Às segundas deve falar-se de futebol! Durante o fim de semana joga-se e na segunda faz-se o balanço e os comentários ao que se passou. É assim, há muitos anos, e não vale a pena tentar mudar isso. Todos sabemos que o "Foot" move milhões, alimenta paixões e incendeia corações.
Mas antes de mergulhar nesse assunto, não posso deixar de falar em duas ou três coisas que me chamaram a atenção. O regresso a casa dos nossos heroicos navegadores do Mediterrâneo que ontem encheu o aeroporto Humberto Delgado de gente da comunicação social fez-me olhar com tristeza para a pequenez da nossa comunicação social.
A participação de 4 portugueses na flotilha humanitária que rumou a Gaza para levar ajuda ao povo de Gaza, coisa que as forças da ordem de Israel dizem ser mentira, pois nada encontraram a bordo que se parecesse com qualquer ajuda, mereceria uma notícia de rodapé ou nas páginas interiores, onde aparecem outras pequenas notícias e nunca as parangonas nem os exageros televisivos que vimos ontem. Até os programas sobre futebol, a doença do povinho, foram interrompidos para mostrar os heróis que regressaram triunfantes de uma missão que ainda não se sabe bem quem financiou.
O parágrafo anterior reflete o meu desgosto pelo que alguns políticos tentam fazer com o Povo e o comportamento da Comunicação Social que dá cobertura a tudo isso e mais alguma coisa. E depois acabam falidos, como a SIC que anda à procura de quem lhe pague as dívidas e receio que vá redundar numa série de despedimentos. Como quem extirpa um tumor, eu espero que seja a parte má a ser despedida e desaparecer do meu écran televisivo.
Em França, a coisa já estava preta, mas este fim de semana piorou ainda mais. O Macron escolheu um novo PM que não durou uma semana. As coisas são como são, se não garantirem a quem governa as condições mínimas para o fazer, não haverá quem o faça. Estão a dar palco à direita para tomar o poder e parece não haver quem possa contrariar isso. Mais dores de cabeça para a Sr.ª Von der Leyen! Na Bolsa de Paris sentiu-se, esta manhã, o resultado dessa situação e a minha carteira levou mais um sério abalo!
No dia 10 do corrente, serão anunciados os vencedores do prémio Nobel. O Trump continua sentado, na sua Casa Branca, à espera que lhe comuniquem que é um dos felizardos. Mas fazer por isso não tem feito muito, as guerras em que tentou interferir, no sentido de as fazer parar, continuam a destruir bens e matar pessoas. Podemos dizer que este presidente dos EUA é uma espécie de fogo-fátuo, aparece mas não alumia nem aquece ninguém.
Por cá, nós continuamos a preparar as eleições para as autarquias de modo a melhorar alguma coisa, o que se mostra difícil se não impossível por falha na governação. Sem regras claras sobre muitas coisas, como a saúde ou a habitação, as autarquias ficam um autêntico pântano onde os espertos do costume continuam a encontrar um meio de fortuna que escapa à maioria. Entretanto temos um novo Governador do Banco de Portugal, um tal Álvaro que foi ministro num dos governos anteriores e de pouco sucesso.
Mas no futebol nós estamos bem. Nos jogos grandes só houve empates e assim a classificação não mexeu muito. O Porto e o Sporting continuam separados por 3 pontos que vieram da serrota dos leões frente aos dragões. O Benfica que começou ao pé coxinho e perdeu 4 pontos nas primeiras jornadas, aguentou-se, ontem, no Estádio do Dragão de modo a não ficar a 7 pontos de distância.
As duas surpresas do nosso campeonato são, em primeiro lugar, o Gil que tem vencido jogos em que não era favorito, ocupando um honroso 4º lugar e, em segundo lugar, o Braga que não tem mostrado o seu valor e tem apenas 10 pontos ganhos, com direito ao 8º lugar. Mas, ontem, conseguiu resistir ao Sporting, impondo-lhe um empate que travou a sua marcha à conquista do 1º lugar.
Agora haverá uma paragem para os jogos de preparação para o Mundial 2026 e a nossa Selecção vai defrontar a Irlanda e a Hungria que, digamos, não são os adversários mais temidos. No entanto, a bola é redonda e muitas vezes rola para onde não queríamos, por isso máxima concentração precisa-se. Não temos ficado de fora, nos últimos anos, e também não queremos ficar agora. Na Era Ronaldo isso seria uma (grande) vergonha!!!
Eu sinceramente penso (sem querer ofender ninguém) que somos um país de Graduados em Ciências Sociais para não dizer que somos 'um país de doidos varridos!' Nenhum jornalista fez as perguntas que interessam: quem pagou a viagem de regresso e quem encheu os cacilheiros de presevativos em vez de alimentos (?!). Para mim Isto é demais. A parabolica estragou-se e não a mando arranjar. A RTPi serve o sistema dos Graduados em Ciencias Sociais e não os nossos emigrantes,
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