quinta-feira, 31 de março de 2016

Vila Real, sim ou não?


Ao programar o convívio para Vila Real, talvez consiga que apareçam alguns camaradas que nunca, ou muito raramente, apareceram nos convívios. Estou a lembrar-me de:
- Ramiro que mora em Chaves.
- Angelo que mora em Vila Pouca
- Horácio que mora em Coêdo
- Silvério que mora em Mirandela
- Fininho que mora em Murça
- Bagaço que mora em Vila Real
- Artur que mora em Valpaços
Além de alguns filhos da escola, tanto de 62, como de 64, que moram nas redondezas e talvez gostassem de aderir à ideia. E também alguns daqueles mais assíduos que sempre viajaram para o sul e gostariam de, por uma vez que fosse, ter um convívio mais perto de casa. Estou a pensar no Verde, no Magalhães, no Américo, no Badaró, no Serafim, no Adriano e também na minha pessoa, está claro.
Mas pela reacção às minhas mensagens de ontem e anteontem, aqui e no Facebook, não me parece que a ideia tenha pernas para andar. Tenho que fazer uns telefonemas, àqueles que não navegam nestas ondas da internet, para ajuizar do seu interesse. Se a reacção for negativa, talvez opte por um almoço combinado com aqueles que quiserem aparecer, mas sem qualquer compromisso da minha parte.
Tenho dito e passo a palavra!

quarta-feira, 30 de março de 2016

Que tal o 11 de Junho?

Como complemento da minha mensagem de ontem, que tal o dia 11 de Junho? Na sexta o Dia de Portugal e no sábado «Dia dos Fuzos em Vila Real»!
Ainda não vejo ninguém a saltar de contente!!!

terça-feira, 29 de março de 2016

Que vos hei-de dizer?

Não quero falar de futebol, mas sempre vos digo que estive a ver o jogo da selecção e, tal como com a Bulgária, foi a primeira meia hora que me agradou mais. Com um pouco mais de pontaria, mesmo com o Courtois na baliza, podíamos ter construído um resultado mais gordo.
Hoje, a conversa é outra.
Há uns tempos atrás, por causa do túnel do Marão, falei na hipótese de fazer o convívio deste ano em Vila Real de Trás-os-Montes. Ninguém se pronunciou muito a sério, mas gostaria de saber quem estaria de acordo em vir até ao norte participar neste convívio. Há dois ou três camaradas da CF8 que moram naquela zona e nunca participaram num dos nossos convívios. E parece que o Natalino Bairos que reside nos Açores, vai estar nessa zona também, na mesma altura.
Mesmo que seja um convívio menos formal, sem reserva prévia no restaurante e sem ementa e preço definido, podia ser uma ideia a ter em conta. Eu estou cada vez mais reduzido na minha mobilidade e não me sinto com muita vontade de andar atrás da malta. Eu podia encarregar-me de contactar 10 ou 20 daqueles que são mais assíduos e pedir aos interessados que tentem contactar mais alguém e trazê-los com eles.


Se eu escolher um restaurante relativamente grande e tiver uma conversa prévia com eles não deveria haver problema. Cada um pede o que quiser e paga a conta no fim. A data teria que ser combinada com o Natalino, mas seria durante o mês de Junho. Que acham da ideia? Eu sei que os leitores deste blog que pertencem ao grupo não passam de meia dúzia, mas já é alguma coisa para eu ajuizar do resultado desta minha consulta.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Sursum corda!

Porque a minha mãezinha me obrigou a ir à missa quando era miúdo e porque, mais tarde, tive aulas de Latim, estas palavras não me são completamente estranhas. Isto era ainda no tempo em que a missa era rezada em Latim e o padre o fazia de cu virado para o público. No prefácio da missa, levantava os braços ao céu e proferia estas palavras em voz alta - Sursum corda - que significam "corações ao alto", pedindo aos fiéis para se prepararem para a celebração, abrindo o seu coração à influência divina.


Achei que era uma boa maneira de começar esta minha mensagem, especialmente dirigida aos fiéis do Glorioso, para que se preparem para uma semana importantíssima na luta pela conquista do grande objectivo desta época. Corações ao alto, fé absoluta na rapaziada que defende as nossas cores e no homem que tem a responsabilidade de lhes transmitir o conhecimento. O embate da próxima sexta-feira, se correr bem, por-nos-á no caminho certo para ser de novo campeões.
"Thumbs up", como diz o inglês, é este gesto que quero ver o Rui Vitória fazer no fim do jogo com o Braga!

sábado, 26 de março de 2016

Feliz Páscoa!


Quero desejar a toda a gente que participa comigo neste blog umas felizes festas de Páscoa. Todos os anos temos uma, mas nenhuma será igual a esta, disso podem ter a certeza. As circunstâncias em que ela acontece são sempre diferentes, umas vezes com mais, outras com menos saúde, dinheiro, amor, felicidade e por aí fora. Gozemos esta e tenhamos esperança de cá continuar no próximo ano, quando ela chegar.
Tenho dois Antónios Páscoa entre as minhas relações, um primo que mora na Lagoa Negra e um camarada fuzileiro que mora na Cova Gala, e para eles vai um pensamento muito especial nesta data, porque ambos vivem sob o espectro de uma doença complicada e cada Páscoa que passa é uma vitória conseguida.

Presunção e água benta ...!


... cada um toma a que quer!
Jornalistas e comentadores desportivos passaram a semana a tecer loas aos nossos atletas, os melhores do mundo na boca deles, e já se apostava que temos equipa para ganhar o Campeonato da Europa 2016, sem sombra de dúvida. As jovens estrelas, com destaque para o benfiquista Renato Sanches, estavam ali prontas para brilhar e encher de inveja os maiores clubes da Europa que teriam de desembolsar milhões se as quisessem levar.
Depois, quando chega a hora do vamos ver, aparece o velho Eliseu, o reformado Quaresma, o encostado Nani, o dispensado Bruno Alves, além do Dany, Pepe e Ronaldo que nos clubes a que pertencem se desunham todos, mas na nossa selecção não dão uma para a caixa.
No Brasil, há quatro anos, levamos quatro batatas no primeiro jogo e nunca mais endireitámos a espinha. Pelo que vimos ontem, não vai ser muito diferente, este ano, em França. As jovens estrelas lusas vão ter que envelhecer alguns anos, antes de terem direito a defender as nossas cores. Raios me partam se eu entendo alguma coisa desta ... marmelada!

sexta-feira, 25 de março de 2016

Uma chatice!

A Póvoa é a terra das procissões. Não há festa que não tenha uma procissão a passear-se pelas ruas da cidade e a infernizar o trânsito que não consegue mexer-se no meio de tanta gente a andar em passo de caracol. Banda de música, bombeiros, escuteiros, autoridades civis e militares é um nunca acabar de gente que se movimenta para tornar possível um evento desta natureza. E se na hora H começa a chover, lá se vai tudo por água abaixo. Uma verdadeira chatice!


