quarta-feira, 18 de novembro de 2020

A política, os números e a fruta!


 Eu gosto muito de fruta, como (quase) qualquer uma sem hesitar. Mas há quem não goste e prefira outras coisas em que meter o dente. Por exemplo, no Porto a palavra fruta tem outro significado e faz arregalar os olhos a quem a ouve. Para mim uma maçã é tudo, mas não recuso uma pera, um pêssego ou uma laranja, o que vier leva dentada!

Vem esta conversa a propósito do número 240 que o governo decidiu adoptar como indicador máximo de doentes (covid-19) por 100 mil habitantes para indicar quais os concelhos de risco. E porque não 250? E para complicar mais as contas de quem não é um barra em matemática, quer dividir o país em 3 grupos, em que 1X240 é o melhor/menos infectado, 2X240=480 é o médio e 2X480=960 é o pior de todos, cheio de gente contaminada. Sabendo que há concelhos com mais de 3.000 infectados, estes números são uma perfeita anedota.

Tal como na fruta, cada um escolhe o que quer, eu optaria pelo número 250 cujo dobro é 500 e a dobrar dá 1.000. Muitíssimo mais fácil para fazer contas de cabeça. O que equivaleria a 0,25 por cem ou 2,5 por mil habitantes, o que corresponderia a 25 por cada 10 mil habitantes. Por exemplo, a Póvoa tem 6 vezes essa população, ou seja, 6X25=150 que seria o número máximo de doentes para der retirado do mapa vermelho do António Costa. Por azar meu e dos meus conterrâneos, na última contagem oficial foram contabilizados 1500 ( 10 vezes o máximo permitido) e com os novos casos no balneário do Varzim já deve ir a chegar aos 1.600.

E quanto aos grupos, eu aconselharia 4, sendo a primeiro de 0 a 500, o segundo de 501 a 1000, o terceiro de 1001 a 2000 e o quarto acima desse número. Isso tornaria mais fácil a catalogação e daria um mapa com mais cores, muito mais apelativo para a D. Graça Freitas nos mostrar nas suas "chatérrimas" conferências de imprensa.

Mas é como eu digo, quando alguém estende a mão para a fruteira, tanto pode apanhar uma pera como uma toranja e o gosto é muito diferente. O Costa escolheu o 240 e eu não estou de acordo com ele. Que podemos fazer para aplanar (não a curva) as nossas divergências?

6 comentários:

  1. Gosto de toda a qualidade de gruta. Para comer antes das refeições. Quanto à política desses numeros. Eu acho que as medidas de prevenção devem ser aplicadas a todo o país?

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  2. Eu sou muito esquisita com a fruta. Melão, melancia, nêsperas, romãs e mangas, são todas as frutas que gosto. Quanto às medidas de prevenção da doença compreendo que se não há casos ou existem meia dúzia deles em algumas localidades não se justifica as mesmas medidas das localidades que têm aos milhares.
    Abraço e saúde

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  3. Eu tbm gosto muito de fruta e como de qualquer cor . Mas infelizmente com a idade o apetite começa a faltar .
    Quanto ao calcul e divisao do nosso " javardo " vai muito bem com as apresentadoras : avozinha e marta timida .
    Agora compreendo porque houveram tantos incendios ; foi para a madeira nao ser tao cara e o preço dos caixoes acessiveis a todo o Mundo ... Divirtem-se e protejam-se .

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  4. Boa noite. Gosto de quase todas as frutas, menos figo, melão e jabutica. Proteção e todo cuidado nesse ano complicado.

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  5. Fruta?
    Marcha tudo!
    De preferência...já descascada...!!!!

    À bon entendeur...

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