sábado, 11 de junho de 2016

Naufrágios históricos!

Arre, porra!
Não há fome que não dê em fartura!
A segunda notícia que fala de um navio carregado de riquezas a caminho da Índia parece pouco credível, pois era para Lisboa que se carregavam riquezas de todo o mundo. Bem, cada um lá saberá o que escreve e porquê!


O Ministério do Património e Cultura de Omã anunciou esta segunda-feira a descoberta de um navio português naufragado numa ilha remota de Omã em 1503, que fazia a carreira da Índia e estava incluído na armada de Vasco da Gama.
O navio é, de acordo com aquela entidade, a mais antiga embarcação dos Descobrimentos Portugueses encontrada e cientificamente investigada por arqueólogos. Em comunicado, o ministério salientou que o navio português, incluído numa das armadas de Vasco da Gama com destino à Índia, naufragou em 1503 durante uma tempestade ao largo da ilha Al Hallaniyah, na região Dhofar, de Omã.
Os responsáveis do país informaram ainda que o local do naufrágio foi inicialmente descoberto em 1998 pela empresa britânica Blue Water Recoveries Ltd, no 500.º aniversário da descoberta de Vasco da Gama do caminho marítimo para a Índia. Contudo, o ministério só deu início ao levantamento arqueológico e à escavação em 2013, tendo sido desde então realizadas mais duas escavações em 2014 e 2015, com a recuperação de mais de 2800 artefactos.
A nau Esmeralda, de Vicente Sodré, só foi possível de localizar através da descoberta de artefactos como um disco importante de liga de cobre - com o brasão real português e uma esfera armilar - e um emblema pessoal de D. Manuel I. Foram também encontrados um sino de bronze - com uma inscrição que sugere que o navio data de 1498 -, cruzados de ouro cunhados em Lisboa entre 1495 e 1501 e uma moeda de prata rara - o Índio - que D. Manuel I terá mandado fazer especificamente para o comércio com a Índia.



“A extrema raridade do Índio (só se conhece um outro exemplar no mundo inteiro) é tal, que possui o estatuto lendário da moeda "perdida" ou "fantasma" de D. Manuel I”, adiantou o Ministério do Património e Cultura de Omã.
In Expresso, 2016-03-14


Há cerca de 500 anos, "O Bom Jesus" estava a caminho da Índia carregado de moedas e lingotes de ouro, estanho e marfim, mas terminou o percurso de forma abrupta, afundando-se na Namíbia. Agora, segundo a televisão norte-americana "Fox News", foi encontrado em Oranjemund, local que os navegantes de Portugal e Espanha designavam como "as portas do Inferno". O tesouro no seu interior está avaliado em 11 milhões de euros.
In Económico, 2016-06-09

6 comentários:

  1. Todos esses valores terão que regressar aos nossos museus do mar, se assim não for o pessoal da guarnição que naufragou, não vai gostar nada da brincadeira.

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  2. Nas Porta do Inferno,
    "O Bom Jesus" naufragou
    foi no fundo descoberto
    por que na água mergulhou.

    No fundo daquele mar,
    um tesouro com os tubarões
    alguém já estará a pensar
    em rapinar esses 11 milhões!

    Está boa essa do arre porra,
    a mula a dar coices na parede
    ó! Maria traz a candeia do azeite
    deixa ficar no fundo do pote a borra!

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  3. Corrijo: Portas, e não porta. Por quem, não por que!

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  4. O governo já disse que não quer nem um tostão... só visto!

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Pobres e mal agradecidos,
    chamem lá o Zé Pinóquio
    ele depressa lhes dá sumiços
    antes de acender um fósforo!

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