Hoje é o dia da Procissão do Senhor Morto. Estive ao pé da igreja matriz, um pouco antes das 22.00 horas e estava tudo a postos para a procissão sair. Mas o tempo ameaçava chuva e os organizadores não sabiam o que fazer. Arriscar e dar ordem para avançar? Ou, pelo contrário, arrepiar caminho e cancelar tudo? Tanto trabalho e tanta despesa já feitos para nada. Não é decisão fácil de tomar.
Como é assunto que não me aquece nem arrefece, virei as costas e vim-me embora. Até porque queria ver o resto do jogo com a Bulgária e tanto se me dava que chovesse ou fizesse sol. Acabado o jogo, que não correu lá muito bem, olhei pela janela e vi que caía uma chuva miudinha, a que é costume chamar de «molha-tolos» e fiquei a pensar se a procissão sempre teria ido dar a volta à cidade ou não. Só amanhã o saberei.
Agora são horas de desligar a geringonça e ir deitar a cabeça no travesseiro. Parece que vai ser um sábado molhado e frio, o que não é lá grande coisa. A Primavera está a custar a afirmar-se, as árvores de fruto não florescem e o esqueleto já se ressente de tanto frio. Resta-me esperar que as coisas melhorem!

quinta-feira, 24 de março de 2016

Fui até Moçambique!

À falta de melhor divertimento, fui dar uma volta a Moçambique, ler as notícias da actualidade, ver umas fotografias de vários pontos do país, isto é, fazer turismo virtual. Cansa menos que o outro, não é preciso dinheiro nem cartão de crédito e nem sequer respeitar horários estabelecidos por outrem.
Lourenço Marques mudou muito desde que saí de lá, até no nome, e quase não reconheci os lugares por onde andei. Procurei o bairro de Benfica que ficava por trás do parque de campismo da praia de Miramar, mas do nome nem rastos. Antigamente era um lugar retirado da cidade com meia dúzia de palhotas, hoje é um sítio densamente povoado, como aliás acontece com todos os terrenos num raio de 10 quilómetros à volta da capital.
A estrada que vai do Jardim Zoológico até à vila da Machava, passando pelo Vale do Infulene, era um deserto de habitações, nos velhos tempos, e só se viam campos de amendoim por todo o lado. Hoje, não há um metro quadrado livre, onde se possa meter mais uma palhota. O antigo quartel dos fuzileiros, a prisão da Pide e o Estádio Salazar estão cercados por milhares de habitações de todo o tamanho e feitio. Numa palavra, está tudo irreconhecível!
Fui até ao Niassa, espreitei Metangula, Meponda e o Cobué, lugares onde poucas são as mudanças. Fui até Porto Amélia, li uma comprida história relacionada com os acontecimentos da I Guerra Mundial e a nossa luta contra as forças de Hitler. Já sabia, mas voltei a ler que foi a mais vergonhosa derrota  da nossa história militar e que sofremos mais baixas que na Campanha da Flandres. Vi a ponte que liga Moçambique à Tanzânia, sobre o Rio Rovuma e recordei que era por aquela via que os "Turras" da Frelimo vinham dos campos de treino de Bagamoyo para infernizar a vida dos nossos rapazes, em todo o distrito de Cabo Delgado.


E viajando de novo para o sul, em direcção à capital, passei por Nacala (onde já fui muito feliz), pela Beira e cruzei o Rio Save pela ponte que vêem na imagem aqui acima, lugar que hoje marca a fronteira entre as terras fiéis à capital e aquelas que são reclamadas pela Renamo. Eu não acredito que Moçambique se venha a partir em dois, mas por lá, nas imediações deste rio e desta ponte, continua a falar-se nisso todos os dias. E ouvem-se rajadas da AK47 a cada passo!

Está bonito, está!

Segundo uma notícia que acompanhava este gráfico, a corrupção na União Europeia custa cerca de 990 mil milhões de euros, entre gastos na luta contra ela e receitas perdidas. É muita massa!
Os quatro melhorzinhos são: o Luxemburgo, a Suécia, a Bélgica e a Dinamarca. E os quatro piorzinhos s: a Roménia, a Lituânia, o Chipre e a Croácia. Portugal está em 15º lugar, logo depois do Reino Unido e da Alemanha, ou seja, tem 14 melhores e outros 14 piores, o que já não é mau de todo.
Li em qualquer lado que há cerca de 200 personalidades a ser investigadas por suspeita de corrupção, no nosso país. Se as meterem todas dentro, passamos logo para o primeiro lugar do grupo!

quarta-feira, 23 de março de 2016

Interior abandonado!


Há dias, passei em Trancoso e disparei a máquina fotográfica de dentro do carro, pois lá fora fazia um frio do caraças. Céu cheio de nuvens e a temperatura um pouco abaixo dos 10º não convidavam a grandes passeios. E, é claro, os 300 kms que tinha pela frente até chegar a casa, também não permitiam grandes perdas de tempo.
Se fosse no mês de Outubro, teria comprado um saco de castanhas para o S.Martinho, assim limitei-me a atravessar a cidade e reparar nos prédios antigos, alguns com uma traça bem bonita, a precisar de cuidados urgentes. Nota-se que há uma certa falta de dinheiro por aqueles lados. Refiro-me a dinheiro investido em recuperar e embelezar uma terra que os turistas gostariam de visitar e não só no tempo das castanhas ou dos enchidos da Beira Alta.
Podia contar-vos umas coisas a respeito desta cidade, mas para isso existe a Wikipédia. A minha passagem por ali deve-se apenas ao facto de não querer fazer 300 kms por autoestrada e perder a oportunidade de apreciar o interior do nosso país. De Celorico da Beira até Lamego, passando por Trancoso e Tarouca, dá-de um grande salto da Serra da Estrela até à do Marão, vendo desfilar à nossa esquerda a do Montejunto e quase a chegar a Lamego a das Meadas. Isto é muita serra para quem vive à beira-mar!

terça-feira, 22 de março de 2016

A sentir-me ... afortunado!

Estava aqui a pensar, cá para comigo, que não tenho grandes episódios de guerra para relatar neste meu blog, de forma a deixar toda a gente de boca aberta e a pensar que grande herói que eu sou. Vejo outros escreverem livros, centenas de páginas relatando aquilo que viveram durante a sua passagem pela Guerra do Ultramar (e provavelmente o que imaginaram ou ouviram contar), enquanto que eu resumi em duas ou três páginas o pouco por que passei, lá nas margens do Lago Niassa.
E é por isso que me sinto afortunado, pois bem podia ter ficado sem as pernas, como aquele soldado do Batalhão 1891 que as perdeu por ir à minha frente dois ou três metros, naquele dia em que rebentou a mina, no caracol da estrada entre Metangula e Maniamba. Ou ter morrido, em vez do cipaio que ia ao meu lado, no dia 9 de Janeiro de 1965, dia em que tive o meu baptismo de fogo, perto da fronteira do Tanganika. E nem falo naquele dia em que o soldado da PM me acertou um tiro no cotovelo direito, porque com um pouco menos de sorte (e um desvio de 20 centímetros para a esquerda) me teria perfurado um pulmão e talvez não tivesse sobrevivido para vos contar a história.
Enfim, eu e vocês que agora lêem isto que acabei de escrever, passámos incólumes pela guerra, tivemos mais sorte que aqueles que lá deixaram a vida ou a saúde e somos, por conseguinte, uns sortudos.
Que se lixem as histórias que não tenho para vos contar!

segunda-feira, 21 de março de 2016

A sentir-me ... desanimado!

