Linha da Beira Baixa. Estação do Entroncamento. Uma morena de meia idade, muito bem posta, entrou no comboio e sentou-se num compartimento onde já viajavam dois homens. Um deles tinha aspecto de trabalhador braçal, talvez da construção civil, em linguagem mais terra-a-terra poderíamos dizer, um trolha. No banco em frente um jovem muito bem vestido, de aspecto distinto e que usava um perfume muito ténue, mas que se sentia ao fim de alguns minutos de permanência no compartimento. A morena sentou-se em frente a este último passageiro e de soslaio, por baixo das pestanas, começou a medi-lo de cima abaixo. Os seus pensamentos devem ter andado por sítios pouco recomendáveis, pois em breve começou a sentir-se excitada. Mexia-se no banco, como se estivesse sentada sobre algo que a magoava.
Alguns minutos depois já fixava o seu companheiro de viagem directamente nos olhos, tentando transmitir-lhe a mensagem do seu corpo ofegante. Do lado dele nenhuma reacção. Ela puxou a saia ligeiramente para cima e desapertou dois botões da sua blusa imaculadamente branca. A sua respiração tinha acelerado e o seu peito subia e descia lentamente, acompanhando a cadência do seu coração. E o seu perfumado companheiro não dava sinal de perceber o que se estava ali a passar. Não tugia nem mugia, era como se não estivesse ali.
Bem, a exemplo do que faz a nossa amiga Elvira, esta é a primeira parte do conto e talvez um dia vos conte o resto. O que acima acabei de escrever serve apenas para ilustrar os meus esforços, desta manhã, para alterar as formatações deste blog. Pois tal como o passageiro bem apessoado e perfumado que seguia no comboio, em frente da morena excitada, ele não se mexeu um milímetro. Mudei-lhe as larguras, como recomendou o Eduardo, fiz trinta por uma linha e nada aconteceu. O que ele quer é que eu mude de modelo e opte por um que me deixe fazer o que quero. Mas este é tão bonitinho, tão elegante, centra a fotografia do cabeçalho e tudo, o que faz com que eu prefira ficar com ele. Só tem um defeito, é como o gajo do comboio que não vai à bola com morenas!
Quer um conselho de quem não percebe muito da coisa? Abra um de teste e vá experimentando, até encontrar um modelo que lhe agrade tanto como este mas que consiga fazer dele o que quer. Quando encontrar altera este. Para não correr o risco de tanto mexer neste que acabe por o estragar.
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
De facto, se não existisses tinhas de ser inventado ! Afinal, estava entusiasmado a ler o texto e, de repente, fiquei meio frustrado, face ao que parecia adivinhar-se ... . Quanto à tua pretensão - nova formatação do blog - não me parece que tenhas grande dificuldade, atendendo aos teus conhecimentos nesta matéria, basta que te concentres e esqueças a história mencionada para que chegues rapidamente ao modelo desejado . Efectivamente, também me parece que tens de dar uma volta nisto ... . Um abraço .
ResponderEliminarA morena que na estação do Entroncamento, entrou no comboio da linha da Beira Baixa, deu origem um texto bem escrito em prosa "cinco estrelas". Cujo o seu autor, aproveitou a boleia para justificar a continuidade do seu tão jeitosinho, bonitinho, estreitinho, bloguinho, que não permite aumentar o tamanho da letrinha, tão miudinha. Será que fica sempre assim "CAMBUTA" toda a sua vida?
ResponderEliminarBom fim de semana com frio e chuva à mistura!
O teu bem descritivo alibi, desperta, segundo talvez o impacto hormonal que causa, um desejo esganado de que de sexo se vai tratar...!? Tem pena de quem é pobre, meu bem!
ResponderEliminarHave mercy...