sexta-feira, 31 de março de 2017

Coruche é que está a dar!

Uma fábrica debaixo de um chaparro!

Há dias contei-vos que tinha um sonho de ir para a região de Coruche, comprar uma quinta e criar cavalos. Hoje encontrei esta fotografia a ilustrar uma notícia sobre a primeira fábrica de telemóveis, em Portugal. E onde haveria de ser construída essa fábrica? Em Coruche, está claro!
Alguém anda a copiar as minhas ideias, muito embora criar cavalos e montar telemóveis não seja exactamente a mesma coisa. Mas quanto ao lugar não há dúvida, há mais quem goste de Coruche e de chaparros, além de mim.
A ideia da fábrica é boa, são mais 30 postos de trabalho numa região onde encontrar emprego é mais difícil que encontrar agulha em palheiro. E na sede, em Lisboa, haverá lugar para mais 20 pessoas, entre técnicos e administrativos. E se o negócio correr bem, pode crescer e empregar mais gente no futuro. No próximo natal já podemos oferecer um IKI como prenda e ajudar a lançar o negócio.

O Grande-Chefe!


Herman von Rompuy foi-se embora e puseram este senhor no lugar dele. Como não fui ouvido nem achado na sua escolha, nem tão pouco me foi comunicada depois de ele tomar posse, passou-me completamente ao lado e vendo a sua cara aparecer na televisão ou em fotografias, não fazia a mais pequena ideia de quem se tratava. Como cidadão europeu que sou, isto é uma grande falha e disso peço desculpa.
Depois desta introdução e acreditando que deve haver uma enormidade de portugueses que, tal como eu, não sabem quem é este senhor, confesso que foi a carta que a Theresa May escreveu a pedir para se desligar da nossa União que me fez ir à procura de dados sobre ele, pois a referida carta era-lhe dirigida. Sr. Donald Tusk, Presidente da União Europeia, pessoa importante, portanto.
No discurso que fez, em frente às câmaras de televisão, quando recebeu a tal carta da senhora Primeira Ministra britânica, ele quase chorou. E a mensagem que aparece por trás dele, na imagem acima, reitera esses sentimentos no que concerne ao abandono da União Europeia pelo Reino Unido. Já estamos com saudades vossas, diz a mensagem. As negociações que vão começar agora, para estabelecer as condições de saída, precisam de uma pessoa que não embarque em sentimentalismos e defenda com a cabeça fria os direitos dos cidadãos que se abrigam debaixo da bandeira das estrelinhas.
Pense nisso, Mr. Tusk!!!

quinta-feira, 30 de março de 2017

Pela boca morre o peixe!

Ele fala, fala, fala, nunca mais se cala!
O presidente dos lagartos quanto mais fala mais se enterra. Ele já devia ter aprendido, pois quatro anos a levar no corpo já é tempo suficiente. Antigamente, os portugueses tinham como escolaridade máxima (obrigatória) a quarta classe e nesses quatro anos eram obrigados a aprender tudo aquilo que lhes fazia falta para singrar na vida. Vamos ver se os 113 dias de retiro que o Conselho de Disciplina lhe deu chegam para aprender a moderar a língua.


Mas, isso não é assunto que me preocupe muito neste momento. Faltam dois dias para a hora da verdade e o caldeirão já ferve a todo o vapor. Há muitos milhões em jogo, mas para os adeptos ferrenhos de cada clube, tudo o que lhes interessa são os três pontinhos em disputa. Quem os levar tem, praticamente, garantido o título de campeão e, em consequência disso, a porta aberta para mais uns milhõezitos da UEFA.
Dirigentes, jornalistas, comentadores e mais os trafulhas do costume estão todos em campo a dar o seu melhor para fazer inclinar o relvado em seu favor. É sempre assim, já começo a ficar habituado. O que não estou habituado (e gostava de começar a estar) é ver o Benfica jogar contra os dragões sem medo, olhando-os olhos nos olhos e sabendo que a jogar em sua casa, perante o seu público, são claramente favoritos. Só falta isso para dar por encerrado aquele capítulo vergonhoso do nosso futebol, durante o qual o FCP, nem sempre por processos muito claros, ganhou a grande maioria dos títulos.
Ainda ontem estive a assistir, no Porto Canal, a uma entrevista do Maniche, jogador que começou no Benfica e depois jogou no Porto num dos melhores períodos deste clube, em que ele se referia a isso. Engraçado que aquilo que ele disse é exactamente aquilo que eu pensava também. Quando a equipa do Porto entrava em campo, as pernas dos jogadores do Benfica começavam a tremer e  era como roubar a bola a uma criancinha. Foi assim desde os tempos do Zé do boné, já é tempo de terminar.

quarta-feira, 29 de março de 2017

A cereja no topo do bolo!


Já que estamos em dia de aberrações, não quero acabar o dia sem deixar aqui esta espantosa fotografia do Zé Pinóquio. Se a redacção do jornal que a publicou queria dar um ar de presidiário ao nosso ex-Primeiro Ministro, conseguiu-o com certeza. O sorriso amarelo que ele arranjou para a câmara parece querer transmitir-nos que é o homem mais infeliz e injustiçado da Terra, mas todos sabemos das espertezas de que ele é capaz.
Aguardo com a maior curiosidade aquilo que a Justiça vai fazer com ele!

Deus me livre!


Eles riem-se com vontade e não é para menos!


Quem terá sido o artista que desenhou um tal mamarracho?

Dia D ao contrário!


No célebre «Dia D» os britânicos invadiram a Europa Continental para tratar da saúde à Alemanha de Hitler. Hoje, dia em que e o governo do Reino Unido vai requerer, oficialmente, o abandono da União Europeia, é uma espécie de Dia D ao contrário, vão (forma do verbo ir) em vez de virem (forma do verbo vir). Do lado de cá do canal está a Merkel, em vez do Adolfo (aquele do bigodinho irritante) e fico a pensar se ela lhes mete mais medo do que ele meteu, em 1944.
Isto que vai acontecer hoje é apenas o começo de um processo que ninguém sabe como irá acabar. Os ingleses, nem todos felizmente, optam pelo orgulhosamente sós e isso é contra-natura, pois diz-se e com razão que "a união faz a força".
Eu vou ficar aqui muito quietinho no meu canto, a ver o que acontece de seguida. Pode a Alemanha invadir a Rússia, para calar o Putin, ou a Rússia invadir a Europa Ocidental, farta que está das sanções que lhe tem sido aplicadas, ou seja lá o que der na cabeça desses cromos todos que eu não me mexo daqui. Já não estou em idade de me meter em guerras, nem paciência para aturar as parvoíces dos outros. Eles que se desengomem como puderem!
Já agora, antes de irem, podiam devolver Gibraltar aos espanhóis e estes, em paga, devolveriam Ceuta aos marroquinos, pois vai sendo tempo de começar a pôr essas coisas em ordem.

terça-feira, 28 de março de 2017

A Suécia estragou-nos a festa!