Quando se abre o Facebook vem sempre aquela pergunta da praxe - em que estás a pensar? Ou aquela outra para comunicarmos aos outros como estamos a sentir-nos. Pois, decidi fazer disto um Facebook e comunicar aos meus visitantes e leitores que estou desanimado. É isso, desanimado!
E porquê, perguntareis vós? Claro que se eu não me abrir convosco e vos contar o que me vai pela cabeça, não conseguirão adivinhar o porquê deste meu estado de espírito. Será uma questão de saúde? Do Benfica não deve ser, pois ganhou ontem e não pode vir daí a razão de tal desânimo. Que poderã ser então?
Stop, alto, parem um pouco para pensar! Nem por um minuto vos passou pela cabeça que pode ser culpa vossa?
Pois é, é isso mesmo! Ontem deixei-vos a minha morena mais bem feita da colecção, uma sereia capaz de arrancar versos ao poeta mais incapaz do universo e ninguém se dignou a fazer um elogio. A ela por ser tão "boazona", ou a mim por tê-la posto à vossa disposição. Será que andais distraídos os a ficar enjoados deste tipo de carnes? Começo a ficar preocupado convosco! 

Ufa, isto é que foi sofrer!


Eu já tinha metido a viola no saco e preparava-me para aguentar a crítica pelo mau jogo do Benfica, ou dizendo melhor, pelo bom jogo do Boavista que pôs as coisas muito difíceis para o nosso lado. Estava a olhar para a televisão e a imaginar como será o jogo com o Bayern. À luz deste jogo, vai ser qualquer coisa de se lhe tirar o chapéu. Ou o Benfica acorda com o cu virado para a lua, ou vai levar uma abada para ficar na História.
Há dias assim. Será que o Jardel e o Mitroglou fazem assim tanta falta na equipa? Ou terá sido a falta do Gaitan que provocou todo este descalabro? E se for apenas mérito do trabalho que o Sanchez está a fazer com os axadrezados?
Não faço a mínima ideia, mas adivinho que daqui até Maio ainda vou ter que amargar muito. Mas se no fim vier a faixa de campeão tudo terá valido a pena. E depois de ter visto o belíssimo jogo do Braga, contra o União da Madeira, a minha preocupação aumenta mais ainda.
Como diz o outro, a fé é que nos salva. Vamos em frente que atrás vem gente!

domingo, 20 de março de 2016

Aquecimento!


Como a prima Vera veio cheia de frio e roupa a condizer, vou emprestar-vos a prima dela, a Joaninha, que é bem capaz de vos aquecer os pés e fazer o "malandro" espreguiçar-se.
Enquanto isso, eu vou preparar-me para ver o Benfica e dar o meu apoio ao Rui Vitória, pois que o outro já anda para aí a dizer que está outra vez em primeiro. Temos que lhe mostrar quem é aqui o campeão. Raios me partam se acredito que é o Boavista que me vai estragar a festa!
Até logo e gritem até ficar roucos!

A Prima... Vera!


Chegou a Primavera e eu não dei por nada, estava a dormir!

O equinócio da primavera ocorre em 2016 a 20 de Março, às 04.30 horas, sinalizando o primeiro dia da primavera. Dá-se o nome de equinócio da primavera ao momento exacto em que tem início a estação da primavera. A astronomia define então como equinócio da primavera o instante em que o Sol, assim como o vemos do planeta Terra, cruza o plano do equador celeste, isto é, a linha do equador terrestre que é projectada na esfera celeste.

sábado, 19 de março de 2016

S. José, o Judeu!

Está provado que S. José pertencia à tribo de Judá, era portanto judeu. E também se sabe que ele habitava na província da Galileia, província que ficava muito mais a norte. Ora, o nascimento de Jesus aconteceu em Belém, na Judeia.
Porque moraria ele numa terra estranha, fora da sua tribo, onde não tinha direitos de qualquer espécie, e porque teria encetado uma viagem tão longa, até Jerusalém, com a mulher nos últimos dias da gravidez? Estas duas perguntas têm ocupado a cabeça de muitos estudiosos e não há um consenso absoluto quanto às respostas.
Um dos estudiosos destas matérias afirma que não há dúvida quanto à segunda questão. José teve que deslocar-se a Jerusalém por causa do recenseamento ordenado por César Augusto, primeiro imperador de Roma, potência que dominava Israel nesse tempo, o último século antes de Cristo (AC). E decidiu levar a mulher com ele, não se sabe  muito bem se por causa do recenseamento ou para não deixá-la sozinha, naquele estado.
É um pouco mais difícil de responder à primeira pergunta, mas acredita-se que foi a sua profissão o motivo da mudança. Ele era carpinteiro e precisava de madeira para trabalhar e madeira só havia nas florestas, coisa que não existia na Judeia, mas era abundante na Galileia por questões climáticas. Para além disso, havia também mais trabalho, construções e reconstruções, na Galileia que na Judeia.
Passaram-se dois mil anos, mas parece que as coisas não mudaram assim tanto! Quando não é possível levar a vida num sítio emigra-se para outro. Isto não vos faz lembrar nada?

O carpinteiro de Nazaré!


Como hoje é o «Dia do Pai», em honra de S. José que foi o pai adoptivo de Jesus, vamos falar um pouco desse assunto que não é assim muito falado na igreja, talvez por medo de entrar em pormenores que, à luz da tradição actual, são difíceis de explicar. Mas isso são outros quinhentos que não foi a razão que aqui me trouxe.
Muitas das imagens representando S. José, mostram-no com o Menino Jesus ao colo e uma açucena na mão. Pura distracção do escultor ou pintor, diria eu, pois deveria saber que o santo empunha o cajado que floriu, por obra e graça do Divino Espírito Santo, para indicar aos sacerdotes do templo quem foi o escolhido para marido da Virgem Maria (como mostra a imagem acima).
Querendo contribuir, em alguma medida, para a cultura das gentes que visitam o meu blog, deixo aqui a história, tal e qual como a repesquei de velhos documentos relativos a estas matérias.

