje a essa matéria, mas as coisas não estão ainda bem claras e prefiro esperar até amanhã para fazer as coisas com mais certezas que, hoje, são ainda dúvidas. E assim viro-me para o futebol, pois depois da jornada de Quinta, Sexta e Sábado, já temos estabelecida a base da nossa classificação, no que se refere ao topo da lista.


O Benfica tem um jogo a menos que o Porto e Sporting e, por conseguinte, em teoria, podemos atribuir-lhe mais 3 pontos, que serão obtidos com uma vitória sobre o Nacional da Madeira, no dia 18 deste mês, a disputar na Choupana se não houver nevoeiro.

Se assim acontecer, como eu desejo, o dia 19 amanhecerá com o Benfica em primeiro lugar e com um ponto de vantagem sobre o SCP. Depois disso e se tudo correr normalmente, tudo será resolvido no dia 29 do corrente mês de Dezembro, com o embate entre os dois emblemas maiores de Lisboa, no Estádio de Alvalade.

A anormalidade será um ou o outro destes dois clubes escorregar pelo caminho, até essa data, e perder alguns pontos para o adversário. Leões e Águias vão rezar a todos os santos para que a sorte os bafeje e terminem a primeira volta como campões de inverno. E depois rezar com mais devoção ainda para que essa classificação resista até ao mês de Maio em que saberemos quem é o campeão!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Dos fracos não reza a História!

Não sei por alma de quem, o Sporting jogou ontem, quando está combinado, entre a Liga e a NOS, que todos os jogos se realizarão de sexta a segunda. Talvez haja uma razão para isso ou talvez não, mas não se deram bem com a noite de quinta-feira, perderam o jogo. Eu, benfiquista, fiquei todo contente, pois agora dependemos apenas de nós próprios para chegar ao primeiro lugar. Ganhar, ganhar e ganhar é tudo o que temos de fazer para o conseguir.

Hoje, joga o Braga, amanhã o Benfica, o Gil, o Santa Clara e o Famalicão, no Domingo e na Segunda-feira os restantes. No fim veremos como fica a classificação geral, com o Benfica ainda com um jogo a menos que me parece estar agendado para o dia 18 do corrente. Se não houver nevoeiro no Funchal, porque se houver vai ser o fim da macacada, com um Benfica sobrecarregado de jogos vai ser difícil encontrar outra data para o realizar.

Como me sobrou um tempinho, hoje, voltei aqui para deixar uma imagem da classificação, no que respeita aos últimos lugares. Falo sempre, eu e os outros todos, dos que vão na frente que os que vão atrás, na cauda da coluna, não contam para nada. Com uma diferença de apenas 2 pontos, entre eles, no fim desta jornada haverá mexida com certeza, pois não se espera que todos empatem.

O meu Gil Vicente é um deles e joga em casa com o Nacional da Madeira. Espero que ganhe e saia da posição aflitiva em que está. Os rapazes têm-se esforçado, mas ainda se ressentem da saída de alguns dos seus melhores jogadores que foram para equipas mais bem cotadas, mas continuam no banco de suplentes a ver os outros jogar. Mas é claro que os madeirenses não vão facilitar, pois se perderem ficam na lista vermelha, em risco de voltar para a segunda Liga!

Aqui diz-se assim ...!

 ... «comer e beber à puta da alma», seja lá o que isso quer dizer. Também há quem diga, comer até lhe chegar com o dedo e beber até ver tudo a dobrar (incluindo os joelhos, estes no sentido verdadeiro do termo)!








Numa freguesia do concelho de Vila do Conde, há um restaurante que foi instalado onde antes era uma vacaria - este negócio rende mais, dá menos trabalho e cheira muito melhor - e agora é preciso reservar mesa, senão não se consegue lá entrar.

O segredo do negócio é a quantidade, pois oferecem o que noutros lados custa muitos euros por pouco dinheiro, assim do tipo "diária" para trabalhadores, nos dias de semana, pois ao sábado e domingo a música é outra! Por 15€ come-se e bebe-se mais do que seria aconselhável do ponto de vista da saúde. As imagens que podem ver acima não enganam.