Gosto de fazer acompanhar as notícias que aqui comento com uma boa fotografia que possa camuflar a minha falta de criatividade com as palavras. E, claro está, recorro ao motor de pesquisa da Google para me fornecer aquilo que me faz falta. Hoje, fui à procura de uma boa fotografia relacionada com o jogo que perdemos por 3 a 2 e não apareceu nada de jeito. Não consigo explicar como, mas a verdade é que numa das pesquisas surgiu a brasa que vêem aqui abaixo e resolvi aceitar a oferta.


O melhor jogador em campo, na minha opinião, foi o Renato Sanches. E não é por ter sido formado no Benfica, por ser baixinho ou ter o cabelo encaracolado. O Ronaldo meteu o seu golinho, soltou o seu grito de guerra para agradar aos filhos da terra e para além disso pouco mais tenho a relatar. Como diz aquele velho ditado popular, a campanha da Madeira foi ... muita parra e pouca uva.
Por essa razão, não vi qualquer inconveniente em trazer aqui a imagem da boazona que a Google me ofereceu, em vez de uma foto de grupo da nossa selecção que não encontrei. 

Putos de ouro!


Os putos do Rui Jorge são uns craques, como se sabe. Hoje, em Barcelos, os mais putos ainda, a selecção sub 19 apurou-se para o campeonato da Europa da modalidade. Aí estão eles, para quem estiver interessado em conhecer as estrelas do amanhã futebolístico.

Gente importante!


O Infante D.Henrique, filho do rei D.João I de Portugal foi o percursor dos Descobrimentos. O seu pai tinha já conquistado Ceuta para lhes servir de base para a exploração da costa africana. Como não tinham grandes meios de navegação, os navegadores portugueses pretendiam velejar para sul, partindo de Ceuta, sempre com a costa à vista para garantir que não se perdiam. Esse era o plano, mas nem sempre as coisas correm como planeado.
Comandada por João Gonçalves Zarco, uma dessas expedições pôs-se a caminho e no meio de grande tempestade foi parar ao meio do Atlântico. Terra à vista? Isso é que era bom! À aventura foram navegando no intuito de retornarem à sua rota original ou, em última análise, à costa portuguesa. Pois, não aconteceu uma nem outra, num golpe de sorte foram parar à ilha de Porto Santo (ou Seguro, como lhe chamaram na altura), corria o ano de 1418. No ano seguinte, na tentativa de encontrarem o caminho de regresso a casa, esbarraram com a Ilha da Madeira.


Em sua honra foi erigida uma grande estátua e assim o povo que passa pela Madeira nunca esquecerá este navegador a quem se deve a descoberta do Arquipélago.
Muitos anos mais tarde, mais precisamente no dia 27 do mês de Março do Ano da Graça de 2017, não a bordo de um pequeno barco à vela, mas sim de um moderno avião a jacto, chegou à mesma ilha outro homem importante que também teve direito a uma estátua para eternizar a sua passagem por aquela terra, Cristiano Ronaldo.


Ele, de facto, nasceu na ilha, mas saiu de lá muito novo e este regresso é uma festa comemorada por todos os "filhos da terra" como se fosse a primeira vez que o vêem. Não há duvida nenhuma que ele é uma celebridade de âmbito mundial e um ídolo para quem gosta de futebol E para que a sua memória seja preservada para a eternidade, o aeroporto do Funchal vai ser, hoje, renomeado com o seu nome.
Há muita gente que não está de acordo com esta decisão, a mim não me faz diferença nenhuma, não me "aquenta nem arrefenta".

segunda-feira, 27 de março de 2017

UE a 27!

União Europeia a 28 menos o Reino Unido que já não participa nestas coisas, dá 27. Ao olhar para a foto de família que fizeram, no sábado, em Roma, contei mais que isso e fiquei a pensar quem seriam os penetras. Depois reparei que aparecem ali caras da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu e não apenas os Primeiros Ministros de cada país. Está, por isso explicada a presença de mais 3 pessoas, para além das 27 que foram renovar o contrato.
Mas o que me motivou a trazer aqui a fotografia foi a falta de flores (mulheres) para embelezar a imagem. Aquela jovem de cabelos curtos que está atrás da Merkel não sei quem seja. E além da Merkel que todos muito bem conhecemos, só há mais uma, a governante da Polónia.
Promover a igualdade de género está na boca de toda a gente, mas, na prática, é o que vê. Com o Reino Unido no grupo haveria mais uma mulher, a Theresa May, assim ficamos-nos por duas prussianas de gema, a Angela e a Beata que governam os destinos da Alemanha e Polónia, respectivamente.

Mistério!

Ao abrir os jornais de hoje e dar com os olhos nesta fotografia fiquei tão "apaixonado" que deixei as leituras de lado e vim a correr para aqui para vos dar parte da minha alegria. Adivinho que vou ter uma segunda feira de truz.


Eles não parecem mesmo apaixonados? Olhem para os olhos sonhadores da Cristas. E para o Pedro de olhos fechados e testa colada na dela, como quem partilha uma vida inteira de sonhos realizados. Que lindos!
É bem verdade que uma imagem vale mais que mil palavras, por isso ... cala-te boca!

domingo, 26 de março de 2017

A lenda do galo de Barcelos!


A curiosa lenda do galo está associada ao cruzeiro medieval que faz parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade. Segundo esta lenda, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, com o facto de não se ter descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém acreditou. nele. Ninguém acreditava que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela, em cumprimento de uma promessa, sem que fosse fervoroso devoto do santo que, em Compostela, se venerava, nem de S. Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado que, nesse momento, se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa, exclamando: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem”. Risos e comentários não se fizeram esperar mas, pelo sim pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Todavia, o nó lasso impedia o estrangulamento. Imediatamente solto foi mandado em paz. Passados anos voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor a S. Tiago e à Virgem.

