quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Maldito esqueleto!

Em tempos, eu tive uma casa com uma garagem que tinha um portão de correr sobre um varão de ferro cravado no cimento do piso. Na parte superior tinha um sistema de roldanas que deslizavam sobre uma barra de ferro cravada no tecto. Para abrir empurrava-se o portão e ele ia girando para o lado até ficar encostado a um das paredes laterais. Imagino que conhecem isso e não vale a pena perder tempo com mais explicações.
O que importa aqui dizer é que tinha que andar sempre com uma vassourinha a varrer as areias e uma lata de óleo queimado a pincelar as roldanas e o varão, senão não havia quem fosse capaz de abrir e fechar o portão. Quando sentia que o portão deslizava mal e estava sem paciência para a devida manutenção, deixava o carro na rua e pronto, problema resolvido.
Estava aqui sentado a pensar na vida e nas dores que a tornam num inferno e lembrei-me desse velho portão que posso comparar ao meu esqueleto. Tenho que andar com ele sempre debaixo de olho, dar-lhe a manutenção necessária ou ele deixa-me ficar mal. Tem areia nas engrenagens, falta de óleo nas dobradiças e só anda quando quer. Ainda me lembro de comprar uma lata de "massa consistente" e encher as rodinhas do portão com aquilo e era vê-lo deslizar. Até com um dedo o conseguia empurrar.
Que pena não poder aplicar essa solução às minhas desgastadas articulações!


Outra coisa que me tem baratinado a cabeça é a altura do carro. Como diz o ditado, para baixo todos os santos ajudam, sentar-me é fácil. O problema é na hora de sair do banco e endireitar o esqueleto em cima das pernas. Uma pequena grua, montada no tejadilho do carro, talvez resolvesse a situação, mas como é uma solução difícil de levar à prática, estou a pensar investir neste carrinho que vêem na imagem. A posição de condução é bastante mais elevada e, na hora de sair do carro, é só girar o corpo e pôr os pés no chão.
Só tem um pequeno problema, não tenho coragem de gastar os 24 mil euros numa coisa a que vou dar tão pouca serventia. Analisando a questão do custo/benefício, o investimento não é aconselhável!

4 comentários:

  1. Esse teu portão faz-me lembrar o meu primeiro da minha garagem, ainda está guardado num armazém porque nunca o consegui vender de tão pesado que era, hoje tenho um basculante que é só carregar no botão dentro do carro para abrir ou fechar, quando está a chover é uma maravilha,quanto ao carro compra um eléctrico, mais alto e tens o problema resolvido só precisas programar os censores.

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  2. Fazes cada comparação,
    ao esqueleto bem entendo
    nessa garagem sem portão
    o teu carro estou a vendo!

    Bem estacionado,
    não em transgressão
    sem ser lubrificado
    bem funciona o portão!

    Da garagem estrela,
    de noite na rua ao luar
    o teu carro é uma beleza
    de dia ao sol mais brilhar!

    Sem dores continuação de boa semana.

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  3. Do portão já te livras-te ; quanto ao carro, faz como eu, compra um SUV, mas não dos que parecem ser, e verás que dá resultado, entras e sais sem esforçar a coluna e podes viajar comodamente . Há bastante tempo, tive oportunidade de te indicar um produto que, podendo não resolver o teu problema, não o deve agravar e, quem sabe, melhorar . Se não experimentaste, volto a indicá-lo : MANGUSTÃO + - líquido - que pode ser adquirido em ervanárias e algumas farmácias e, ainda, ArthroCURE - capsulas - Apartado 1010, 2676-801 Odivelas - Telefone 210333438 . Vá, experimenta ... Um abraço .

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  4. Tracinhos a mais e a menos, também acontecem e não vale a pena perder tempo com eles . Um abraço .

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