Muito ou pouco, tanto o salário mínimo como as reformas mais baixas têm aumentado todos os anos. Aqueles, como eu, que têm a felicidade de não estar englobados nesse grupo temos sido sempre esquecidos, a cada ano que passa vemos o nosso poder de comprar diminuir (sem apelo nem agravo).
Nos tempos da troika perdi milhares de euros - redução da pensão, sobretaxa, corte dos 13º e 14º meses, etc. - e mais de 10 anos depois ainda não voltei ao valor da reforma que tinha nessa altura, o que considero um roubo. Eu entendo que o governo tem que proteger, de algum modo, aqueles que vivem com o cinto mais apertado, mas já não entendo que os políticos arranjem as coisas para eles nunca ficarem a perder. Sejam aumentos, subvenções ou quaisquer outo tipo de pagamentos por fora, como é o caso da ajuda à habitação, alimentação ou transportes, eles arranjam sempre um meio de levarem para casa mais uns euritos.
Tantos anos depois, ainda não regressei ao valor que auferia antes de entrarmos nessa espiral da dívida pública e das suas consequências. Agora, vem o António Costa prometer que ... «para o ano é que é» ... vai haver um aumento a sério. Aí eu pergunto: para mim também?
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