O Pop-Galo!

Dez metros e quatro toneladas de Galo forrados a 17 mil azulejos Viúva Lamego, como manda a melhor tradição, mais 16 mil luzes LED e nove metros de cabos elétricos, por Joana Vasconcelos, quem mais, e com o patrocínio do Gallo, o azeite,numa parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e do Turismo de Portugal. Ícone tornado pop tecnológico, tudo em modo desmontável, bom que seja, porque a ideia é, que leve Portugal a novos lugares, numa viagem que começa na China e que a confirmar-se a ida ao Rio de Janeiro há de dar a volta ao mundo, com o que se diz que são os novos lugares ainda por confirmar no roteiro da viagem que é possível acompanhar em www.popgalo.com, onde vai sendo criada uma galeria com as fotografias tiradas por quem vê a obra nas cidades por onde for passando.


Foi inaugurado, hoje, em Pequim, o pop-galo da Joana Vasconcelos que se vê na imagem. Os chineses já têm os olhos em bico, mas mais em bico vão ficar quando virem o galo que é o ex-libris da minha terra (Barcelos, pois claro) todo iluminado pelos milhares de luzes de muitas cores que contam a história da azulejaria portuguesa.
E dizem que depois de satisfazer os chinocas, vai atravessar o Pacífico rumo ao Brasil. Não sei qual dos dois povos vai gostar mais do galo, mas para mim já é suficiente que fiquem a conhecer a sua história. Será que vão entender a Lenda do Galo de Barcelos, quando lha contarem?

Acorda e pega no chuço!

Sim, porque nem pensar em sair de casa sem ele! Olha para o mapa abaixo, chuva todo o dia e, por vezes, pesada. E de tarde é que vai ser, nuvem negra e cinco pingos quer dizer o quê?


Não quer dizer que seja assim em todo o lado. Há-de haver lugares piores que outros, mas é preciso contar com ela agora, uma vez que não apareceu quando devia. Eu bem reclamava, mas ninguém me ouvia.

sábado, 25 de março de 2017

Os retornados!


Os emigrantes portugueses que vivem em Londres há mais de 20 anos receiam ter que regressar a casa, depois do Brexit, como aconteceu com os portugueses de Angola, em 1975. Se isso acontecer, como será o seu processo de reforma quando chegar a idade de a requerer? Serão respeitados todos os seus direitos, ou ficarão a ver navios? E aqueles que já têm filhos nascidos no Reino Unido que são cidadãos britânicos de pleno direito? Têm que obter licença para emigrar para Portugal?
Seja como for, está todo o mundo com a cabeça em água por causa dos ultra-conservadores que votaram a favor do Brexit no referendo do ano passado. E hoje juntaram-se, em frente ao Parlamento, uns milhares de descontentes para protestar contra o andamento do processo que a Theresa May prometeu iniciar no próximo dia 29. Pelo que se diz nas notícias, havia bandeiras nacionais entre os manifestantes.
Enquanto isso, os governantes dos países da União Europeia reuniam-se em Roma para comemorar o 60º aniversário do Tratado de Roma. Tão mal anda a Europa que até o Papa Francisco desconfia que a coisa não tem pernas para andar. Renovem a Europa ou ela implode, diz ele.

Bom dia, com Mokambo!

Lembram-se deste reclame? Eu sim e tomo Mokambo, todos os dias, ao pequeno almoço. Todos os dias não, pois hoje não tomei. Optei por um frasquinho de café que comprei esta semana no LIDL (espero que me façam um desconto especial pela publicidade gratuita) e fiz um café com leite para desenjoar. Pode ser que assim tenha mais pica para o fim de semana, pois estou a precisar. Com a «operação plantar couves» fiquei de rastos e tive que voltar às canadianas para me aguentar em cima das pernas, desde quinta-feira.
Mas. vamos em frente que queixar-me não adianta nada, ninguém me cura nem me paga por isso. Hoje, escolhi 3 imagens para ilustrar 3 tópicos sobre os quais resolvi escrever algumas palavras que, espero eu, vos ajudem a ficar bem dispostos para o fim de semana que aqui, na Póvoa, se iniciou com um sol brilhante a prometer aquecer o dia e os nossos corações.


A primeira imagem não necessita de legenda. O sorriso com que nos mostra os dentes é sinónimo de felicidade, tudo lhe corre bem (melhor não poderia) e o futuro da "sua" geringonça parece garantido até ao fim do mandato. A continuar assim, nas próximas legislativas ganha com maioria absoluta e pode dispensar os aliados que, de vez em quando, lhe metem areia na engrenagem.
Diz-se nas notícias que o défice não chega a 2,1% (2.06% parece ser o número exacto) e que se não fossem os juros da dívida, o ano passado terminaria com um excedente primário de 2,2%. Tem ou não tem razões para andar todo sorridente o nosso PM?


A segunda imagem não é tão elucidativa como a primeira, mas ajuda-me a saltar para o próximo tópico, o futebol. Os rapazes do Rui Jorge cumpriram os serviços mínimos garantindo uma vitória por 3-1 frente à Noruega. Só que o treinador não ficou nada convencido com a exibição e, no fim do jogo, afirmou que "este futebol não é suficiente para o Campeonato da Europa". Ao Rui não lhe basta ganhar, ele quer boas exibições e resultados gordos. E eu não lhe quero mal por isso, só espero que o Fernando Santos siga a mesma política com os nossos seniores, porque o acesso ao Mundial está ainda muito tremido. Veremos como as coisa correm, logo à noite, no Estádio da Luz, mas a luta não termina aí, há muitos jogos pela frente.


A terceira imagem que deixei para o final, de propósito, mostra o treinador de uma das modalidades desportivas em que compete o Benfica, a fazer uma sinalética um tanto ou quanto esquisita. No futebol, estou habituado a ver os treinadores fazerem gestos para os jogadores, usando as mãos e os dedos, especialmente na marcação de livres ou pontapés de canto, para lhes indicar a posição que quer que ocupem. Mas um gesto como este nunca vi. Que quererá ele transmitir para dentro do campo? E será dirigido aos seus jogadores, aos adversários, ou à arbitragem? Pensei muito, até me doerem os neurónios, mas não consegui descobrir a resposta. Se alguém perceber de Língua Gestual mais do que, elucide-me, por favor!

sexta-feira, 24 de março de 2017

Eu sou de Barcelos!