Ontem, era já noite cerrada, telefonou-me um amigo para dizer que fez uma reserva para o almoço de hoje e conta comigo para estar presente. Disse ele que é para festejar a actualização do meu pacemaker que, segundo o cirurgião, me garante mais 10 anos de vida. Será uma espécie de antecipação do meu 90º aniversário e respondi-lhe que aceitava o convite.

A vida é assim, vou deixar-vos (aí onde se encontram) a sonhar com uma bela posta de bacalhau e um pernil assado no forno, enquanto me vou vestir - é isso, ainda estou em pijama - e meter os pés ao caminho, pois às 12.00 horas em ponto tenho que estar lá com os pés debaixo da mesa.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

O mundo deve estar perto do fim!

 Judeus e muçulmanos não se entendem, combinam 60 dias de pausa na guerra, mas continuam aos tiros!

Os coreanos do sul, fartos de boa vida, querem ser como os do norte, fascizados e cheios de fome!

Os georgianos ora pingam para Bruxelas, ora para Moscovo, assim não vão a lado nenhum!

Os sírios querem acabar com Assad e com a herança que o seu pai lhe deixou, mas a Rússia não deixa!

A Ucrânia pede balas aos aliados, mas já lhe faltam os homens para empunhar as armas que as disparem!

A Rússia está a cair de podre, já não aguenta muito mais, além dos coreanos e iemenitas agora vêm pretos para ajudar a segurar as pontas. Mas a economia está de rastos e os mortos contam-se aos milhares. Um dia destes o Putin foge da Rússia para não prestar contas do buraco em que meteu o seu país!

E a França? Oh lá lá, a França não vai nada bem, talvez o governo caia hoje mesmo!

E que dizer da Alemanha? Já foi a grande locomotiva da Europa! E agora, ainda é ou talvez não, depende!

Entretanto, na União Europeia, crescem os governantes pró-Putin!

E o Trump? Ele está quase a tomar conta do leme. Será que nos vai desviar dos obstáculos ou chocar de frente com eles para os estraçalhar todos e passar por cima?

E o Biden que foi a Luanda tentar convencer aqueles cromos comunistas que já vai sendo tempo de acabar com o namoro com russos e cubanos que tão mal lhe fez. O corredor do Lobito prolongado até Wasshington? Pode ser, mas os outros vão contra-atacar!

E a Índia parece uma hiena, à espreita para ficar com os restos mortais de quem ficar por terra! 

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Escolher um PR!

 Falta ainda 1 ano e 1 mês para o acto eleitoral, mas anda já todo o mundo preocupado em escolher quem quer ver no lugar de Marcelo, o presidente que foi dos beijinhos, abraços e selfies. A lista que foi submetida a uma sondagem, no fim de semana passado, é bem longa e inclui os candidatos de todos os partidos. Mas, eu acredito que haverá mais, ou outros diferentes. De qualquer modo, nessa sondagem, foi o Sr. Almirante quem levou a palma, quase dobrou o resultado do segundo classificado.

O PS não sabe ainda quem apoiar. O PSD quer um candidato filiado no seu partido. O CHEGA e a IL querem um candidato o mais à direita possível, e duvido que tenham alguém debaixo de olho. Das esquerdalhas não sairá nada de jeito e nem vale a pena gastar o meu Latim a falar neles, os candidatos e mais os ceguetas que votam neles.

Segundo dizem os especialistas, nunca um candidato ganhou que não fosse apoiado pelo PS ou pela AD (talvez fosse melhor chamar a essa coligação UCD-União do centro democrata), querendo isso dizer que, logo que o Pedro Nuno e o Luís Montenegro nos informem qual é o seu candidato, saberemos com que linhas nos cosemos.

