quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Falar (mal) de política!

 


Vem de longe o hábito de dizermos mal da política e dos políticos que nos governam. Sempre haverá quem discorde das políticas seguidas, mas há alturas em que os políticos são de qualidade tão baixa que o POVO não consegue ficar calado. Aconteceu na mudanças da Monarquia para a República, situação que só foi corrigida com a subida do Salazar ao poder. Foram os anos passando e as coisas piorando até que foi preciso um 25 de Abril para pôr cobro ao descalabro.

Este novo período da nossa História, de 1974 até hoje, começou a entrar pelo cano, de novo, e alguém ou alguma coisa terá que acontecer para mudar este estado de coisas. Nos tempos da Monarquia, os nobres viviam num constante forrobodó, enquanto o Povo penava numa infinita miséria. Actualmente, vivemos o tempo do Socialismo, trazido de França pelo Dr, Mário (Bochechas) Soares, em que a classe governante nos esmifra com impostos que depois gasta e rouba da maneira mais escandalosa, deixando os pobres a morrer à míngua e os remediados enterrados em dívidas e créditos que não conseguem pagar de forma nenhuma.

Não respeitar a regra de aumentar os salários (obrigatoriamente para públicos e privados) pelo valor da inflação, de modo a manter o poder de compra é um crime que merece castigo. Deixar os bancos em roda livre, cobrando os juros que mais lhe convêm e não pagando na mesma moeda a quem lhes confia as suas economias é outro caso que atesta bem a capacidade de desgovernar o país. Um terceiro caso que merece todas as críticas é o preço da habitação. Pagar uma renda de casa maior que o salário mínimo, onde está encostada uma grande maioria dos nossos trabalhadores, é de bradar aos céus. E isso só se resolve com uma legislação apertada que não prejudique os senhorios, mas não caia também sobre os arrendatários. Uns 30% do rendimento líquido do agregado deveria ser o máximo exigível às famílias para pagar a renda e quem caísse fora desses parâmetros teria que entrar num confronto entre senhorio e inquilino para ver quem estava a proceder mal.

Esta greve dos professores é um bom exemplo de como o nosso país vai à deriva, parece a Jangada de Pedra do Saramago. Há professores "estacionados" na mesma posição e salário, há anos, e há novos professores recém-admitidos que lhes passam por cima sem que haja a menor explicação para tal incongruência. E já nem falo do meu caso particular que me reformei em 2001 e recebo, hoje, menos 200€ do que a reforma que me foi atribuída nessa altura. Quanto subiu o custo de vida nestes últimos 22 anos?

Rua com o Socialismo, venha outra política que corrija o que está mal neste país !!!

4 comentários:

  1. Afinal, o direito a uma habitação condigna está consagrado na nosa Constituição!

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  2. Aplaudo de pé este texto e subscrevo cada palavra.
    Concordo com o seu comentário. Esse é de facto um Direito consagrado na Constituição da República Portuguesa de 1976 e em vigor até aos dias de hoje. Esquecemo-nos é que quando foi redigida pela Assembleia Constituinte, todos os políticos estavam imbuídos das melhores intenções daquilo que mais favorecesse o Povo, tão esmifrado até então.
    Os anos foram passando, na conversa de TODOS eles, a boa intenção continua, mas na prática houve, há e continua a haver, um regresso ao passado distante. É como diz, é preciso que haja uma nova reviravolta neste estado de coisas, que em nada prestigia e enobrece o Nobre Povo desta Nação Valente e Imortal!!!

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  3. Bom dia
    Eu estou perfeitamente de acordo com o que acaba de escrever pois também eu não percebi porque fui reformado no ano 2022 e não tive direito a aumento da minha pobre pensão dos tais 4.8%.
    No entanto também não vejo qual será a nova política que possa mudar para melhor este nosso sistema .

    JR

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    1. Discordo totalmente da versao que o aumento dos salarios compensarei a inflaçao !
      Nom de Dieu , se o valor da produçao aumenta, os produtos terao que ser vendidos mais caros .
      Os xuxalistas em vez de chuparem a nossa massa em impostos , deviam de controlar todos os fournissseus de service e nao os deixarem obter lucros monumentais e acabar com os intermediarios ex : os pescadores recebem uma miseria e no mercado pagamos um preço exorbitante !

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