terça-feira, 28 de maio de 2019

O segredo é a alma do negócio!

A divulgação pública do relatório preliminar da auditoria da EY à Caixa Geral de Depósitos (CGD)veio aumentar as preocupações dos banqueiros e supervisor relativamente à designada “lei da lista dos grandes devedores” que irá estar no centro da discussão política esta terça-feira.
Ferro Rodrigues reúne pela manhã, às 10h30, com a mesa da Assembleia da República para discutir o destino a dar ao “relatório extraordinário” entregue na semana passada pelo Banco de Portugal e que contém informação sensível sobre os grandes devedores em situação de incumprimento junto dos bancos que receberam fundos públicos nos últimos 12 anos.

Onde há 6 mulheres, não há segredo nenhum

Espero que a informação sirva para alguma coisa e não apenas para justificar mais uns milhões perdidos a favor de qualquer investidor mal preparado a quem os amigos da política ajudaram a ir buscar à CGD ou outro banco sujeito ao mesmo risco.
Uma coisa que me parece curta é a pena para quem prevaricar. Se o segredo puder valer muito dinheiro (e nestas coisas há sempre muito dinheiro envolvido), talvez valha a pena passar um ano à sombra, ou pagar os 240 dias de multa que é uma ninharia.
Espero que o socialista Ferro seja tão bom a defender essa lista, como o Ferro que joga no meu clube a defender a área encarnada. Isto até Outubro, pois após essa data outro Presidente da Assembleia será escolhido e este (muito secretamente) já pode ir bufar a informação aos ouvidos de um qualquer amigalhaço que o ajude a melhorar a reforma a que já tem direito.
Isto é só má-língua, façam de conta que eu não disse nada! 

2 comentários:

  1. Manter em segredo os devedores que a arruínam o país não acho que seja boa ideia. Devem ser denunciados à opinião pública e, se possível corridos daqui para fora antes que seja tarde de mais. O pais precisa de investidores e não de devedores. E mais não disse!

    Continuação de boa semana, com as coisas boa que a vida tem!

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  2. Mais do que revelar-lhes o nome deviam é ir todos presos.
    Abraço

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