Quando Maria fez 14 anos, o Sumo-Sacerdote decidiu que todas as raparigas, que tinham atingido a puberdade deveriam casar. Maria recusou-se a obedecer, porque segundo ela os pais a tinham consagrado ao serviço de Deus, o que provocou um certo embaraço no templo, porque não se poderia quebrar um voto sagrado. Os membros do templo decidiram remeter o assunto para a inspiração divina e ouviu-se uma voz desconhecida, que ordenou que todos os homens núbeis deveriam aproximar-se do altar com um cajado. Aquele cuja vara florisse poderia desposar a Virgem. Claro, nenhum dos candidatos teve a sorte de ver o seu cajado florir, excepto S. José, que foi o eleito de Deus para casar com Maria.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Bom fim de semana!


Recebi esta imagem (entre outras) de um amigo e gostei do pensamento que a acompanha - O Homem é uma coisa que um dia saiu da mulher e que passa toda a sua vida a tentar para lá voltar - e a título de chicha para o fim de semana aqui a deixo! Divirtam-se!

Rico petisco!

Dilma e Lula, Lula e Dilma!
Nos últimos dias não se tem podido ligar a televisão sem ouvir falar nestes dois Na verdade, de tanto ouvir falar neles, o meu poder de raciocínio levou-me de volta a Moçambique e fez despertar memórias de coisas há muito esquecidas. E porquê? Porque Dilma é mulher e lulas são um bom petisco que eu adorava comer em Lourenço Marques.
Os anos mais marcantes na vida de um homem são os primeiros depois de despertar para a vida sexual a 100%, aí entre os 18 e os 25. Antes disso é cedo demais e falta o à-vontade e a experiência e depois disso começa um homem a satisfazer-se com pouco.  E eu cheguei a Loureço Marques com 18 anos acabados de fazer e passei por lá mais de cinco anos. Estão a perceber? Em cada 24 horas, passava 7 a dormir e o resto a pensar no mulherio e como me atracar a ele.
Foram uns ricos anos, no que respeita a esse assunto, e depois disso a minha vida sexual entrou num rame-rame assim a parecer-se com o «Comboio do Catur», quero dizer, viagens menos frequentas, baixa velocidade, muito resfolegar e ... boa viagem.
Quanto às lulas, vou contar-vos uma coisa que talvez saibam tão bem ou melhor que eu. Na Avenida 24 de Julho, havia um restaurante chamado Piri-Piri que servia umas lulas grelhadas (cortadas às tirinhas) com batatas fritas como eu nunca mais comi em lado nenhum. Aqui na Póvoa fazem-nas grelhadas (inteiras) com molho de manteiga e também são de trás da orelha, mas aquelas eram especiais. Se calhar nem era mérito do cozinheiro, mas sim dos meus verdes vinte aninhos que faziam com que tudo neste mundo fosse uma maravilha.
Bendita comunicação social! Venham mais Dilmas e Lulas que ainda me sinto pronto para esses petiscos!

quinta-feira, 17 de março de 2016

Melro de bico amarelo!

Estive, ontem, a ouvir este melro a fazer o seu comentário depois da aprovação do «Orçamento de Estado 2016», na Assembleia da República. Um longo discurso de onde sobressai a raiva com que ficou, ele e todos os membros do seu partido, por ter perdido o tacho com que se vinham governando desde 2011. Ele tem tudo aquilo que é preciso para eu não gostar dele. É membro da Maçonaria Portuguesa, é advogado e fala como se tivesse o rei na barriga.
A maneira desrespeitosa como se dirige ao governo, apelidando-o de geringonça socialista/bloquista/comunista, como se as ideias neo-liberais do seu partido fossem mais válidas que aquelas que passam pela cabeça dos seus adversários políticos. Vejo-o como potencial candidato a suceder a Passos Coelho, quando este achar que é tempo de  arrumar as botas, e isso é mais uma razão suplementar para não gostar dele.
Estes políticos que põem o partido acima dos interesses da nação são o cancro da nossa sociedade. Em vez de termos no Parlamento um grupo de pessoas bem formadas e dispostas a pôr ao serviço do Povo todas as suas capacidades, temos apenas lacaios do partido treinados para tudo fazer em prol do mesmo. Ganhar eleições e garantir que ocupam posições de destaque em todo o tipo de organizações, de modo a poderem influenciar todas as decisões importantes emanadas do governo.
Quando eu vir um político ir contra o seu partido para defender aquilo que é melhor para o seu país, terei encontrado o político certo que gostaria de ter como meu representante na Casa da Democracia. Este cara que vêem aqui ao lado, muito eloquente, muito bem falante, sabe muito bem o que lhe interessa e que não é, de jeito nenhum, aquilo que me interessa a mim.
Tenho dito!

Só para entreter!

Isto é arte!
Com um pouco de malandrice pelo meio, mas assim é que
tem piada!


Esta faz-me lembrar os marinheiros e cabos mais antigos, do meu tempo de Marinha, que nunca jantavam no quartel e carregavam para casa tudo o que podiam, na base do "desarranchamento". O quadro de fuzileiros que abriu em 1961 veio resolver muitas dessas situações, dando hipótese de mudar de classe a muitos dos que teriam de ficar como praças até ao dia da reforma.

terça-feira, 15 de março de 2016

Filosofando sobre a morte!

Temos o país inteiro pendurado na morte do Nicolau Breyner. A mim não me diz assim muito a morte dele. Nos 72 anos de vida que já levo neste mundo de Cristo, tenho visto morrer tanta gente que já estou meio vacinado contra isso. Morreram os meus pais e avós, os meus tios e primos e até irmãos. Morreram amigos, vizinhos, colegas de estudos e de trabalho, assim como camaradas da tropa. De toda esta gente que se foi e me deixou para trás ( o último foi o Miguel Gomes, meu chefe de esquadra na CF2), todos me estavam muito mais próximos que o Nicolau.
Não quero ser indelicado, mas não me vou pôr aqui a chorar a morte do Nicolau, pois seria uma mentira pegada e não tenho vocação para fingir aquilo que não sinto. Senti, particularmente, a morte da minha avó materna, porque foi ela quem me criou e quem sempre esteve mais próxima de mim. Senti também, de forma marcante, a morte do meu irmão mais novo, pela pouca idade que tinha, por ser o mais novo dos muitos irmãos e ainda por ter sofrido bastante antes de morrer com um cancro no duodeno.
Vi morrer muita gente ao longo da minha vida, uns deixaram-me mais pena (saudade) que outros e houve também muitos que não despertaram em mim a mínima reacção. Passaram ao meu lado e esfumaram-se como nuvem em dia de verão, sem deixar rasto. Mas há ainda outros que morreram para mim, embora andem ainda por esse mundo. Há amigos que, por uma ou outra razão, quero dizer, com razão ou sem razão que eu conheça, me viraram as costas e fazem de conta que não existo. E essa morte, de certo modo, custa mais a suportar que a outra, aquela que termina com um funeral e um corpo enterrado no cemitério.
Mas a vida é assim mesmo e não vale a pena questionar isso. Altos e baixos, céu limpo ou com nuvens, amores e ódios, saúde da boa ou nem tanto, tudo isso somado é aquilo a que chamamos vida. Vida que é uma espécie de prova que acaba quando chegamos à meta, tal como aconteceu ontem ao Nicolau Breyner. Depois de ter vivido já 72 anos, entendo que a minha não deverá estar muito longe, mas não me dá isso grande preocupação. Por cá andarei, enquanto Deus quiser!

segunda-feira, 14 de março de 2016

Dois em um!