Hoje, a minha publicação é feita um tanto à pressa, pois daqui a uma hora tenho que estar no Hospital Pedro Hispano para tirar as ligaduras e ver como ficou a obra de arte feita pelo cirurgião que me cortou e coseu. Esta indeciso entre falar do Costa que passou o seu primeiro dia de serviço em Kiev, ou no resultado desta sondagem. Preferi o segundo, pois do primeiro não me faltarão ocasiões de o trazer aqui ao nosso tribunal de opinião.

Até mais ver!!!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Segundas do futebol!

 Não estou muito virado para falar de futebol, este ano. Ainda bem que ele está quase a chegar ao fim e talvez o próximo venha com melhor cara!

A culpa foi toda do Rui Costa que se precipitou a dobrar o salário e o tempo de contrato do Schmidt, pois a partir dessa data tudo começou a correr mal. Agora, espera-se que o Lage consiga remendar a embarcação para que continue a flutuar, mas é bom não esquecer que um cristal estalado só tem um destino, a entulheira!

Mesmo assim, é um facto que o Benfica só depende de si próprio para chegar ao primeiro lugar. Para tanto basta-lhe ganhar o jogo com o Sporting que está para breve. A mudança de treinador no clube das riscas verdes - pior é o das riscas azuis do Pintinho & Madureira - teria que provocar alguma turbulência, como se tem visto pelos últimos resultados, e o Benfica beneficiará disso.

Claro que isso só nos garante o primeiro lugar se continuarmos a ganhar todos os confrontos que nos apareçam pela frente, o que é próprio de um campeão, ou seja levar a época de fio a pavio sem uma única derrota. Coisa que não está garantida e, ontem, isso viu-se, em Arouca. Ganhámos por 2 a 0, mas também poderíamos ter perdido, pois os rapazes da Serra da Freita portaram-se à altura. Valeu-nos a ajuda de um defesa com um auto-golo e um penalty "pouco convencedor" na segunda parte.

Com uma vitória na Madeira, no jogo em atraso, e outra sobre o Sporting, lá para o fim do ano, ganharemos 6 pontos e o primeiro lugar. Mas, cuidadinho, pois nunca me esqueço daquele velho ditado que diz:

«Não te rias do teu vizinho, pois o teu mal vem a caminho»


domingo, 1 de dezembro de 2024

A questão de Olivença!

 Os grandes crânios lusos estão reunidos na Assembleia da República para comemorar o dia em que nos libertamos do jugo espanhol. Mas esquecem-se que ainda não somos donos da totalidade do território que herdámos de El-Rei D. Sancho I, rei de Portugal e dos Algarves, falta-nos Olivença. Olivença que, segundo os tratados celebrados, é portuguesa, mas que os espanhóis teimam em não abandonar.

A coroa espanhola é pouco dada a referendos, porque correria o risco de perder meio país se perguntasse às suas províncias se queriam fazer parte da coroa ou transformar-se em repúblicas independentes. Lá se iria a Catalunha, o País Basco e a Galiza. E não sei se ficaríamos por aí, pois há muito mais gente, em Espanha, que detesta a monarquia e veria com bons olhos a separação de Castela e Leão, o país percursor do actual Reino de Espanha.

Talvez a excepção fosse Olivença que não tenho a certeza que preferisse voltar para Portugal. Se o fizesse passaria a ser uma espécie de Alentejo II, pior ainda que o Alentejo I que é a parte de Portugal mais pobre (?) e abandonada.

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História de Olivença

A origem de Olivença está ligada à reconquista cristã da região fronteira a Elvas pelos Templários idos do Reino de Portugal, cerca do ano de 1230. Nesse território a Ordem criou a comenda de Oliventia, erigindo um templo a Santa Maria e levantando um castelo. No final do século, pelo Tratado de Alcanices, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença seria formalmente incorporada em Portugal, pera sempre, juntamente com Campo Maior, Ouguela e os territórios de Riba-Côa, em escambo com Aroche e Aracena.