É verdade que sou, mas não tenho nada a ver com o estripador que, hoje, resolveu fazer das suas e deixar a freguesia de S.Veríssimo de luto. Freguesia onde a minha tia, irmã mais nova do meu pai chegou a morar, no início da sua vida de casada, e que por essa razão conheço bastante bem.
Matar quatro pessoas e daquela maneira não é para qualquer um. Conheço pessoas que não são capazes de matar uma galinha ou esfolar um coelho, quanto mais cortar o pescoço a quatro pessoas, assim e sem dizer água vai.
Sou levado a acreditar que o homem tinha perdido o juízo por completo, pois matar quatro pessoas só porque se recusaram a servir de testemunhas no processo que corre em tribunal não me parece motivo suficiente. Há ali mais qualquer coisa que cabe aos craques da psiquiatria descobrir. E com a idade que tem vamos ser obrigados a hospedá-lo até ao fim da vida. Quem sabe se foi essa a razão acrescida que o levou a cometer os crimes?
Bem, deixemos isso a quem de direito. Vim aqui só para vos desejar um BOM FIM DE SEMANA, o resto veio só para compor o ramalhete.

Memória que não se apaga!


Por muito que queira, as memórias da guerra por que passámos em África não se apagam. Volta e meia, por uma ou outra razão lá voltam elas a ocupar os meus pensamentos. Felizmente, não tenho muitos momentos negros a recordar, o que torna isto muito mais aceitável. Muito incómodo, algumas privações e pouco mais foi aquilo que me calhou na rifa. Muitos outros ex-combatentes tiveram pior sorte, sem falar naqueles que deixaram lá a vida.
Vem isto a propósito da imagem que vêem acima e que retrata três polícias londrinos todos "artilhados" para ir atrás de um terrorista que já estava morto. Isto faz-me lembrar dos tempos em que, durante as operações que levávamos a efeito no mato, carregávamos a G3, os carregadores de reserva, o rádio, o cantil, a lanterna, duas granadas, a ração de combate e, por vezes, alguma coisa mais para ajudar os que iam mais carregados. Cada passo que dávamos era um esforço considerável e correr estava fora de questão.
Por outro lado, os ditos terroristas andavam descalços, usavam apenas uma camisa leve e uns calções e como arma uma AK47 com dois carregadores unidos com fita-cola. E quando tocava a correr ninguém os apanhava. E digo isto com conhecimento de causa, pois corri algumas vezes atrás deles e nunca apanhei nenhum.
Lembro-me de uma operação que fizemos numa aldeia um pouco a norte da Chuanga para tentar apanhar algum dos "turras" que sabíamos que desciam das montanhas, durante a noite, para dormir com as mulheres. Aparecemos lá às 5 horas da manhã, ao raiar do dia, e a pretalhada desatou a correr pelas encostas acima, mal deu pela nossa presença. Ainda corremos atrás deles alguns metros, mas em 500 metros deram-nos um avanço de 300. Com aquela tralha às costas nunca teríamos a mais remota hipótese de lhes deitar a unha. A última da fila de fugitivos era uma mulher já entrada na idade, talvez uns 60 anos, e nem essa foi apanhada. Uma rajada disparada por cima das suas cabeças fez com que corressem ainda mais depressa.
Londres não tem, pressupostamente, qualquer semelhança com o mato do norte de Moçambique e não vejo qual a necessidade de polícias citadinos carregarem tanta tralha para patrulhar as ruas, onde a maioria deles nunca dá um tiro até ir para a reforma. Uma autêntica palhaçada, penso eu!

Diário de bordo!


Comecei o dia em Paris e acabei a tarde a plantar couves!
Agora estou cansado e vou esticar-me ao comprido para descansar o esqueleto.
Se tiverem juízo façam o mesmo que eu, pois amanhã também há internet!!!

quinta-feira, 23 de março de 2017

A cidade luz!


Assim chamada por ter sido dali que saíram as ideias modernas do pensamento humano. Depois dos grandes filósofos gregos da Antiguidade Clássica, foram os filósofos franceses do Século XVIII a marcar a cultura mundial. Acho que todos sabem isto, não estou a contar novidade alguma.
Mas a mim Paris interessa-me por outras razões. Esta cidade francesa era uma espécie de placa giratória, na década de 60 do século passado, para a emigração portuguesa e eu, como muitos milhares de outros portugueses, também por lá passei. E essa década foi marcante na minha vida, durante esses dez anos aconteceu tudo aquilo que estabeleceu o que seria a minha vida, até aos dias de hoje.
Em 1960 conclui os poucos estudos que os parcos haveres dos meus pais me puderam pagar.
Em 1961 arranjei o meu primeiro emprego, na Indústria Têxtil, a maior empregador da minha zona de residência.
Em 1962 mandei esse emprego às urtigas e alistei-me na Marinha de Guerra Portuguesa, como voluntário.
Ainda antes de 1962 terminar já eu estava em Moçambique, de G3 em punho, pronto para defender a Pátria, como me era exigido pelos políticos e interesses económicos de então.
Em 1968 regressei de Moçambique, felizmente sem uma beliscadura no meu físico, e abandonei a Marinha.
Ainda nesse mesmo ano arranjei o meu segundo emprego, desta vez na Indústria de Cordoaria, o maior empregador da Póvoa de Varzim, e comecei enfrentar a vida por conta própria. Até ali sempre tive cama e mesa garantida, primeiro na casa paterna e depois na Marinha.
E ainda antes de terminar o ano de 1968 casei-me e dei a machadada final na minha liberdade de movimentos e decisões.
Em 1969, já farto da indústria das cordas que não me pagava o suficiente para alimentar a mulher e a filha entretanto nascida e meti os pés a caminho da emigração.
E foi nesse célebre ano (para mim, claro) de 1969 que me vi, pela primeira vez, debaixo da Torre Eiffel.
E antes de esse ano terminar ainda arranjei emprego num navio de bandeira panamiana que do porto de Antuérpia se preparava para zarpar para o Cairo. Um salto da Marinha de Guerra para a Marinha Mercante, como podem ver.
Mas continuar na Marinha não foi o meu fado e no dia seguinte, por razões que levaria muito tempo a explicar, desembarquei e pus-me a caminho da Alemanha, país onde vi chegar o ano de 1970.
Depois de 1969, várias vezes estive debaixo da famosa torre de Paris, mas nunca consegui subir lá acima para desfrutar da linda vista que a imagem acima documenta. Longas bichas de interessados, como eu, que se moviam a passo de caracol, assim como o meu tempo sempre limitado por afazeres profissionais, não me permitiram satisfazer esse desejo.
E agora acho que já é tarde para voltar a pensar nisso, além de que as bichas são cada vez maiores (segundo tenho ouvido dizer).
Pou moi ... Paris c'est fini!

quarta-feira, 22 de março de 2017

Cuidado com o exagero!

