terça-feira, 8 de outubro de 2019

O Tejo, a falta de água e o nuclear!

O Tejo nasce em Espanha e chega a Portugal com pouca água. Ela faz-lhes falta e os espanholitos ficam-nos com ela. Há tratados internacionais que regulam essa matéria e causais mínimos que eles teriam que respeitar, mas ver a água a correr para Portugal, quando faz tanta falta e Espanha, deve provocar-lhes urticária e vai daí desviam-na para um qualquer canal, antes de chegar à fronteira entre os dois países (isto é o que contam as más,línguas) e deixam-nos à míngua.
Para piorar as coisas, existe a Central Nuclear de Almaraz, a poucos quilómetros da nossa fronteira e que também usa a água do Tejo para arrefecimento dos reactores atómicos. Gastam-nos a água e ainda estamos sujeitos a um derrame tóxico que pode chegar dali até Lisboa.
Essa central estava previsto ser desactivada no próximo ano, mas os donos daquela verdadeira mina de ouro não estiveram pelos ajustes e convenceram o governo espanhol a deixar o negócio continuar por mais uns anitos. Chegando a 2028 talvez voltem a Madrid e peçam mais 5 ou 10 anos para nos continuarem a infernizar a vida.


“Os trabalhos correspondentes à 25.ª recarga de combustível” vão permitir “iniciar um novo ciclo de operações”, segundo a nota de imprensa.
Os proprietários da central nuclear espanhola de Almaraz chegaram no início do corrente ano a um acordo com o Governo espanhol para continuar a atividade da central até 2028.
Segundo o compromisso, Almaraz continuaria a produzir energia elétrica por mais sete anos (2027) na unidade (reator) I da central e oito anos (2028) na II.
Para fazer esta recarga, a central vai receber a assistência adicional de 1.200 trabalhadores de 70 empresas de serviços que “receberam a formação adequada” para “evitar o erro humano na execução dos trabalhos programados”.
A operação de recarga terá uma duração de 34 dias nos quais serão realizadas “cerca de 10.200 atividades“, entre as quais está a “implementação de 33 modificações de desenho”, estando previstos trabalho nos sistemas primário e auxiliares, no turbo-grupo, em turbinas e bombas auxiliares e em sistemas de salvaguarda.

1 comentário:

  1. Destruições sem se ter tempo de as evitar,
    de que poderão surgir das suas invenções
    porque, todos só pensam no seu bem estar
    sem antes se tomarem as devidas precauções!

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