De imediato, D. Dinis elevou a antiga povoação à categoria de vila, outorgando-lhe foral em 1298, determinou a reconstrução da fortificação templária e impulsionou o seu povoamento. Nesse mesmo ano D. Dinis iniciou a reconstrução das primitivas defesas dos Templários, ampliando a cerca da vila que, com planta quadrada passou a ser amparada por quatorze torres. Os trabalhos prosseguiram até 1335, já no reinado de D. Afonso IV, que os completou com a construção da Alcáçova em seu interior, no vértice a Norte.

Um pouco da História, quem quiser saber o resto pergunte p.f. ao Sr. Google que ele responde a todas as perguntas!

Mais do mesmo!

 


Tinha-me esquecido que há também uma mulher candidata à presidência do nosso país, aquela a quem eu chamo «A Mulher Camião», a Ana Gomes!

E porquê mulher-camião, perguntarão vocês?

Porque a tromba dela me faz lembrar um camião TIR, daqueles que têm a cabine avançada. Talvez devesse esquecer esta última palavra, pois, agora, não há (?) camiões de cabine recuada! Pela razão de não aumentar o comprimento total do veículo que quanto maior mais carrega.

Alguém a imagina como Presidente da República Portuguesa? Eu não, não posso com ela desde que era embaixadora de Portugal, em Jacarta, e convivia com a opressão em Timor. Nunca a ouvi refilar com o Suharto pelas malvadezes que ele infligia aos timorenses.

Ainda hei-de perguntar ao Xanana Gusmão se gosta dela. Se ele me responder que sim e justificar, eu passarei a gostar dela também. De qualquer maneira, ela pode esquecer o meu voto! 

sábado, 30 de novembro de 2024

Continuação!

 


Em seguimento da minha última publicação venho aqui lembrar que ainda não vi nem ouvi o Dr. Aguiar Branco dizer que não aceita o desafio de ser candidato a Belém.

E eu sei que ele é o preferido de Montenegro para representar o seu partido nas eleições presidenciais. E, para mim, se não houver um militar na corrida - que eu acho ser a pessoa indicada para figurar como chefe das Forças Armadas - ele será o meu candidato preferido.

Farei campanha por ele, fica já prometido. Há uma coisa que não me agrada muito, ele ser advogado, mas pode ser que haja alguns advogados que sejam honestos e ele pertencer a esse limitado número!

De todos os outros candidatos que têm sido apontados, eu apoiaria o almirante, mas quero crer que ele não aceitará o desafio se um dos grandes partidos não apostar na sua candidatura. E pelas bocas que tenho ouvido só o CHEGA o escolheria como seu representante, o que acho pouco para ele ganhar.

Todos os partidos de centro-direita deviam apoiar um candidato e os da esquerda ou centro-esquerda fazer o mesmo. A não ser assim muitos milhares de votos serão desperdiçados na primeira volta e só na segundo conheceremos as preferências dos portugueses.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Um frenesim indesculpável!

 Ainda falta mais de um ano para as eleições presidenciais, mas os candidatos acumulam-se e acotovelam-se para aparecer em primeiro lugar. O único que eu aprovaria seria o almirante das vacinas, embora ele me tenha deixado ficar mal naquela questão dos marinheiros revoltados, na Madeira, mas parece que até ele hesita em candidatar-se. Não havendo um grande partido que o apoie será, de facto, um suicídio e ele deve certificar-se que isso não acontece.

Do PS já avançaram uns quantos e outros tantos do PSD, do PCP e do Bloco haverá sempre um candidato, de preferência que use barbas. Do Chega ainda não sabemos como vai resolver a charada, mas é possível que apoie o candidato mais à direita que se apresente a votos.

O PSD quer que o candidato seja membro inscrito e antigo do seu partido e o PS segue mais ou menos o mesmo princípio. Os comunas da esquerda - 3 partidos que deviam juntar-se para terem alguma representação - encontrarão, com certeza, um nabo qualquer que assuma o sacrifício de ser o menos votado de todos e cair fora na primeira volta.