José Eduardo Moniz vê o Benfica a vencer a Liga dos Campeões num futuro próximo. O vice-presidente do clube encarnado acredita que tal é possível já que o Benfica é o "o clube português com maior potencial na Europa, mas também no Mundo".

Neva na Estrela!


Antigamente tinha por costume levar os meus filhos, quando eram mais pequenos, e os meus netos, em tempos mais recentes, a ver a neve na Serra da Estrela. Ali pelos fins de Fevereiro, num fim de semana em que o sol brilhasse e nos permitisse ir até lá acima, era excursão garantida. Agora que os netos estão a chegar à idade adulta e os pais deles têm mais com que se preocupar, acabaram as viagens turísticas a caminho da Beira Alta.
Sentado no sofá e com a televisão ligada também se consegue ver a neve e é mais cómodo e mais barato. E há uns quantos canais de televisão que correm até lá como loucos mal ela começa a cair. Vida moderna é assim!

terça-feira, 21 de março de 2017

O meu contributo!

O dia da poesia está prestes a terminar
Sei de um político que sempre mentiu
Se eu não tivesse vergonha de falar
mandava-o pr'á p*** que o pariu!

Sou dono do meu banco!


Pois sou!
Mas também está falido!
E agora?
Pagar aos credores ou fugir?
Homem honrado paga sempre o que deve!
E se não tiver com quê?
Se bem me lembro, era costume os homens honrados que não conseguiam cumprir as suas obrigações suicidarem-se. Um tiro na cabeça, uma corda no pescoço, ou quaisquer outras soluções que o engenho de cada um punha ao seu dispor para pôr um ponto final no problema.
Mas eu não alinho nessa, embora me sinta um tanto culpado por perceber que os administradores que elegemos para cuidar dos nossos interesses são uma cambada de interesseiros desonestos. Só me alegro por, desta vez, não ter votado na actual administração. A coisa já cheirava a esturro, quando aconteceram as últimas eleições, e votei no contra. Mas de pouco adiantou, como eu já sabia, porque o esquema montado dá sempre a vitória à lista A, a dos que já estão lá instalados.
Como se pode ver agora, pelo caso que está a ser investigado pela Justiça, eles fazem o que querem e sobra-lhes tempo. Atribuem a si próprios salários de fazer envergonhar um pobre, fazem favores aos amigos à espera de serem recompensados mais tarde, brincam com o dinheiro dos accionistas (incluindo o meu) e dos depositantes (como eu próprio) e não temos maneira legal de correr com eles.
O Dr. Silva Lopes (que já cá não está para prestar contas) foi, no meu entender, quem deu o tiro de partida para esta corrida para a morte. Antes dele o Montepio pouco mais era do que uma Caixa Mutualista e foi ele que apostou tudo num banco de retalho igualzinho aos outros da nossa praça. E qual era o grande negócio? Crédito à habitação, está claro.
E foi o crédito à habitação que rebentou com isto tudo, lembram-se? A crise do Sub-Prime vinda da América e a bolha imobiliária criada pelo crédito fácil concedido a construtores e compradores de casas foi uma espécie de muro contra o qual esborrachámos o nariz. Os bancos e nós todos, pois teremos que ser nós a pagar as vacas ao dono, uma vez que mais ninguém tem dinheiro para o fazer.
Só espero que os meus clientes (sou banqueiro, esqueceram-se?) não corram aos balcões para levantar as suas economias, senão é falência pela certa. O caso não é tão grave como o BES e se deixarem o negócio continuar a funcionar, creio que poderá honrar as suas dívidas. Eu assim espero!

segunda-feira, 20 de março de 2017

Serei herdeiro?

Morreu o David Rockfeller, o multi-milionário dos petróleos. Como eu fui criado à luz de uma candeia de petróleo e à luz da mesma estudei para chegar à quarta classe, posso dizer que contribuí para lhe aumentar a fortuna nos tempos difíceis do pós-guerra. Será que tomou isso em consideração e me incluiu na sua lista de herdeiros?
Bem o podia ter feito, pois um milhãozito a menos não faria grande falta aos outros herdeiros e a mim dava-me um jeitão. Tenho o sonho de comprar uma quintinha e ir criar cavalos, ali para os lados de Coruche, nas margens do Sorraia, Com esse dinheirinho talvez o conseguisse realizar. Trocava a minha carrinha Ford Mondeo por um todo o terreno de rodas altas, a fazer lembrar os Unimog's do Exército Português usados na Guerra do Ultramar, para não ficar atascado quando viessem as cheias do Tejo.
Como vêem tenho tudo muito bem planeado, só estava à espera que o «Tio David» batesse as botas. e se lembrasse de mim. Agora só tenho que ficar atento para saber quando vai ser aberto o testamento e descobrir se ele me incluiu na lista. E se não o tiver feito, o remédio é continuar a jogar no Euromilhões para manter vivo o sonho.


Esqueci-me de acrescentar que o David era um ex-combatente da II Grande Guerra, portanto um camarada com alguma afinidade comigo, ou seja, mais uma razão para não se esquecer de mim.

A prima Vera!

Faltam apenas alguns minutos para começar a Primavera que se prevê fria. Previsão em que não acredito muito, especialmente porque não sou amante de grandes calores e assim entraremos no verão com mais calma. E verão é sinónimo de férias e praia, além do calor e pouca roupa, pelo que tenho que começar a planear para onde vou e o que vou fazer.


