Como ando com falta de trabalho e necessitado de ganhar umas coroas, vou oferecer-me para escrever as memórias do Jorge Jesus. Assim como pagou 4 milhões por uma casa em Cascais, talvez se decida a gastar mais um milhão para ver o seu nome e os seus feitos preservados para a posteridade e a mim esse milhãozito dava-me um jeito que nem queiram saber.
E não seria um trabalho muito pesado, isso vos garanto. Ora vejam aqui um esboço:
- Até chegar ao Benfica a minha vida não tem muito que contar. No Benfica fiz um tremendo sucesso. Ganhei 3 campeonatos, uma ou duas Taças de Portugal - desculpem a imprecisão, mas a minha memória já não é o que era - e quase todas as edições da Taça da Liga (também chamada a Taça dos Pobres).
- Depois disso decidi trocar o Benfica pelo clube do meu coração e no primeiro mês em que o treinei, ganhei 3 vezes ao Benfica e uma delas por 3 bolas sem resposta. Sentia-me o melhor treinador do mundo, capaz de ganhar a Champions, coisa que fui gritando aos quatro ventos para ver se alguém acreditava em mim.
- Depois disso a minha sorte deu o badagaio e nunca mais ganhei nada. E nas vezes que ainda me deixam aparecer na televisão, eu falo o mais baixinho possível para ver se ninguém se lembra das minhas basofadas do início da época 2015/2016 a qual prometia levar-me aos píncaros da fama.
- Pobre de mim, se um dia me deixarem voltar ao Benfica, prometo ser mais modesto, mais humilde e com uma pontinha de sorte talvez ainda ganhe outros três campeonatos, antes de me reformar.
O Rio Ave, inundou!
ResponderEliminaro Estádio de Alvalade
a lagarto ia a fugir
a águia o apanhou
ainda não se sabe
qual será o último a rir?
Como Jesus, para mim só há um e já morreu há uns dois mil anos, dispenso a biografia desse falso profeta.
ResponderEliminarUm abraço e bom Carnaval