Ia-me esquecendo de falar na Iniciativa Liberal que, a ser coerente, deveria apoiar o mesmo candidato que o PSD, o Chega e o CDS, cujo primeiro candidato é o actual Presidente do Parlamento, Aguiar Branco. Os outros, Marques Mendes, Passos Coelho, etc. são uns verbos de encher que nem os inscritos no seu partido aprovam ou apoiam. Lá para o verão de 2025 (já terá morrido muita gente e) saberemos quem vai, de verdade, apresentar-se na pole position!

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Hoje, só há disto!


Me desculpem, mas depois de uma noite em branco, e com dores, além de um braço ao peito, não estou na melhor forma para vos entreter. Fica para a próxima, prometo não esquecer!

Talvez a história da minha primeira paixão de adolescente vos compense pela espera! Era uma ruiva e tinha mais dois anos que eu! E uma peitaça de tentar os deuses do Olimpo!


terça-feira, 26 de novembro de 2024

A «Máquina»!

Hoje não vou falar do Putin, embora ele continue a matar ucranianos!
Também não vou falar do CR7, embora ele, ontem, tenha marcado mais 2 golos!
E tão pouco do Benfica que só entra em campo, amanhã, no Mónaco!
Então que raio de tema escolhi eu para a publicação deste dia 26 de Novembro?

My heart and the little thing that keeps it running!


Pois é, o meu coração e a maquineta que o força a continuar a sua marcha para me manter no mundo dos vivos, precisa de manutenção. Estava previsto para o ano de 2026, mas nem tudo corre como o planeamos e, por conseguinte, é hoje que me foi marcado um encontro com o bisturi da Dr.ª Filomena.

Espero que seja ela a fazer a intervenção, pois o meu físico já lhe conhece as mãos e não me apetece experimentar outras que podem não ter a mesma habilidade. A porra do gerador de corrente deu o berro 3 anos antes do tempo previsto. Se calhar foi feito na China, muito embora chegasse até mim vindo de uma conceituada firma inglesa. Se calhar acontece o mesmo acontecia na minha empresa de confecções, ia tudo marcado com "Made in Portugal", mas era feito em Marrocos e/ou na Roménia.

Por vezes sentia remorsos, mas o patrão que me pagava o salário no fim do mês era quem assumia a responsabilidade. Alguns dos nossos clientes mais exigentes vinham até visitar a linha de produção, instalada em Braga que era a mais moderna existente, em Portugal. Entrevistavam as pessoas, filmavam as costureiras, as prenseiras e outro pessoal envolvido na produção e iam-se embora convencidos que as suas encomendas estavam em boas mãos. Passado dois ou três dias, ia o camião TIR a caminho da Roménia, levando o tecido, os forros e demais aviamentos para execução da obra.

Se calhar aconteceu o mesmo com o meu pacemaker, montado na China com chips de Taiwan e o gerador da Coreia, mas devidamente carimbado com o logotipo da empresa inglesa que os vende aos hospitais e clínicas de toda a Europa. Não refiro o nome da dita para não arranjar problemas para mim mesmo que já tenho sarna suficiente para me coçar!

Aproveitem esta imagem para estudar o processo, pode ser que vos venha a fazer falta!

domingo, 24 de novembro de 2024

Então, e o Benfica, pá?

 


O Benfica não tem discussão!

Ganhou 7 a 0 a uma equipa da Primeira Liga, não ao Amarante ou ao Cascalheiros de Cima!

É só para colocar as coisas nos devidos lugares, quem nasceu coelho nunca será uma lebre!

sábado, 23 de novembro de 2024

Malfadado Putin!

 Não há como ignorar este homem que tem meio mundo contra ele e nos aparece, todo sorridente, na TV a avisar que tem a fábrica dos mísseis a laborar "full speed" e que não terá pejo em os pôr a caminho de Londres, Washington ou qualquer outra capital de onde saem as ajudas para a Ucrânia. Se querem guerra, é guerra que terão, diz ele.