Dizem que o Líbano é um dos países onde as mulheres são mais bonitas e isso é um factor importante na minha escolha. Por outro lado, o estar entalado entre sírios, judeus e palestinianos não o recomenda particularmente. Tenho que pensar bem, não vá meter-me em alguma embrulhada com tiros e explosões pelo meio. Para isso já me bastou a Guerra Colonial.
Primavera é a estação dos frutos vermelhos. Cerejas e morangos para trincar e chorar por mais. Se calhar vou agarrar-me a isso e esquecer as libanesas. E vós fazei o que achardes melhor para a vossa saúde, sem esquecer a carteira que pode não ter o suficiente para chegar ao Líbano.

domingo, 19 de março de 2017

E agora?


Veremos como as coisas correm no dia 1 de Abril e quem se fica a rir no fim!
Ao Porto aconteceu, hoje, o mesmo que, ontem, aconteceu ao Benfica. Fartei-me de rir com aqueles que ontem gozaram comigo por causa da derrota inesperada. Eles até deitavam fumo pelos olhos, quando o jogo se aproximava do fim e o resultado era tal e qual como o do Benfica aos 95 minutos de jogo, um empate.
É assim a puta da vida, nunca corre como a gente quer e quando contamos com uma coisa sai-nos outra totalmente diferente. Há que aprender a viver com isso. Desta vez a sorte (e o Zé Couceiro) veio ter comigo sem eu esperar e até em sonhos me vou rir. 
Coisas da Primavera que está aí à porta!

Se ele o diz!


António Barreto já anda por aqui há muito tempo e sabe do que fala. Quantas mais declarações deste tipo leio nos jornais, mais me convenço que a minha intuição não me engana. O Sócrates é uma praga que entrou na política para nossa desgraça e só quando o vir preso é que me sentirei vingado pela bancarrota a que levou o nosso país.
Dez anos de prisão parece que é a pena indicada para os crimes de que o acusam e se o Ministério Público ganhar a batalha na Justiça ele vai ter muito tempo para escrever outro (ou vários) livro para nos contar como consegue viver sem dinheiro e sem lhe faltar nada. Só com a ajuda de amigos, diz ele, e eu não acredito no valor da amizade até esse ponto. Mas posso estar errado!

A nossa desgraça!

Na  2ª jornada perdemos 2 pontos, em casa, com o Setúbal.
Na 10ª jornada perdemos 2 pontos, no Porto.
Na 12ª jornada perdemos 3 pontos, na Madeira.
Na 17ª jornada perdemos 2 pontos, em casa, com o Boavista
Na 19ª jornada perdemos 3 pontos, em Setúbal.
Na 26ª jornada perdemos 2 pontos, em Paços de Ferreira.
No total, 14 pontos perdidos até agora.
Envio daqui os meus parabéns ao Setúbal e ao seu treinador José Couceiro, por ter sido o maior carrasco do Benfica.
E a primeira derrota, na Madeira, foi o meu primeiro e maior desgosto desta época. E o princípio da derrocada na classificação.
Fica aqui o registo para quem interessar!

CHUCK BERRY - Again and again!

Chuck Berry!



No Rock and Roll Chuck Berry era o meu ídolo. As raparigas perdiam-se pelo Elvis Presley, mas eu era mais Chuck, achava-o mais genuíno. Aos 90 anos (não fazia a mínima ideia que ele tinha mais 17 anos que eu) abalou para outra galáxia e deixou-nos todas as suas músicas como herança.
So long, Chuck!!!

Espalhanço!

Muitos comentários e muitos comentadores e muita asneira já ouvi hoje!
Não concordo muito com a análise que o Rui Vitória fez no fim do jogo. Aliás, sou de opinião que o Rui anda a meter água, quer na organização da equipa, quer no treino que lhes dá. Ou então são eles que não aprendem nada e deviam ir todos jogar para o Alverca. Será que o nosso presidente ainda mantém alguma ligação a esse clube? É que o Rui também é de lá e assim ficávamos todos em casa. Jogador que não rendesse o suficiente ... Alverca com ele!
O que quero dizer com esta conversa é que hoje renderam todos muito pouco, por isso é que não ganharam o jogo aos marceneiros. Continuam uns atletas de primeira a jogar para trás e para o lado, para a frente é que não vai nada. Assim não vamos lá e ainda me vão fazer passar vergonhas quando jogarmos contra os morcões e, muito especialmente, contra o JJ que está ressabiado e só precisa de ganhar o jogo para soltar a língua. Se isso acontecer, só me resta meter a viola no saco e desaparecer por uns tempos.
O Jonas e o Mitroglou são uma dupla de respeito. Mas não a meter golos, vou abrir uma fábrica de salsicharia e oferecer emprego aos dois, a ver se o Rui Vitória escolhe outros para o lugar. E o Rafa, é melhor pensar em devolvê-lo à procedência, pois maior flop ainda não vi.
Estou desanimado, melhor dizendo, estou na merda!

sábado, 18 de março de 2017

Primavera com chuviscos e frio!


Disseram-me que vinha aí chuva e fui confirmar com o IPMA, de onde trouxe a imagem que vêem acima. Segundo eles, a Primavera começa no dia 20, às 10.29 horas e no dia seguinte chega a chuva, de mansinho, mas vai aumentando a cada dia. Sábado, dia 25, é dia de quatro pingas, o que quer dizer que não se pode sair de casa sem levar o pára-águas. Obrigado pelo aviso.
Hoje é dia de Benfica e com chuva ou sem ela temos que ganhar aos marceneiros da Serra da Agrela. Os portistas afirmaram, ontem, na antevisão da jornada, que têm a certeza que vão ser campeões este ano. Será que eles têm o dom da adivinhação ou estão apenas a injectar moral nas próprias veias para correr atrás do título? Seja como for, o Rui Vitória que não se distraia com a conversa que não comece a pensar em poupanças e coisas que tais, pois o que é preciso é correr atrás da bola e enfiá-la na baliza do adversário.
O Bruno de Carvalho também afirmou, esta semana, que o Sporting vai ser campeão duas vezes nos próximos quatro anos. Eh lá, pára o baile! Se o Porto diz que vai ganhar este ano e o Sporting dois dos próximos três, onde fica o Benfica? Não querem lá ver que vamos ser despromovidos! Tenho que mandar um recado ao LFV para ele começar a arrotar postas de pescada, tal como os outros fazem. Se é só uma questão de arrotar, bebe-se uma dose extra de pirolito e ... arrota pelintra!

sexta-feira, 17 de março de 2017

Não posso estar de acordo!

