terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Fuzileiros desaparecidos!

Esta bombástica notícia veiculada pelos nossos órgãos de informação, durante o dia de hoje, fez-me recordar a minha prova de sobrevivência que fiz no fim do Curso de 1º Grau. Tal como aconteceu com estes também eu me perdi. Durante 3 dias (menos algumas horas que usei para me infiltrar na Escola de Fuzileiros, antes de ser considerado desertor), andei perdido por Lisboa na boa-vai-ela.
Fiquei a pensar se estes "malandros", largados perto de Sesimbra que todos bem conhecemos, não teriam apanhado uma boleia para Lisboa e antes de raiar o sol já se divertiam nos bares do Cais do Sodré.
Ontem como hoje, a malandragem perde-se muitas vezes, mas só quando lhe convém!

4 comentários:

  1. Ouvi e vi as imagens passarem na televisão,
    não era só em África que se perdia algum militar
    aqui também se podem perder em noites de escuridão
    como o Tintinaine, disse que andou perdido sem andar!
    Tiveste sorte se eles descobrem levavas uma "carecada",
    os teus superiores hierárquicos conseguiste enganar
    pensas que eles fizeram como tu fizeste sem mais nada?

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  2. Instruendos Fuzos perdidos. Se eles foram lançados aos pares e todos regressaram(ou pediram apoio),estes dois devem ter muito para contar.
    Como os órgãos de informação nem sempre são bons a dar noticias, convem preservar o bom ambiente das instituições e dos próprios cursos. Aguardemos!

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  3. Pois é, novos tempos ... ! A diferença é que tu foste largado no Castelo de Almeirol - Tancos - sem comida e sem dinheiro e com a indicação de te apresentares em dois postos de controlo - margem Sul da Ponte de Vila Franca de Xira e nas proximidades do Cruzamento do Enfantado - zona de Alcochete, com datas e horas marcadas, bem como o ter de entrar nos respectivos espaços, sem se ser detectado, cujas áreas se encontravam controladas por sentinelas, sem esquecer as patrulhas que circulavam de carro por tudo que era sítio a ver se te apanhavam e com as consequências que sabes ... . Agora, pelos vistos, as provas de sobrevivência, ditas de orientação, começam quase ao pé de casa e, como se tal não bastasse, ainda com grande preocupação ! Sim, hoje em dia, falar à comunicação social, por dá cá aquela palha, é importante e passa a ideia de grande sentido de responsabilidade e, quem sabe, possibilidade de certo protagonismo . Ainda bem que a guerra acabou, as exigências alteraram-se e alguns " guerreiros " passaram a considerar os mosquitos como montanhas ! - Enfim ... . Um abraço .

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