segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

A posição estratégica da Turquia!

 A minha publicação de ontem foi feita à pressa, apenas para não deixar sem publicação o segundo dia do ano. Hoje, venho completá.la com a ideia que tina em mente, ou seja, mostrar a importância da Turquia como fronteira ou barreira entre a Europa e a Ásia. O estreito do Bósforo que permite a ligação entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Negro está em solo turco e isso é o maior trunfo nas mãos de quem governa a Turquia.


A NATO e o seu tratado cobria apenas o Atlântico Norte, mas os Estados Unidos têm tentado esticá-lo a outras latitudes, como é o caso do Mar Negro e isso deixa o Putin fora de si. E com a Ucrânia a jogar no contra isso torna-se num problema de todo o tamanho, capaz de justificar a guerra entre os dois países.


O trânsito marítimo que passa pelo Bósforo é imenso e falou-se, em tempos, em instaurar um sistema de portagens a pagar por todos que usem o canal para pagar os custos do impacto ambiental causado. Não sei se alguma vez foi implementado ou não, mas concordo que seria plenamente justificado.


A Ponte Europa que liga a Ásia à Europa é um segundo ponto de grande interesse, pois sendo a Turquia a dona das amarrações, tanto a Oriente como a Ocidente, pode controlar facilmente quem passa de um continente para o outro. E com a diferença de cultura, religião e interesses políticos, a ponte é, verdadeiramente estratégica.


Para além desses pontos de interesse, a Turquia. ou melhor dizendo, Istambul tem um património histórico e monumental de se lhe tirar o chapéu. Mesquitas e Palácios que retratam a importância do Império Otomano que dominou a Europa Oriental, durante alguns séculos, seguindo os passos do Império Grego e do Romano.


E, por último, Istambul e toda a zona envolvente é um ponto turístico dos mais belos da Europa. E com a ponte que permite um saltinho à Ásia é uma espécie de dois em um, pode jantar na Ásia e ir dormir à Europa sem qualquer problema. E mesmo não tendo visitado nenhum dos muitos países do enorme continente, pode vangloriar-se de já ter estado na Ásia. Vão até lá, eu já fui!

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