sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O dia T!

Desde meados do Século XX que se comemora o «Dia D» que corresponde ao desembarque na Normandia, em 6 de Junho de 1944, dia que podemos considerar como o primeiro do fim da II Guerra Mundial. Depois da tremenda derrota sofrida na Rússia e da Invasão da Normandia já não restava outra solução a Adolf Hitler  senão dar um tiro nos miolos que foi, exactamente, o que ele fez.
Nós, os mais velhos, que nascemos antes ou durante essa tremenda guerra que destruiu metade da Europa, convivemos com os problemas do pós-guerra que impuseram aos portugueses grandes sacrifícios, muito embora Portugal se tenha mantido neutral durante a guerra.
Hoje, passados que são quase 72 anos desde o armistício que pôs fim à guerra, somos capazes de compreender e quantificar os malefícios que vieram a este mundo por causa das loucuras de um único homem (aquele que vêem na imagem aqui ao lado).
O que não somos capazes de adivinhar são as consequências do «T Day) que, a partir de hoje, fará parte da História dos Estados Unidos da América e, dependendo daquilo que o presidente deste país fizer, do resto do mundo, 20 de Janeiro de 2017, o dia em que Donald Trump entrou na Casa Branca.


Há muita gente ansiosa por mudanças, na América e no mundo, pois sabemos que a continuar assim o mundo está condenado. E também há muita gente com medo que Trump faça aquilo que não deve, ou seja, piorar as coisas mais ainda. Mas convenhamos que a sua subida ao poder é a grande oportunidade de dar um pontapé nos grandes interesses instalados e abrir a porta a uma mudança que pode ser histórica, Assim Deus o ajude, metendo um pouco de bom senso naquela cabeça de vento.

6 comentários:

  1. Oxalá tenha razão. Eu não acredito. Para mim, não passa de um adolescente mimado e birrento. E a julgar pelos que o rodeiam..., oxalá eu me engane.
    Um abraço e bom fim de semana

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  2. Se é que Adolf Hitler deu um tiro na sua própria mioleira. Se o tivesse feito antes do dia D! Destruição, terror e um inúmeros de mortes por ele causadas e seus fanáticos apoiantes, não teriam acontecido. Dizem os entendidos na matéria de que o povo americano está cada vez mais dividido. Se Trump, cumprir com todas as promessas que fez durante a campanha eleitoral, não acredito o consiga unir, mas sim dividi-lo mais do que já está. Não acredito que um multimilionário, faça algo de bom a favor dos mais pobres. Eu acredito que ele tudo fará para os pobres continuarem a ser ainda mais pobres do que já são. Não é com o vinagre que se apanhas moscas, é com o açúcar!

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    1. Uma das suas promessas é trazer de volta para os EE UU as empresas que se deslocalizaram para usar mão de obra de países onde ela é mais barata provocando o desemprego na sua terra.
      Eu faria rigorosamente o mesmo se estivesse no lugar dele e não acho que esteja errado.

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    2. Esqueci-me de concluir o meu raciocínio dizendo que se ele cumprir essa promessa já haverá uns milhares de pobres a menos quando ele acabar o seu mandato.

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  3. Depois da II guerra mundial, não tinha surgido, em poderes de decisão, um individuo desta estirpe e, consequentemente, receio de perigo para a humanidade . Trump, se tivesse existido no tempo de Hitler, certamente, este não teria perdido a guerra . Já nem ligo muito à sua linguagem, uma vez não ser difícil concluir de quem se trata ... . Como se sabe, é pouquíssimo culto, demonstra ser um cowboy sem cavalo, vida de burguês e de especulador a vários níveis, com mil artimanhas para fugir às suas responsabilidades, especialmente, usando estratagemas sem conto para fugir ao pagamento de impostos e com um comportamento de não olhar a meios para atingir fins, desrespeitando o ser humano, seus princípios e valores que se foram instituindo e consagrando nas sociedades civilizadas . Para ele, o dinheiro compra tudo e recusas é coisa que não pode ser e dificilmente aceita ! O que é certo, é que todos os ditadores que surgiram no século passado e alguns deles ainda presentes, chegaram ao poder da mesma forma : promessas sem fim, intitulando-se " salvadores " e arrastando consigo almas bem intencionadas e outras frustradas que, acreditando em palavreado cínico e desonesto, colocaram-nos nos seus pedestais com as consequências que se têm constatado por esse mundo fora . Bem sei que há muito gente descontente por todos os cantos do mundo e que, naturalmente, não acreditam na maioria dos políticos e pretendem ver melhorias, o que considero acertado ; isto, sem sombra de dúvida, tem toda a razão de ser, mas, entrar-se em aventuras e contestações descontroladas, que não auguram nada de bom, é muitíssimo perigoso nos tempos que correm . Actualmente, ignorar-se a globalidade é pura utopia, ou pensar-se que é possível sobreviver confinado a determinado espaço geográfico . Assim, importa é criar regras de boa convivência e não de subordinação, pelo que as sociedades estão condenadas a ter que se entender ; caso contrário, a tragédia aparece quando menos se espera e acaba por chegar a todos . A hipótese de guerra, a nível mundial, desde há anos, parecia pouco possível ; todavia, com o aparecimento de inesperados demagogos e fanfarrões, lunáticos e gananciosos, sem escrúpulos e falta de respeito por valores civilizacionais, parece pairar no horizonte . Tudo isto é imensamente preocupante e, assim, resta confiar no Congresso Americano que, em princípio, não se deixa levar por doidos à solta e, se preciso, consegue travar e pôr a ordem que se impõe ... . Um abraço .

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