Enquanto todos os outros se encolhem de medo ele incha que nem um sapo e ameaça com a utilização de armas nucleares. Eu penso e muita gente, espalhada pela Europa pensa o mesmo, que é apenas bluff da parte dele e que nunca se atreverá a fazer tal coisa, mas no fundo fica sempre uma dúvida sobre o nível de loucura que enche a sua cabeça. Em desespero de causa como se comportará ele? O Hitler vendo-se perdido estoirou os miolos. E o que fará este desmiolado?

Há quem diga que ele sofre de uma doença terminal e que vendo-se à beira do fim queira levar com ele para o inferno (ou seja lá para onde ele for) um grande acompanhamento. Eu já não arrisco qualquer prognóstico, pois com gente desta nem para o céu.

Quanto às armas nucleares táticas, ele não pode esquecer que a Ucrânia pode reativar as fábricas que as produziram, no passado, pois, embora tenha concordado em enviar para a Rússia todas as cerca de 3.000 ogivas que tinha no seu território, mantém o Know how e a capacidade para voltar a produzi-las, se achar isso conveniente para a sua defesa. E não precisará da NATO para o fazer.

A Ucrânia, em guerra com a Rússia desde 2014, sabia não ter capacidade para aguentar essa guerra sozinha e recorreu à ajuda dos seus amigos e aliados - melhor dizendo inimigos da Rússia - para lhe fazer frente. A Rússia tinha uma força muito superior, em homens e armas, mas não conseguiu até hoje subjugar a Ucrânia. E se não fosse a ajuda da China, da Coreia ou do Irão, com armas, munições e, agora, homens também, estaria longe de poder cantar vitória.

Os ucranianos têm feito das tripas coração e posto ao serviço da nação todo o seu «engenho e arte», conseguindo travar um inimigo mais forte e mais bem apetrechado, coisa que no início da invasão russa estávamos longe de imaginar. Espero, sinceramente, que o consigam continuar a fazer até o louco do Putin cair de maduro, ou os seus governados concluírem que ele não está capaz e o tirem do poleiro.

Teriam eles, e muita gente mais, muito a lucrar com isso! 

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Pinóquio ataca de novo!

 


Se a Justiça Portuguesa não levar o Sócrates a julgamento, perderei o restinho de vontade que ainda tenho de ser português. É que a separação do Condado Portucalense do Reino de Leão tem-me dado mais tristezas que alegrias.

Não vou discutir se o Cervantes foi mais brilhante que Camões, nem isso me põe comida na mesa. Se o Colombo era português os espanhol ou se os nossos descobridores deram mais à Nação que os da banda de lá do Guadiana. Quero lá saber disso! Não se diz que a união faz a força? Então, se tivéssemos ficado com a D. Teresa, em vez de alinhar com os insurrectos que ajudaram o seu filho a roubar-lhe o Condado, talvez estivéssemos, hoje, melhor de vida! Basta olhar para o SMN em que os súbditos de El-Rei D. Filipe VI nos levam uma vantagem de 50%!


E embora tenha havido por lá algumas vergonhas, entre a classe reinante, não é nada que se compare ao rol de «trafulhices e manigâncias» levadas a cabo pelo nosso Ex-PM e líder do PS que tomou o lugar de António Guterres, quando este deu de frosques e nos deixou entregue ao Cavaquismo. Vindo lá das berças transmontanas ele depressa aprendeu o modo de levar uma vida de nababo, mesmo sem ter um tostão no bolso.

Começou na Câmara da Covilhã e teve um bom mestre, o Eng. Morais. Veio parar a Lisboa e juntou-se a outro transmontano, o Armando Vara, que o Mário Soares tinha guindado aos píncaros do partido e lhe serviu de parceiro nas suas primeiras manigâncias para ficar rico. Acho que não é segredo para ninguém, muito menos para os procuradores que fizeram a instrução do processo, que esses 3 "manos" abriram uma empresa, em sociedade, que durou até o Pinóquio ter um lugar de destaque no governo de Guterres.

