sábado, 18 de fevereiro de 2017

Tão diferentes, tão iguais!


Portugal e os Estados Unidos da América não podiam ser mais diferentes. Pelo tamanho, pela economia, pela população que albergam e também pelo seu modo de pensar. Mas há alguns pontos em que se assemelham, em primeiro lugar o tamanho da dívida pública, a nossa mais ou menos bem conhecida e a deles totalmente desconhecida. Nós matamos-nos a pensar num meio de a pagar, eles nem sequer pensam nisso, tal é a enormidade.
Mas há um segundo ponto em que, descobri agora, somos iguaizinhos, a maneira como a oposição lida com o governo instituído. Lá, o Trump foi eleito presidente mesmo tendo menos votos que o seu opositor. Cá, exactamente o mesmo, o nosso Primeiro Ministro não ganhou as eleições, mas é ele que, alegremente, vai tentando manter o país no rumo que todos pretendemos.
Em consequência disso, a oposição não consegue controlar a azia que sente por mais remédios que lhe aconselhem. Em Portugal, como todos temos vindo a assistir nos últimos dias, a oposição esqueceu-se definitivamente dos seus deveres para com quem os elegeu e dedicaram-se exclusivamente, ao bota-abaixo na tentativa de prejudicar o governo. Fazer cair um ministro e abalar a geringonça tornou-se a sua razão de viver. Eu sei e eles também o sabem muito bem que isso não vai resultar em nada positivo para o país. Em última análise vai fazer aumentar na opinião pública o conceito negativo que já tem da política e dos políticos. Mas nisso nem têm tempo para pensar, tal é a sanha contra este governo.
Por vezes, ponho-me a pensar se não haverá na lei portuguesa um artigo, pelo menos um parágrafo ou uma simples alínea que preveja uma condenação para quem actue deliberadamente em prejuízo do seu país. Os casos têm sido tantos, a começar na Procuradoria Geral da República ou no Banco de Portugal e acabando no governo que só estranho como podem passar incólumes no meio de tão grande tempestade. Neste caso particular da CGD é notório o prejuízo que está a causar à instituição a sanha com que o PSD e o CDS tentam denegrir a imagem do Ministro das Finanças, na tentaiva de o pôr fora do governo. Que ganharão eles com isso, pergunto eu.
Pensava voltar aos Estados Unidos para vos explicar o que a oposição tem feito para prejudicar o Trump, mas acho desnecessário, pois temos todos os canais de comunicação social saturados com notícias a esse respeito, dia a dia, hora a hora, minuto a minuto. Uma coisa nunca vista e cada vez me convenço mais que só conseguirão prejudicar o país e nunca tirar o presidente do seu poleiro.

4 comentários:

  1. Pois então seria dito e feito,
    se ainda lá estivessem as silvas,
    todo já tinham arranhado o governo
    davam as amoras a Candimba e a Cristas!

    Tudo farão para o conseguir,
    a raiva não os deixa sossegar
    nem acordados, nem a dormir
    vivos, eles nos querem esfolar!

    É grande a divida de Portugal,
    a dos Estados Unidos é enorme
    eles são os donos do mundo afinal
    o Trump, despreocupado dorme!

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  2. Em qualquer país democrático, (ou que pensa que é), Há governo e oposição, são sempre os mais fortes que sobem para o poleiro, os que ficam debaixo, queixam-se quando a merda lhe começa a cheirar mal nas ventas, por isso tentam roubar o lugar de cima, e quem limpa o galinheiro, só tem direito a se manifestar nas urnas de voto, por isso meus amigos, ao trabalho e vamos esperando a nossa vez.

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  3. Ainda por cima sem qualquer razão. Ora bem, admitindo que Centeno tenha mentido, porque carga de água se havia de demitir, se a sua antecessora Maria de Lourdes Albuquerque se fartou de mentir em vários casos, alguns provados, como por exemplo que não tinha sido informada sobre os swaps das empresas de transportes, e ficou provado que mentiu. Garantiu nunca ter tido qualquer contacto com os swaps quando trabalhava no IGCP, e também ficou provado que mentiu, afirmou em Portugal que os cortes nos salários e pensões eram temporários e veio a saber-se que ela garantiu aos seus amigos Schaueble e Djissolboem que seriam definitivos. E o Novo Banco? E o BANIF? Uma mentirosa compulsiva.
    E demitiu-se a D. Marilú? Ainda lá estava se não tivesse aparecido a Geringonça.
    Um abraço e bom fim de semana

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  4. Maria Luís Albuquerque era o que eu queria dizer.
    Abraço

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