Desde esta manhã que tinha intenção de falar no Salão Erótico do Porto que decorreu na Exponor entre quinta e domingo. Li num jornal qualquer que havia filas de 50 metros nas bilheteiras para comprar um bilhete de entrada para o espectáculo. Fiquei a pensar se tal afluência se deveria à qualidade do espectáculo, à curiosidade dos visitantes ou à remota possibilidade de participar numa sessão de sexo ao vivo. E li também que havia mais mulheres que homens entre o público.
Acho tudo isto um pouco estranho. Nos meus tempos de rapaz, qualquer mulher que quisesse sexo bastar-lhe-ia abrir a boca que os putativos candidatos seriam às dúzias. O problema estava sempre do lado dos homens que nunca arranjavam "febra" em quantidade e qualidade que os satisfizesse. Será que o mundo mudou assim tanto?


 Será que valerá a pena pagar 15€ para ver o cu e as mamas destas senhoras, sem sequer ter direito a dar-lhe uma apalpadela? Isto é vendo a coisa pelo lado dos homens. Quanto às mulheres tenho uma certa dificuldade em perceber o que vão lá procurar. Será para apreciar o "mangalho" de algum dos participantes masculinos? Eu juraria que poderiam ter isso de borla, para tanto bastaria pedir ao primeiro gajo com quem se cruzassem na rua. Teriam que fazer-lhe umas festinhas para ele se espreguiçar, mas nada mais que isso. Ou estarei a ver mal o problema? Quanto à possibilidade de participarem activamente no show erótico, não as estou a ver com à-vontade para tanto.
Sem resposta para qualquer destas minhas perguntas, prefiro voltar-me para o segundo item da minha mensagem de hoje, o jogo do Benfica terminado há pouco com um resultado convincente de 4 a 1. O golinho do Tondela bem seria dispensável, mas os rapazes do Petit esforçaram-se bastante e merecem o prémio de consolação que conseguiram.
Pensei sempre que o Tondela se iria abaixo das canetas na segunda parte, principalmente, por ver que já não havia maneira de dar a volta ao resultado, mas, ao contrário, jogou melhor na segunda que na primeira parte. Mesmo assim, o Benfica chegou para as encomendas e o controlo do jogo nunca esteve em risco. E as substituições feitas melhoraram a qualidade do jogo sem sombra de dúvida. Acho que o treinador do Glorioso subiu mais um degrau na escadaria do sucesso!

Bacalhoeiros - O Neptuno!

Por causa da última publicação do blog da Elvira, O «Sexta-Feira», fui ver se encontrava uma foto maior deste navio que lá é referido. Se algo existir na net, o motor de pesquisas da Google encarrega-se de o encontrar. Em artigo publicado do blog abaixo referido, encontrei a imagem que queria e ainda a história completa do navio, desde a sua construção ao desmantelamento. E aqui deixo a informação para outros prováveis curiosos que vierem depois de mim.



Bacalhoeiro de bandeira portuguesa construído em 1958 nos Estaleiros de São Jacinto (Aveiro) para a Parceria Geral de Pescarias. Este navio-motor, de linhas elegantes, apresentava 1 195 toneladas de arqueação bruta e media 71,30 metros de comprimento fora a fora por 10,83 metros de boca. O «Neptuno» estava equipado com uma máquina diesel de 8 cilindros, que desenvolvia 1 350 cv de potência e lhe conferia uma velocidade de 12,5 nós. Custou ao seu armador (que o matriculou na capitania do porto de Lisboa) um pouco mais de 16 600 contos, soma que, hoje, pode parecer irrisória. O «Neptuno» efectuou campanhas regulares de pesca ao bacalhau entre os anos de 1958 e 1978; sendo, depois, transformado em navio congelador. Em Março de 1980 foi registado em Ponta Delgada, passando, desde então, a carregar bacalhau já pescado nos portos canadianos e a operar na captura de outras espécies no mar dos Açores. Antes de ser desmantelado (por volta de 1992) num estaleiro de demolições de Alhos Vedros, o navio-motor «Neptuno» ainda navegou com as cores da firma Baptista & Irmãos.
(Publicado em 12 de Outubro de 2011, no blog «ALERNAVIOS»)

domingo, 13 de março de 2016

O treme-treme!

Quando o campeonato começa a aproximar-se do fim é natural notar-se um certo treme-treme que é motivado não só pelo cansaço, mas também por lesões e castigos que, por vezes, privam as equipas de alguns dos seus atletas mais influentes.
Viu-se isso, ontem, no jogo do Sporting que acabou a defender com o famoso "autocarro" em frente à sua baliza e acredito que deve ter embranquecido mais um pouco a cabeleira do Jorge Jesus. Notava-se na cara dele que estava borrado de medo de sair de campo com um empate e não saber o que dizer ao pessoal, quando lhe metessem um microfone na frente no fim do jogo. Eu estava a ver o jogo, mas nem seguia o percurso da bola, pois a minha atenção estava toda focada nos gestos e trejeitos do treinador do Sporting que é uma verdadeira enciclopédia nesse aspecto.


E a cena repetiu-se, duas horas depois, com os rapazes do Peseiro que a ganhar por 2 bolas a 0 se deixaram empatar e, milagrosamente, contaram com a ajuda do mal-amado Corona (que podem ver abaixo na comunicação social do México) para fazerem um terceiro golo que lhes garantiu a vitória. Mas foi sofrer até ao último minuto, sempre na eminência de sofrerem novo golo e saírem dali envergonhados. É verdade que o União da Madeira tem sido a alma negra dos ditos grandes, pois já roubou pontos ao Benfica e Sporting e, por pouco, não o fez também ao Porto, ontem à noite, ainda por cima no seu terreno e com os adeptos a ferver de raiva. Adivinho que alguns desses adeptos teriam lenços brancos no bolso, prontos a saltar para fora, em caso de desaire, e acenarem um adeus ao treinador que nem tempo teve ainda de aquecer o banco.