Daí em diante foi só subir na escadaria da fama. Pensar que um cromo destes chegou a Primeiro Ministro de nosso país deixa-me cada vez mais triste por viver numa república em que são os partidos que ditam as regras e fabricam as listas de governantes à sua conveniência. É certo que temos um PR que tem que aprovar estas coisas, mas de pouco me serve, pois nunca vi um que se recusasse a aceitar aquilo que saiu do acto eleitoral. Como poderia ele ir contra aquilo que a democracia consagrou na urna eleitoral?

Está tudo mal, desde o princípio, no nosso sistema governativo. Com esta Lei dos Partidos nunca sairemos das mãos de políticos pouco honestos e interesseiros que continuarão a fazer o que lhes der na real gana, com os portugueses (parvinhos de todo) a sancionar na urna eleitoral aquilo que eles cozinharam dentro do partido.


Quem me dera regressar ao tempo de D. Teresa e ser súbdito do rei Afonso VI! Seguiríamos por outro caminho, teríamos evitado muitas guerras e não andaríamos, ainda hoje, a discutir a quem pertence Olivença. O Alentejo já é tão grande e pobre, para quê aumentar-lhe mais uma parcela?

E voltando ao Sócrates, penso o mesmo que o novo Procurador Geral da República, será uma vergonha se a Justiça Portuguesa o não conseguir levar a julgamento! Ele já se considera um vencedor e, segundo o seu advogado, o processo já deu o que tinha a dar, pois a maioria dos crimes já prescreveram ou quase.


quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Agricultura no Minho!


 Nasci no mundo rural do Baixo Minho, aquele que faz fronteira com o distrito do Porto. No tempo dos meus avós que foram também eles lavradores, as culturas principais eram o milho e o vinho. A riqueza das pessoas media-se "carros de pão" e "pipas de vinho". As pessoas da minha idade, mas nem todas, ainda sabem o significado dessas palavras, mas os meus netos arregalariam os olhos de estupefacção se lhes fizesse a pergunta. Para eles, pão é o que se compra na padaria e o vinho em garrafas nos super ou hipermercados.

E lembrei-me disto, porque a seguir ao S. Martinho, em que o vinho já repousa no fresco ambiente das adegas e o milho está guardado a bom recato para não ser atacado pelo gorgulho, os agricultores entravam num tempo mais calmo, sem grandes correrias ou aflições. Depois da ceifa do milho a terra era lavrada e semeada com erva para alimentar o gado e dar origem a feno para guardar para o inverno seguinte. As videiras ficavam à espera da poda e amarração, mas isso fazia-se nas calmas até fim de fevereiro ou meados de março. Ou seja, até chegar à semana santa havia pouco que fazer e descansar bastante para a próxima corrida que começaria daqui a instantes.

E depois de soar o tiro de partida que dependia em larga medida das condições atmosféricas, ninguém mais parava até chegar ao S. Miguel, padroeiro das boas (ou más) colheitas, lá bem no fim de setembro. Era levantar antes de o sol nascer e deitar perto da meia noite. Ia-se para o campo em jejum e por volta das 8 horas aparecia lá uma criada com o açafate cheio do que servia para matar a fome. O que por vezes não era muito, às vezes umas migas de broa de milho com cebola estalada em água a ferver.

A meio da manhã, uma côdea de broa com meia dúzia de azeitonas (se as houvesse) e um copo de água-pé. Um almoço engolido a correr e a merenda, a meio da tarde, que era uma repetição do lanche matutino. À noite, o jantar à volta da lareira e com o corpo já a pedir descanso, mas havia ainda tarefas por fazer. Os animais que ajudavam a puxar os carros e moverem as alfaias agrícolas também precisavam de ser cuidados e alimentados e só depois disso vinha o período de descanso que era sempre mais curto do que o corpo pedia.