Dizem que a Merkel foi a Washington discutir o futuro da Europa com o presidente americano. Por alma de quem? Quem os mandatou para isso? Deve ser apenas conversa de jornalistas que não sabem impor limites àquilo que escrevem.
Que cada um se preocupe com o seu país que já não é coisa pouca. Alguma influência na economia mundial eles podem ter, mas há muito mais para além disso e a Merkel está longe de poder falar em nome de toda a Europa. Talvez ela gostasse de o fazer, como o seu antepassado Adolfo também quis, mas deu-se mal e no fim da história teve que dar um tiro nos miolos para fugir à responsabilidade.
Mesmo assim, vou ficar atento às notícias não vão eles tomar decisões em meu nome sem me consultarem. Cuidado com estes bichos!

Samba do Zé!


Enviaram-me por e.mail e não resisti a partilhá-lo convosco! Para quem gosta tanto do Zé como eu, todos os esforços para promover a sua popularidade são mais que merecidos. Quem estiver para aí virado pode dançar ao som da música!

quinta-feira, 16 de março de 2017

O Vazio!

Não é fácil escrever sobre o vazio. Vazio é o mesmo que não existente e não existindo é muito difícil ser assunto de conversa, ou escrita. Mas eu gosto de tarefas difíceis e propus-me dizer alguma coisa sobre isso. Para vos ajudar a passar o tempo, está claro.


E começo pela Ponte Salazar (vou teimar com este nome enquanto não me cansar) que vai ficar vazia de carros para realização da meia-maratona que se realiza este fim de semana. Da maneira que o número de carros aumentou em Portugal, não sei se a ponte conseguirá estar livre de carros, a não ser com esta desculpa.


E passo, de seguida, para uma bela imagem de uma autoestrada que até fere a vista de tão limpinha que está. Quando vi a imagem questionei-me sobre a oportunidade do fotógrafo ao conseguir fotografar a estrada sem um único carro a circular. Depois reparei no alcatrão tão limpinho e nas marcações impecáveis e concluí que deve ter sido feita numa qualquer cerimónia de inauguração, antes da abertura ao trânsito.


E, para terminar, apresento-vos o nosso ex-pm de prato (quase) vazio. Porque será que ele só pegou naquelas duas coisinhas, muito bem arrumadinhas, no lado direito do "grande prato" que leva nas mãos? Porque não havia mais? Porque teve vergonha de se alambazar? Tenho cá para mim que pensa ocupar o resto do prato com outros acepipes que por lá devem existir com fartura e vai à procura deles com toda a determinação.
Mas há outra coisa que também me chamou a atenção. Ele é o único de prato na mão. Então, os outros não comem? Ou estão com vergonha? Pois, porque há gente com mais vergonha na cara que outros!

Verde sou eu!

Um outro caso de sucesso de um partido situado fora do quadro político mais tradicional na Holanda é o do GroenLinks. Liderados pelo jovem e carismático filho de imigrantes, Jesse Klaver, os verdes estão prestes a conseguir o melhor resultado de sempre da sua história – existem desde 1989 – com a possível eleição de 16 deputados, correspondentes a 11% dos votos. A vitória em Amesterdão, com mais de 19%, confirma o bom desempenho dos ecologistas.


As eleições do passado fim de semana, na Holanda, não deram o resultado que muitos comentadores e jornalistas esperavam. Para formar governo terão que inventar uma geringonça ainda mais complicada, com mais engrenagens, que a nossa.
Não quero estar aqui a maçar-vos com os resultados ou os partidos que subiram e desceram, tudo o que pretendo é chamar a vossa atenção para o resultado conseguido pelos Verdes, o que fará com que se possa tornar numa das engrenagens da geringonça governativa. Estou a torcer por isso e que a sua acção no governo possa influenciar as políticas da Europa contra as agressões ambientais.


Só tenho pena que em Portugal não se consiga nada do género. O PEV transformou-se numa excrescência do PCP com o único propósito de garantir um lugar no Parlamento. Na minha opinião essa atitude é de quem não tem pedalada para ir à luta e conquistar o seu espaço. Qual é o peso do PEV na luta contra a central nuclear de Almaraz? Vocês sabem? Eu não faço a mínima ideia.
Com a Heloísa Apolónia, comodamente instalada no Parlamento há muitos anos, não vejo como as coisas possam mudar. Como se vê na imagem acima, ela veste umas roupas verdes, tem uma cadeira verde e um espelho também verde, mas ... a verdura termina aí.
Verde sou eu!

quarta-feira, 15 de março de 2017

Cais de Sodré - Tantas recordações!



A Câmara Municipal de Lisboa vai assinalar o fim das obras nos largos do Cais do Sodré e Corpo Santo durante a tarde de sábado, com concertos de Dead Combo e B Fachada, que irá homenagear Zeca Afonso.
Fonte da autarquia adiantou à Lusa que a partir das 14:00 haverá bancas de artesanato no Largo do Corpo Santo e concertos a cabo de DJ’s residentes nos bares do Cais do Sodré.
O programa "A Rua é Sua" do Cais do Sodré contemplará também bancas de “street food” e concertos a partir das 17:00, com B Fachada a tocar canções de Zeca Afonso, para assinalar os 30 anos desde a sua morte, e Dead Combo de seguida.


Não deve haver marujo que não tenha algum tipo de recordações ou ligação sentimental ao Cais do Sodré. Queriam saber quais são as minhas, não queriam? Não pode ser, é segredo e perdia toda a piada se vos contasse. Só posso revelar que uma dessas recordações tem ligação directa ao Intendente e um dia de praia em Carcavelos.

terça-feira, 14 de março de 2017

Dois em um!

Ontem jogou o Benfica e ganhou. Nada que eu não estivesse à espera e mais uma vez chapa 4 que é o resultado que mais gosto. Talvez os meus leitores tivessem estranhado o meu silêncio sobre o assunto, mas quis esperar até ver o resultado do Porto, em Turim, para ver com que moral os rapazes do «dragon» regressam de Itália.


