Estou a chegar do hospital, já é a segunda vez esta semana e na próxima há mais! Hoje, foi apenas colheita de sangue para o médico estudar o que me há-de dizer na consulta da próxima semana. Eles continuam a fazer os despiste da doença auto-imune que deixou rastos nas minhas últimas análises. Espero que não encontrem nada, se fosse alguma coisa séria já teria dado sinal!
Hoje queria falar-vos do acordo de paz que o Trump e o Putin andam a cozinhar para a «Guerra da Ucrânia» sem que ninguém lho tenha encomendado. Aliás, preparar um acordo de paz sem um dos interessados, o maior deles os dois, estar presente parece algo utópico saído da cabeça de algum débil mental.
Eu seu que não podemos, ou devemos, acreditar em tudo o que a comunicação social despeja nos noticiários de cada dia. E a ida do presidente ucraniano à Turquia revela que algo não vai bem nesse assunto.
Perda do Donbass e da Crimeia (e talvez parte de Zaporizhzhia e Kerson), reducão das Forças Armadas e do seu armamento para metade e adopção da Língua Russa como língua oficial do país. Será possível alguém acreditar em tal proposta? Eu duvido e acredito que os ucranianos preferirão morrer a viver dessa maneira.
O palerma do Trump prefere alinhar com o seu amigo (de negócios) Putin em vez de ajudar o invadido a defender-se do invasor. A Lei do Retorno se encarregará de o castigar. A minha avozinha costumava dizer que «pragas com razão nem ao meu cão» e eu rogo-lhe daqui uma praga «que tudo dê para o torto na sua vida, de hoje em diante». E espero bem que a minha querida avozinha tenha razão.
Não faço a menor ideia do que poderá fazer o turco Erdogan para ajudar a Ucrânia, mas qualquer coisa será melhor que nada. A posição do americano Trump é totalmente inaceitável e gostaria de ver os europeus a tomarem uma posição séria no que respeita à defesa da Europa. A Polónia, a Finlândia e os 3 pequenos países bálticos correm um perigo sério de invasão e seja a NATO ou outra autoridade qualquer terá que começar a preocupar-se com isso.
Se a Rússia tocar em qualquer desses 5 países, todos eles membros da NATO, será a guerra para toda a Europa, Portugal incluído. Ora, nós não temos homens nem máquinas preparadas para tal, nem vejo como resolver esse problema. Treinar homens para esse tipo de guerra demora tempo e para comprar equipamento é preciso ter fundos, coisa que também não temos.
Grande parte (quase toda) da riqueza produzida neste país vai para os juros da dívida que contraímos para recuperar das 3 falências a que o Socialismo (Mário Soares e Sócrates) nos conduziu, no período pós-revolucionário. À custa de muitas privações, o António Costa ajudado pelo Mário Centeno conseguiram reduzir de 120% para 60% do PIB o peso da dívida, mas desde que o Conde de Monteverde tomou as rédeas do poder já vamos, de novo, a chegar aos 100%.
Tudo isto, repito, afirmo baseado na informação que nos é servida, diariamente, pela nossa comunicação social, se é verdade ou mentira só o diabo saberá, mas fico muito preocupado, pois já imagino os meus netos que estão entre os 20 e os 30 anos de idade, a serem chamados para aprender a manusear a nova arma que as nossas Forças Armadas escolheram para substituir a G3 que me acompanhou, durante 6 anos.

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