Chegado a este ponto do meu relato, vem a parte mais difícil de transformar em prosa que mostre confiança na equipa que defende as minhas cores. Castigos e lesões é o que não tem faltado no Benfica e com uma defesa toda remendada, como se tem visto nos últimos jogos, são autênticos milagres os resultados que temos feito. Só espero que assim continue, amanhã à noite, frente ao Tondela de Petit que está já condenado a descer de divisão.
Quando fomos à Madeira defrontar o União, eu estava à espera de regressar a casa com uma barrigada de golos marcados pelos nossos artistas e foi o que se viu. Razão tem o presidente Vieira em avisar para se parar com a euforia, pois de onde não se espera pode vir uma surpresa. Para mostrar que tem fibra de campeão, espero que, amanhã, o Glorioso nos presenteie com um grande espectáculo de futebol e uma mão cheia de golos.

sábado, 12 de março de 2016

Não vejo por aqui ninguém!


Não sabia que os bloguistas são como os grilos. Mal viram o sol brilhar e um pouco de calor saíram de casa e deixaram os blogs às moscas.
Eu sou o único que ficou para trás, por culpa das minhas pernas que me não levam a lado algum!

sexta-feira, 11 de março de 2016

Eu sou Eusébio!

Nesta semana em que tanto se tem falado do Benfica, e desta vez pelas melhores razões, lembrei-me que há uma memória da minha infância de que nunca falei nos meus blogs. Pois bem, chegou o dia, vai ser hoje que ficareis a saber mais uma novidade a meu respeito. É uma história um pouco longa, mas o que mais temos à nossa disposição é tempo e de algum modo o teremos que consumir.
Por razões que pouco interessam para o caso, a minha bisavó materna casou-se e foi viver para uma freguesia bastante afastada daquela onde nasceu, que era a dos seus antepassados e onde eu viria a nascer, mais de um século depois dela. Ah, ela chamava-se Eusébia.
Nessa terra criou dois filhos, um rapaz e uma rapariga. Essa rapariga viria a ser a minha avó e Maria era o seu nome. Por volta dos seus vinte anos, as voltas da vida levaram-na para fora da freguesia onde nasceu e nunca mais lá voltou. A vida era difícil nesses tempos e era preciso ir à procura de trabalho onde o houvesse e foi o que ela fez. Por casualidade, foi parar a uma freguesia do concelho de Vila do Conde que fica encravada no concelho da Póvoa de Varzim, relativamente próxima desta cidade onde, hoje, eu habito.
Pelas mesmas razões que levaram a minha avó a sair de casa, também o meu avô António deixou a sua terra natal, uma freguesia situada no ponto onde se tocam os concelhos de Barcelos, Famalicão e Braga e veio morar para a Póvoa. Aqui se encontraram os dois, se apaixonaram e desse relacionamento nasceu a minha mãe. Por razões que, além de não as conhecer muito bem, pouco interessam para a minha história, o casamento não aconteceu e o meu avô foi para França, de onde nunca mais voltou.
Quando a minha mãe chegou à idade escolar, aconteceu uma coisa que viria a condicionar a sua vida e a da minha avó. A bisavó Eusébia que tinha ficado viúva há algum tempo começou a sofrer de duas doenças, qual delas a pior, um cancro da mama e um princípio de Alzheimer. Cancro que não foi operado e acabou por abrir uma ferida que exigia um curativo diário. Em casa do filho, com quem vivia, não deve ter encontrado o apoio que precisava e disse à minha avó que queria voltar para casa dos seus pais, onde tinha ainda direitos de herança, e que ela e a sua filha a deviam acompanhar.
E assim aconteceu, a minha mãe, de 7 anos de idade, a minha avó, de 33, e a minha bisavó, já com 71 anos, aterraram na freguesia, onde as mais novas nunca tinham ido e a mais velha já se tinha apagado da memória das gentes que lá viviam. E, como é habitual nestes casos, a notícia espalhou-se pelos arredores - a Eusébia voltou!
E dali em diante, a minha avó passou a ser conhecida pelo nome que carregou até morrer, Maria da Eusébia. Por tabela, a minha mãe que era filha da Maria e não da Eusébia, ficou crismada com o nome de Rita da Eusébia e só por este nome era conhecida em todo o lado.
A minha mãe era "fanaticamente" católica e levou à letra aquelas palavras constantes da pergunta que o padre faz no casamento e que rezam assim - prometes criar e educar todos os filhos que Deus houver por bem dar-te - e a que ela respondeu, sim. Além de 2 abortos complicados, pôs neste mundo 12 filhos saudáveis, dos quais 10 são ainda vivos. O destino quis que fossem os dois mais novos a morrer primeiro, um de acidente de trânsito e o outro de cancro no estômago.
Desses 12 filhos, eu tive a sorte de ser o primeiro filho varão, o homem da casa. Até ir para a Escola Primária, eu não tinha grande convivência com outras pessoas, vivia com a família e para a família. Na escola, como eram tudo Manuéis, Antónios, Joaquins e Joões, era preciso arranjar um nome ou alcunha que nos diferenciasse dos colegas. A mim calhou ser o «Eusébio». Sendo filho da Rita da Eusébia, neto da Maria da Eusébia e bisneto da própria Eusébia, não me parece que tenha sido descabida a escolha.
Eu não morria de amores pelo nome, mas aguentei firme durante 4 anos. Aos 11 anos de idade, por causa dos estudos, parti dali para nunca mais voltar e o Eusébio desapareceu para sempre.
O grande Eusébio (o King) nasceu 2 anos antes de mim, em Lourenço Marques, mas antes dele já eu era Eusébio e benfiquista, nesta terra onde nasci! Ele, só no dia 15 de Dezembro de 1960 aterrou em Lisboa, com destino ao Sporting, mas foi desviado para a Luz e na época seguinte já ostentava o nome de Eusébio na sua camisola encarnada.
Mas é ele quem fica na História, eu sou um ilustre desconhecido!

quinta-feira, 10 de março de 2016

Ódios de estimação!

Não gosto do Vilas Boas! E pela mesmíssima razão que não gosto do Jorge Jesus! Só por se encontrarem ao comando dos grandes rivais do Benfica resolveram (sem qualquer razão que o justifique) fazer uma guerra sem quartel contra o meu clube. Agradar ao presidente do clube que treinam, ou treinaram, é o único motivo que encontro para justificar tão acirrado ódio ao Benfica. Mas, muito sinceramente, não o compreendo nem aceito.
Assim fiquei duplamente satisfeito com a derrota do Zenit e ficarei feliz por ver o Andrezinho abandonar S. Petersburgo pela porta pequen, tal como já aconteceu nos dois clubes anteriores que treinou, o Chelsea e o Totenham. Com o Jesus acertarei as contas mais tarde, pois não quero antecipar-me à História e correr o risco de errar.
Ainda no passado sábado, depois de perder em casa com o Benfica, achincalhou o Rui Vitória, dizendo que não o considerava seu colega de profissão. Queria com isso dizer que estava anos-luz acima do treinador do Benfica. E ontem, depois do apuramento do Glorioso para os quartos de final da Champions, coisa que ele nunca conseguiu, teve que engolir um sapo tão grande, mas tão grande que lhe deve ter arranhado e bem as cordas vocais. Talvez assim aprenda a medir aquilo que diz e não desatar a dizer baboseiras só para agradar ao presidente da carneirada.
Eu sou assim! Cá se fazem, cá se pagam! 

quarta-feira, 9 de março de 2016

Jantar de aniversário!

