Em continuação da mensagem anterior, deixo aqui os nomes dos assinantes do Acordo de Lusaka. À esquerda, a assinatura do comprador e à direita as dos vendedores. Serve apenas para lembrar a quem devemos apontar o dedo, quando se fala de descolonização desastrosa.
Este documento comprova o que dizias no post anterior, só se falava de Mário Soares e Almeida Santos eu desconhecia os outros, fizeste bem pesquisar!
ResponderEliminarPorque já havia tanto mal feito. Foi para evitar um mal ainda maior. Também antes ninguém foi capaz de fazer melhor, para evitar essa descolonização desastrosa! Eu vivi essa realidade, tive que arrumar as malaS e vir para o meu país, porque aquele onde estava não era o meu. Fiquei com penas de ter saído de Angola, paciência e cara alegre!
ResponderEliminarCorrijo: Não fiquei com penas. Fiquei sim com pena!
ResponderEliminarLá está ele... o tal "homem simples" que simplificou a vida de milhares de portugueses, Almeida Santos.
ResponderEliminarParece haver aqui um equivoco ... ! As assinaturas em questão, só por si, não provam a má ou boa descolonização em foco, uma vez que tais se reportam a um documento/acordo que é omitido e, por isso, não se pode ver o invisível, muito menos classificá-lo . Importa salientar que, tais acordos, derivaram de directivas do poder militar instituído, logo, com enorme carga revolucionária e que, naquela altura, não dava hipóteses de serem contrariados, isto para não falar da falta de cumprimento que se verificou e que, como é sabido, não por culpa do lado português, mas sim por parte dos restantes intervenientes que, para além de não observarem/cumprirem o que acordaram, passaram a nova/luta armada que se conhece e com reflexos negativos de vária ordem . Efectivamente, não tenho dúvidas, como nunca tive, acerca da péssima descolonização que se consumou sem acautelar o que se impunha ... . Mas, o que também sei, é que a grande responsabilidade pertence aos militares revolucionários, que tomaram conta do poder, sem preparação adequada e de forma incompetente e totalitária . Assim, em minha opinião, só pode ser atribuída menor culpa àqueles que, fazendo parte da sociedade civil, estiveram envolvidos no processo revolucionário, os quais, nessa ocasião, não podiam contrariar directrizes pré-estabelecidas, o que me leva a desculpá-los, em parte, relativamente aos que se debateram para que a democracia vingasse . Não é fácil discutir todo o processo, devido à enorme falta de elementos conhecidos e que, concretamente, se possa avaliar com rigor ; pois, determinadas versões, se não estiverem revestidas de imparcialidade, conduzem a muito pouco e são susceptíveis de levar a apreciações deformadas . Dado o tempo decorrido, não me parece que valha a pena perder muito tempo com isto, uma vez que tal deve ser tarefa para historiadores . Um abraço .
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