Com o passar dos anos os costumes foram mudando, a indústria veio, em larga medida, substituir os trabalhos agrícolas, levaram as pessoas para mais próximo das cidades, ou para dentro delas, e começaram a surgir, aqui e ali, campos abandonados. A partir do fim do século, as indústrias que tinham nascido, depois da II Grande Guerra, e vivido da mão de obra barata, deslocaram-se em direcção aos países do sol nascente, em que a fartura de mão de obra a mantinha em preços acessíveis.

E os envelhecidos agricultores do Baixo Minho foram obrigados, pela segunda vez em poucos anos, a mudar de vida. Voltar ao tempo do pão e do vinho era impossível e optaram, em vez disso, por criar vacas leiteiras - fartam-se, agora, de barafustar, porque o preço do leite não dá para viverem como gostariam - e cultivar frutas e legumes em estufas que cobrem muitos hectares. Semear erva, durante o inverno, e milho para silagem, durante o verão, é tudo o que fazem os lavradores que escolheram as vacas leiteiras em vez da horticultura.

Esse tipo de agricultura ocupa apenas o pai e a mãe, os filhos vão estudar até fazerem 18 anos, idade em que é já impossível ensinar o corpo a "dobrar a espinha". Não me perguntem a mim o que vai fazer essa gente toda, com muitos estudos e pouca vontade de trabalhar, pois não vos sei responder. Os trabalhos agrícolas terão que continuar a ser feitos, sob risco de morrermos todos à fome, mas para isso teremos os tais trabalhadores baratos que vêm dos países do sol nascente, porque lá a vida se lhes tornou impossível.

E a Terra continua a girar à volta do Sol até que o nosso Criador (porque ele existe, não tenham a menor dúvida disso) a mande parar e então, plim, plim, plim, nos transformaremos em poeira a vogar no espaço celeste!





quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Esquerdas e direitas!


O primeiro pensamento que me abalroa (alguns cromos dizem albarroa) é o meu tempo de recruta em que o sargento Bicho se fartava de gritar, esquerda, esquerda, esquerda, direita, op, dois, na tentativa de fazer o pelotão acertar o passo. Alguns tinham dificuldade em o conseguir! Houve até um transmontano que foi colocado na posição de sentido, em frente da formatura, segurando um tijolo na mão esquerda para nunca mais se esquecer qual era a mão que tinha que levantar, quando o pé direito tocava no chão.

Depois vieram as lições em que quem levava o passo trocado dava um saltinho para trocar de pé e continuava a marcha em sintonia com todos os camaradas da Companhia. Ao toque da caixa marchavam 150 homens, fardados de camuflado, a caminho de Moçambique para cumprir a vontade expressa pelo nosso ditador, Salazar.

Isso foi há muito tempo e o Salazar já morreu há 54 anos. Mas para o russo Putin parece que o tempo não passou, ou então passou, mas ele decidiu regressar ao passado e quer toda a gente de passo certo ao toque da sua caixa. Ele diz que é das esquerdas (???) e não quer ninguém a virar à direita que isso é o grande defeito dos estadunidensses.


Mas isso é tudo uma questão de opiniões, pois mais liberdade têm os povos do mundo livre do que aqueles que vivem sob o jugo da Rússia, da China, da Coreia, de Cuba ou da Venezuela. Esses tentam fechar a porta para os seus súbditos não copiarem hábitos alheios, com medo que eles descubram qual é o valor da liberdade.

Aliás, no mundo em que vivemos e com a informação difundida pela internet, do modo que é, actualmente, é quase impossível eles segurarem o "gado na cerca". Qualquer dia deitam a cerca abaixo e desatam a dar gritos de liberdade.

Ameaçar o povo com a bomba atómica ou uma guerra global não me parece a melhor solução, mas eles é que sabem, se o decidirem fazer também eles serão vítimas do seu erro. Como se disse e escreveu, no tempo de Reagan, uma guerra dessas não terá vencidos nem vencedores e, portanto, é melhor ficar quietinho e deixar que a zanga passe.

Uns copitos de vodka talvez ajudem!!!