Como vos contei, ontem meti o pé na estrada e fui arejar o bestunto. Sempre fechado em casa começa a ser uma neura pegada e, de vez em quando, há que roer a corda e fugir. A minha curiosidade sobre o andamento das obras no túnel do Marão fizeram-me rumar a Amarante. Para melhor compreenderem o que vos vou mostrar de seguida (na mensagem que se segue), vou deixar aqui duas imagens que contam a história da rede de estradas a que temos direito.
Só em meados de 1945 as estradas portuguesas foram catalogadas de forma racional recebendo os números por que as conheci durante toda a minha vida.
A segunda vez que as nossas estradas mereceram a atenção dos nossos governantes foi em 1985, data em que mereceram a classificação de IP's IC's e por aí fora. E agora que já conhecem as estradas e sabem que estou em Amarante, vamos ao assunto propriamente dito.
Em 1945 não havia estradas em Portugal, não eram precisas. Haviam era carreiros de cabras. Para que é que serviam as estradas, se não haviam carros para nelas passarem. A única coisa em que o Salazar tinha razão? Não se gastava dinheiro nem em estradas, nem em carros. Razão pelo qual tinha, segundo diziam os cofres cheios de barras de ouro. Pudera, não as trocava por dinheiro, porque também não tinha a intenção de o distribuir por quem trabalhava com o estômago a roncar de fome!
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