Não é aniversário todos os dias e quando o dia de aniversário chega é preciso comemorar como mandam as regras. E hoje tive direito a um jantar para lá de especial, bastou para tanto ter começado com uma entrada "muito bem servida" de «Pato à moda de S. Petersburgo», uma verdadeira delícia!
Como prato principal uma Posta de Vitela (agora não pode dizer-se à Mirandesa) regada com um tinto Quinta de Cabriz, mas isso foi um mero pormenor, nem lhe tomei o sabor, ainda a pensar no pato servido na Rússia.
Devo ter um santo, lá em cima, destacado para fazer com que tudo corra segundo os meus desejos. Desde sexta-feira passada que as coisas acontecem de acordo com a minha vontade. Hoje foi, tão somente, a cereja no topo do bolo!

Um dia para figurar na História de Portugal!


Não é por ser o dia do meu 72º aniversário, não senhor! Eu não sou pretensioso a esse ponto!
A questão é que vamos ver-nos livres de um empecilho que nos anda a amargar a vida desde há 31 anos a esta parte. E na sequência da sua retirada de cena, vamos aplaudir a entrada do Professor Marcelo que será com certeza um melhor Presidente d(est)a República do que aquele que vai substituir. Na verdade, isso não será difícil, para tanto bastará ficar quieto e não fazer coisa alguma, de tal modo foi negativa a actuação do seu antecessor.
Mas não acredito que isso vá acontecer, pois o novo presidente é um homem popular e, como tal, terá ouvidos para escutar a voz do Povo e gerir a sua actuação em conformidade com isso. Mesmo com um governo de conotação política muito diferente da sua, parece-me que será capaz de exercer as suas funções sem entrar em guerra com ele, ou querer impor as suas próprias ideias numa governação que não lhe compete a ele fazer.
O presidente cessante ficou sobejamente conhecido pelas tricas políticas com o Mário Soares, quando este era Presidente da República e ele Primeiro Ministro. E depois com o José Sócrates, com este como Primeiro Ministro e ele na posição inversa. E mais ainda pela corja de ministros do seu último governo que se aproveitaram da posição dominante para levar a banca e a economia à ruína total, enquanto iam engordando substancialmente as suas contas bancárias.
Eu não sou historiador, mas espero que haja quem registe todos estes factos para que as gerações futuras saibam quem nos governou, mas, em especial, quem se governou à nossa custa.

Happy Birthday... to ME!

terça-feira, 8 de março de 2016

É difícil viver com elas!

Mas impossível viver sem elas!
Deve ter sido por essa razão que eu nasci no dia 9 de Março. Primeiro nasceram elas e só depois de estar o mundo cheio dessas coisas lindas, abri eu os olhos para as admirar.

Danadinhas para a brincadeira!

Espera por mim que estou quase a chegar!

Pronta para ir dar uma volta!

Companhia para os copos!

Armada em sereia!

Estou aqui estou a apanhar-te!

É o dia delas e temos que fazer-lhes a festa. Quem não semeia não colhe, não é verdade? Pois então vamos a isso, se elas querem um abraço e um beijinho, ... nós pimba!

segunda-feira, 7 de março de 2016

Chegou a hora da desforra!

Assim é que está certo!
O maior só pode estar em 1º lugar!

Sofre maldito!
O inferno é para quem o merece!

Boquinha fechada!
Vinha sendo um bom presidente, até ao momento
em que decidiu abrir a bocarra para atacar quem nunca 
lhe fez mal algum. Espero que isto lhe sirva de lição!

domingo, 6 de março de 2016

O que há melhor que um gosto na vida?

O Mitra marca e ganha! E eu gosto!

Dois gostos, claro!
Os "Andrades" tiveram o desplante de ir à Luz envergonhar o Benfica e ganhar um jogo que todos davam como certo para o lado do Glorioso. Pois bem, o Braga, no jogo de hoje, vingou-nos e retirou-lhes os três pontos que foram ganhar na nossa catedral. Uma espécie de justiça de Fafe, ou toma lá que é para aprenderes!
Acabei de chegar a casa, agora mesmo, e ainda pude assistir aos últimos minutos do jogo, segundo e terceiro golos do Braga. Foi assim mesmo que eu encomendei a coisa ao meu santinho protector - faz com que o Braga ganhe este jogo e o Porto ganhe ao Sporting, quando chegar a hora. A primeira parte do pedido foi-me concedida e espero que a segunda também seja. Só me resta esperar que o Rui Vitória e os rapazes que comanda façam a sua parte e ganhem os jogos que faltam, pois têm a obrigação de o fazer. Basta-lhes jogar à campeão como querem ser considerados. E depois lá estaremos no Marquês para festejar!
Como disse na minha mensagem anterior, o JJ é um perdedor do último minuto e provou-o ontem de novo. Quero crer que o Rui Vitória não será assim e não nos presenteará com algum desgosto até ao final da época. A minha maior alegria depois da vitória de ontem, em Alvalade, foi ver a cara de desnorte do Jesus, assim como a cara de decepção que fez o Bruno (da voz de bagaço), todo encolhido no banco de suplentes, tal como um cão rafeiro a quem tivessem afinfado um valente pontapé no traseiro.
Que bela vida, lá, lá,lá!

sábado, 5 de março de 2016

2016.03.05 - A data do tira-teimas!