Eles foram para lá motivados para fazer um resultado melhor que aquele que o Benfica conseguiu em Dortmund, mas tendo sido eliminados da prova vai tudo dar no mesmo. E acabar a prova sem embolsar um cêntimo é a pior parte de todo o processo. Bem disseram os comentadores desportivos, durante os últimos dois dias, que o Porto está melhor que nunca, mas isso não lhes dá asas para bater a Juventus na sua própria casa. Pode é dar para bater o Benfica no embate que se avizinha e isso é o que me preocupa.
Com a eliminação do Porto estamos todos concentrados no Campeonato Nacional. Há quem lute para não descer ou para chegar aos lugares das provas europeias, mas lutar pelo título de campeão é coisa reservada ao Benfica e Porto. E é quase certo que isso se resolverá no jogo entre eles, marcado para o dia 2 de Abril, na catedral da Luz.
E para esse jogo há um pormenor que me preocupa. Pelo passado recente de vitórias de que o Porto se pode orgulhar, a equipa agiganta-se quando chega a estes jogos importantes, enquanto que o Benfica, pelo hábito continuado de perder com o Porto, se encolhe de maneira impressionante ficando em situação de inferioridade. Espero que o Rui Vitória consiga motivar os jogadores para se apresentarem em campo com uma atitude ganhadora e não claudicarem perante uma equipa que estaria nas ruas da amargura se não tivesse ido buscar o «Tiquinho» a Guimarães.
No dia 23 de Abril haverá mais uma batalha em Alvalade, mas aí dependerá de o Benfica precisar ou não de ganhar o jogo. Vamos com calma que ainda falta muito para lá chegar! 

O Alqueva e a Ponte Salazar!

Que têm estas duas obras em comum?
A resposta é simples, água. Só que no Tejo, mais concretamente em Lisboa, é um obstáculo, enquanto que no Alqueva é uma dádiva de Deus.
Eu sou do tempo em que para ir de carro de Lisboa para Almada só havia duas soluções, de cacilheiro ou por Vila Franca de Xira. E qualquer delas era chata à brava. Razão pela qual todos os lisboetas sonhavam com uma ponte que lhes resolvesse esse problema.
No Alentejo havia falta de água e vê-la escoar-se pelos rios em direcção ao mar era coisa que afligia qualquer um. Era preciso retê-la, fazer uso dela em benefício das gentes alentejanas. Isso toda a gente compreendia e não faltava quem quisesse meter as mãos à obra, mas faltava o mais importante, o pilim.


Pois, o pilim acabou por aparecer e ambas as obras foram levadas a cabo. Num país rico de recursos o assunto acabaria aí, esfregavam-se as mãos dizendo "está feito" e partia-se para outra. Mas aqui as coisas não funcionam assim, é tudo feito a crédito e no fim é preciso desencantar o dinheiro em qualquer lado para pagar as contas, os juros e algumas alcavalas que aparecem sempre ninguém sabe de onde.
Assim aconteceu com a ponte Salazar (a que trocaram o nome por ódio ao ditador) e acontece também com o Alqueva. No caso da ponte pagam os que passam por cima dela todos os dias. Já não recordo qual era o preço da passagem de um carro no cacilheiro, ou o gasto de gasolina para ir dar a volta por Vila Franca, mas é provável que não fique mais caro atravessar a ponte. Mas quem paga as portagens não pensa nisso, queriam uma ponte e pronto.
No Alqueva pagam os utilizadores da água e refilam porque um bem que é de todos e dado por Deus (sem cobrar nada em troca) não entendem que seja vendido em benefício sabe-se lá de quem. Para custear as obras da construção da barragem, pode dizer-se. Porque não paga a EDP essa conta, uma vez que é o mais beneficiado pelo uso da água e considerando ainda que a maior fatia do investimento foi para construir a central de produção de energia eléctrica?
Vem isto a propósito da notícia que li hoje num dos jornais, sobre a redução de 33% no preço da água para os agricultores. Eles prefeririam não pagar nada, mas manda quem pode e há sempre a desculpa da manutenção e da construção de novos canais de rega. Até pode ser, mas custa pagar por uma coisa que cai do céu. Um pouco diferente é o caso da ponte de Lisboa, na qual há que fazer manutenção, senão ela enferruja e cai para o lado.
Conclusão, sem pagar não temos nada. É a política do utilizador pagador. Temos que viver com isso e cara alegre!

segunda-feira, 13 de março de 2017

Actualização!


Já li as notícias de hoje e, para além de perceber que há muito boa gente à espera que o Benfica perca, logo à noite, e que o Sócrates seja entalado contra a parede pelos procuradores do Ministério Público, a grande notícia que me caiu debaixo dos olhos e me encheu as medidas é aquela que refere que o nosso craque da bola, o mais que famoso CR7, encomendou mais dois filhos. Assim mesmo, o rapaz não é de meias medidas e quer fazer concorrência á Angelina Jolie e à Madona que têm pr'aí uma meia dúzia de adoptados. Só que para marcar a diferença, ele quer que tenham o seu ADN. Neste mundo cão, quem tem dinheiro pode permitir-se tudo.


Se eu tivesse dinheiro com fartura, como ele tem, metia-me num projecto diferente. Ia viver para Metangula e punha aquela terra num brinquinho. Começava com uma central de produção de energia solar, continuava com um sistema de bombagem e tratamento de água e, se me dessem licença para isso, construía uma nova pista de aterragem, mais larga e mais comprida, do outro lado da baía, em frente à Torre do Farol. E para completar o panorama, numa daquelas colinas sobranceiras à baía, construía uma bela casa, onde descansar o gozar o resto dos milhões que tivessem sobrado.


E claro que não podia faltar um belo campo de futebol e uma escolinha para ensinar os putos daquela terra, a qual eu construiria na ponta norte da nova pista de aterragem e a umas centenas de metros da minha mansão, mais ou menos no lugar onde a estrada que vem de Maniamba entra em Metangula.
Estão a imaginar a cena? Ah, em anexo à escolinha de futebol teria um ginásio e uma enfermaria para ir tratando da saúde aos atletas e garantindo que não sofreriam de nenhuma daquelas doenças africanas que são o terror de toda a gente.


Muito melhor que pôr a avó Dolores a criar netinhos feitos na Califórnia e com genes de uma mãe que pode bem ser de marca rosca e passar a herança para os putos!