A ex-presidente do PS e actual candidata às eleições presidenciais, Maria de Belém Roseira, disse, hoje, que o Mundo não fica igual quando pessoas como António Almeida Santos morrem, enaltecendo a sabedoria e inteligência do "amigo".
Contrariamente à candidata a ocupar o lugar de Cavaco Silva, eu tenho uma opinião muito negativa do histórico do PS e (segundo eu) pai de muitos dos problemas de que enferma a nossa democracia. Desde a malfadada descolonização, passando pela Assembleia da República e pelo Largo do Rato, ele e o seu velho amigo Marocas guardam segredos nunca desvendados que fariam a alegria de muitos jornalistas deste país.
Por essa razão, num dia como este, em que ele fechou os olhos para sempre, só me apetece dizer:
- Morreu o bicho, acabou a peçonha!
Já está morto,
ResponderEliminara peçonha continua
o mundo é que está roto
cá dentro chove como na rua!
Em primeiro lugar, morreu um cidadão português, paz á sua alma.
ResponderEliminarEm segundo lugar, estou de acordo com o Carlos. Muito haverá para desvendar. Alguns dizem que morreu, passou á história, mas, a história carece de ser verdadeira para os futuristas lerem e crerem.
Aguardemos então se algo vai surgir por efeitos da força de um homem que merece o contraditório mas também teve algo de bom.
ResponderEliminarPasso a informar que hoje cliquei no globo e surgiu: Alhandra Lisboa. Deveria ser, Amora Seixal.
Morreu um bicho, faltam morrer muitos mais, o nosso problema é que ensinam os mais novos que ficam a apresentar queixa ao TC para devolver as subvenções vitalícias, pelos sonos que dormiram na AR, isto não tem mais conserto porque os fiscalizadores/credores, que em breve regressam a Portugal, vêm comer mais uns almoços e não vão contra banqueiros, ou os seus congéneres políticos, vão contra mim e contra quem não se pode defender!
ResponderEliminarÉ por estas coisas que o meu voto, foi alterado radicalmente! Só acredito num Presidente da República, que corra com metade da escumalha que nos anda a sugar a última gota de sangue.
Bom, para que não existam dúvidas, nunca fui apoiante do falecido em causa, embora reconheça que possuía uma capacidade intelectual e de oratório muito acima daqueles que, pelos vistos, para alguns, merecem maior destaque ; isto é, com valor acima do visado ! Agora, depois de morto, não me parece que, de ânimo mais ou menos leve, deva ser denegrido ... . Infelizmente, tornou-se muito frequente julgar pessoas só porque alguém disse ... ou por que se leu que se ouviu dizer ... ! - Não funciono assim e recuso-me a funcionar desta forma ... . Naturalmente, muitos dos que participaram no 25 de Abril/74 ou que em função dele se identificaram com valores antes inexistentes, tiveram intervenções que nem sequer foram as mais adequadas, mesmo com aproveitamentos reprováveis ; porém, o espírito da respectiva causa é que deve ser analisado e se, concretamente, houver reparos a fazer que se façam com a devida clareza e sem demagogias ou eventuais ressentimentos . O que sei, isso sim, é que aqueles que, no tempo da outra senhora, exploraram ao máximo e sem contemplações, a grande maioria dos portugueses, acabaram impunes, beneficiando de enorme benevolência dos seus opositores e assim, mais ou menos camuflados, continuaram a sobreviver e a impor-se ! - Estes, sim, mereciam total repulsa na vida e na morte ; no entanto, vão passando despercebidos e a fazer das suas sem se saber bem porquê ! Convém lembrar que, após a Revolução/74, tentou-se impor em Portugal outro regime ditatorial e, nessa altura, não vi os " salvadores ", agora muito apreciados, a dar o corpo ao manifesto, mas sim os verdadeiros democratas a enfrentar o que se impunha ; portanto, parece-me importante a análise a tudo o que se passou para que possamos, desapaixonadamente, ver a realidade e perceber valores e fraquezas dos respectivos intervenientes . Um abraço .
ResponderEliminar