quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Eu pergunto!

 


Alguém sabe como acabou aquela história dos lucros excessivos das grandes empresas portuguesas?

Na altura falou-se nas empresas de energia, como a EDP ou a GALP e nas grandes superfícies de distribuição, como o Continente, Pingo Doce ou Pão de Açúcar. Mas nunca falaram nos Bancos e para mim os lucros desses exploradores foram os maiores e mais criticáveis de todos. A começar pela CGD que é o banco do (nosso) povo e foi dos que mais ganhou. E os ganhos foram entregues ao Ministro das Finanças para ter ainda mais dinheiro para fazer a festa do Socialismo.

Um governo que governa de facto, não deixa isso acontecer. E se acontecer, por qualquer razão inesperada, como foi o caso, em 2022, por mor da galopante inflação, corrige com impostos especiais a aplicar sobre esses ganhos de usura. Repararam bem no substantivo que eu utilizei? Usura é crime proibido por lei e quem o comete deve ser punido.

Alguém me sabe dizer o que fizeram os nossos governantes a esse respeito? E a oposição, no Parlamento, entretida com os casos e casinhos das demissões no governo, nunca mais se lembrou disso. Ou pior, fizeram vista grossa para proteger os padrinhos que os mantêm lá, na gamela de S. Bento.

O pobre do S. Bento nasceu rico, viveu como pobre, fundou a Ordem Beneditina e não merecia ter esta corja de interesseiros a viver no palácio a que emprestou o seu nome!

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P.S. - Esqueci-me de falar na vitória do Benfica, mas assisti ao jogo e gostei, especialmente, da segunda parte, em que foram marcados os dois golos que deram origem à festa dos benfiquistas na Bélgica.

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