quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Um espanto !


Se o resultado das reuniões se medisse pela beleza das fotografias que são tiradas, o salário mínimo nacional (que foi o assunto aqui em discussão) teria subido para 650€, em de se ficar pelos 580€. Continuo "zangado" com o presidente da CIP por teimar em manter um salário tão baixo. Todo o país sairia a lucrar se os salários passassem para um nível mais alto. Mais impostos cobrados, mais dinheiro injectado na economia, subida do nível de vida dos portugueses que cada vez estão mais longe da média europeia. Parece impossível que da parte da União não emanem recomendações para que se corrija este erro.

2 comentários:

  1. Conheço o presidente da CIP e não tenho grandes dúvidas acerca da sua honestidade e sensibilidade humana . É um homem inteligente e possuidor de tolerância apreciável ; porém, não poderá deixar de tentar defender interesses daqueles que o nomearam, ainda que isso não esteja de acordo com a sua visão sobre a realidade . Sou dos que considero insuficiente o salário mínimo e, por isso, custa-me aceitar/compreender a tomada de posição de parte dos intervenientes na discussão e decisão para o respectivo aumento, ainda que pouco significativo para os seus beneficiários . Somos aqueles que no espaço europeu possuem o salário mínimo mais baixo e, a menor produtividade que se reclama/especula, mesmo que possa corresponder a alguma verdade, não me parece que a culpa deva ser atribuída aos trabalhadores ; pois, os mesmos, quando na qualidade de emigrantes e ao serviço de empresas situadas na Europa e noutros países, preenchem requisitos exigidos e resultados que vão ao encontro de produção satisfatória ; portanto, se assim é, de quem é a responsabilidade da baixa produção que tanto se apregoa ? - Bom, isto podia levar-nos a conclusões que, certamente, não agradavam a quem se vai escudando em argumentação conducente ao objectivo que se pretende atingir - pagar o menos possível . No que respeita à União Europeia, as recomendações, a que se tem assistido, têm sido no sentido de cortes ou conter e não aumentar salários e, como se sabe, não fosse a decisão do actual governo, não tinha havido qualquer aumento, o que aliás era defendido pelos " senhores " que foram a andar e que, para além disto, também apostavam no corte de outros vencimentos, incluindo reformas ; creio, que tal deve estar bem presente na memória dos que sofreram e se libertaram daqueles que é para esquecer, mas que cobardemente tentam, agora, dizer o contrário, quando de conhece perfeitamente o que fizeram e pretendiam ... . Um abraço .

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  2. Com os patrões querendo enriquecer à canta de salários de miséria pagos a quem para eles trabalha. Jamais em Portugal haverá uma economia estável, assente em alicerces frágeis!

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