Chegou o dia em que se vão acabar as dúvidas sobre a capacidade do JJ ultrapassar os momentos decisivos sem cair de joelhos e falhar a meta que se propôs. O dia de hoje, 5 de Março de 2016, vai ficar na história pessoal dos treinadores dos dois clubes que hoje se defrontam no Estádio de Alvalade. Se for o Rui a ganhar, tem aberta a porta de um sonho que ainda há pouco estaria longe de imaginar. Se for o Jorge, será um quase campeão, pelo terceiro ano consecutivo, e a prova de que não precisou da muleta Benfica para o conseguir.
No caso contrário, já não são assim tão lineares os efeitos da derrota sofrida por cada um. Para o Rui não será nada de especial, visto ser a sua primeira vez num clube grande, a mudança de paradigma do Benfica ter mudado e a pré-época ter sido um desastre de todo o tamanho.  Ao fim de meia dúzia de jornadas, já todo o mundo tinha assumido que este ano o Benfica não chegaria ao título. E depois de ter perdido os dois jogos com o Porto e também em casa com o Sporting, ninguém acreditaria que a situação pudesse ser revertida. Em conclusão, se o Rui perder será apenas a confirmação daquilo que já se esperava. E depositar-se-ão todas as esperanças na próxima época que ele terá que preparar com mais cuidado.
Para o Jorge é que será o cabo dos trabalhos. Já nos habituou a perder tudo no último minuto, foi essa a pedra de toque na sua passagem pelo Benfica, e se isso acontecer este ano de novo, será a confirmação de que ele não é general para grandes batalhas. E depois das bocas com que começou a época - eu sou o maior, já ganhei três vezes ao Benfica, sou um treinador para a Champions - vai ter que desinfectar aquela bocarra com lexívia e depois mantê-la bem fechada para não ser enxovalhado. Para ele, perder o jogo de hoje e, por consequência o título de campeão, vai ser como cortar uma perna. Depois disso talvez vá para a China fazer concorrência ao Scolari.
E nos jogos que ainda falta disputar, eu não acredito muito na vitória do Sporting contra o Porto de Peseiro, que não é o mesmo de Lopetegui, nem contra o Braga de Fonseca que tem vindo a fazer uma grande época. Ondas alterosas se levantam na proa da nau lagarta e se hoje não for ao fundo que se cuide, pois a borrasca tende a aumentar.
P.S. - Vou passar o fim de semana fora e não levo o computador. Por isso, a menos que encontre por lá algum, logo à noite depois do jogo, só amanhã ou segunda-feira voltarei aqui para tirar as conclusões decorrentes do resultado do tira-teimas.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Aviso/Informação!

Entretive-me um bocado a tentar perceber como funciona o Google Drive, onde estão armazenadas as nossas fotografias e aproveitei para carregar o ficheiro das que se referem ao convívio do ano passado.
Se bem me lembro, antigamente era possível partilhar as fotografias com o público em geral, agora tem que se indicar o endereço de e.mail da pessoa com quem queremos partilhar e é-lhe enviado um mail a avisar que o pode fazer. É claro que isso dá uma trabalheira do caneco, mas mesmo assim partilhei com meia dúzia dos visitantes mais assíduos e peço que me avisem se conseguiram abrir o álbum e visualizar as fotos.
Tudo a bem do Povo!

quinta-feira, 3 de março de 2016

Nada a dizer!

Quando a gente não tem algo que dizer deve manter-se calado, não é verdade? Pois é, mas ficam os amigos preocupados e sem saber o que se passa connosco. Há que aparecer, dar a cara, gritar ao mundo que acordamos vivos e que temos mais um dia pela frente. Assim aconteceu comigo, hoje, mas nem todos podem dizer o mesmo. Às 8 horas da manhã, estava eu a ler as notícias do dia e tocou o telefone cá de casa. Era uma amiga de infância da minha mulher a comunicar que o marido lhe tinha falecido durante a noite. Antes ele do que eu.


Uma vez que acordei vivo, é preciso tratar de vida, fazer alguma coisa que se veja. É quase Primavera, o jardim e as árvores de fruto já deviam começar a abrolhar, mas com o frio que tem feito (e continua a fazer) não há nada que cresça, nem na horta nem em lado algum, se é que me faço entender. Como se vê na imagem, salvam-se as orquídeas da minha mulher que, ao contrário das outras coisas se dão bem com o frio e só abrem no inverno.
Andei de tesoura de podar na mão, cortei uma ponta aqui, outra ali, dei um arranjo nas roseiras que começam agora a mostrar que estão vivas e acabei a manhã a arrancar urtigas. Ena cum catano, não deve haver lugar com mais urtigas que o meu quintal! O António Rocha gostava delas para fazer a cama aos tomates e quando penso nessa dica que me deu um dia, até sinto comichão nos meus!
Como ainda é cedo para começar a sofrer com o próximo jogo do Benfica, fico-me por aqui. Mas uma coisa sempre vos posso dizer, quem ganhar o jogo do próximo sábado será o campeão da presente época. É a minha convicção.

quarta-feira, 2 de março de 2016

A Revista da Armada!

Nos primeiros dias de cada mês, é para mim de consulta obrigatória. Embora com algum atraso, assim vou tomando conhecimento do falecimento daqueles camaradas que seguiram a sua carreira na Armada, quando chega a hora de partirem deste mundo. Ao abri-la, hoje, soube que além do Enteiriço, também o Sargento Fonseca faleceu recentemente deixando a Companhia de Fuzileiros Nº 8 com menos dois elementos.
Já deixei a respectiva notícia no blog «Escola de Fuzileiros» que é aquele onde vai parar tudo o que refere a essa Unidade de Marinha saído das minhas mãos. No caso do Enteiriço, a notícia foi publicada no blog da Companhia 2 que foi a primeira Unidade onde prestou serviço no Ultramar, tal como eu, éramos camaradas e amigos. Um alentejano e um minhoto, quem diria!

Além de continuar a faltar a notícia do falecimento do Sargento Dias, coisa de que já me queixei à Redacção da Revista da Armada, aparece também neste mês a notícia do falecimento de um filho da escola (Escola de Alunos Marinheiros) que conhecia bem, pois era daqueles que não falhava um convívio. António Ferreira Rocha (16598) de seu nome, ele foi um dos que respondeu presente, quando fui eu a organizar o convívio, realizado na Quinta Nova, em Pernes. O que eu não sabia é que ele também era Sargento Reformado
Que descanse em Paz!

Feios, porcos e maus!

O assalto ocorrido, ontem, na zona de Sintra e que resultou na morte de um empresário que se recusou a ceder o seu Mercedes para os larápios de porem em fuga, deixa as pessoas a pensar que além de ladrões aqueles assaltantes também são maus. Se o não fossem nunca disparariam sobre um inocente por motivo tão fútil.
Feios, porcos e maus é o título de um filme italiano que vi, há muitos anos, e de que me lembrei, quando ouvi a notícia deste assalto e da morte do condutor do Mercedes. E serve às mil maravilhas para ilustrar estas poucas palavras que decidi aqui deixar, a respeito deste caso.
O acto de roubar eu ainda aceito, pois num país onde não há oportunidades de qualquer espécie, roubar pode ser a última opção para quem não tem outro modo de arranjar dinheiro para matar a fome da família. A miséria em que vivem muitos milhares de portugueses facilita acontecimentos desta natureza, ou seja, que a criminalidade se torne uma espécie de emprego para quem não arranja outro tipo de emprego. Mas daí até desatar a disparar sobre as pessoas que, mesmo involuntariamente, se vêem envolvidos nos seus actos, eu já não aceito de modo nenhum.
Países como o Brasil, onde a criminalidade é extremamente violenta servem de contraponto para mostrar como Portugal é um país pacífico e de gente boa. Infelizmente, parece que as coisas estão a mudar e creio que isso se deve à grande influência de gentes de outras latitudes que encontraram no nosso país um ambiente propício à sua actuação criminosa. E depois, é como diz o ditado - junta-te aos bons e serás como eles, ou junta-te aos maus e serás pior que eles.